terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Por uma vida melhor





Todo mundo concorda que uma alimentação saudável é fundamental para o desenvolvimento das crianças, não é mesmo? Acontece que, curiosamente, quando entramos na vida adulta, muitas vezes nos esquecemos disso. Alimentação equilibrada é sinônimo de vida saudável, e é essencial que esse preceito básico nos acompanhe sempre.
Encantados pelas “delícias” da fast-food – o mundo das guloseimas cheias de açúcar, da gordura animal, dos embutidos e enlatados – e pressionados pelo estresse do dia a dia, nossa tendência é deixar de lado a alimentação saudável. O curioso é que todo mundo também sabe que comer mal é um fator de risco dos mais importantes para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. O que pouca gente sabe, porém, é que a alimentação também tem muito a ver com câncer. Mais um ótimo motivo, portanto, para entrar na linha.
Pior ainda quando a má alimentação vem acompanhada, como é muito comum, de sedentarismo e excesso de peso. Pelo menos 20% dos casos de câncer de pulmão, 33% dos de câncer de mama e 66% dos de câncer no útero poderiam ser evitados através de uma dieta adequada, aliada a uma atividade física regular e a manutenção do peso saudável, afirma estudo do Fundo Mundial para Pesquisa em Câncer.
Diversos estudos realizados nos últimos 30 anos comprovam essa relação, segundo o nutricionista Fábio da Silva Gomes, nutricionista. “A produção científica nessa área é imensa e incontestável, mas ainda pouco divulgada”, ele afirma.

Alimentação correta

Somente sobre frutas e legumes, explica Gomes, há mais de 300 estudos mostrando que esses alimentos protegem contra diversos tipos de câncer. “O câncer aparece como resultado de uma agressão ao organismo, de fatores que o agridem durante muito tempo, muitas vezes pela vida toda”, diz o nutricionista.
Os alimentos vegetais, com seu baixo teor de carboidratos (exceto nos tubérculos, como batata e mandioca), suas proteínas, fibras, vitaminas e minerais, protegem as células contra estímulos nocivos. O pesquisador reconhece que os agrotóxicos contidos nesses alimentos são um problema, mas, como os produtos orgânicos ainda são poucos e mais caros, ainda é mais vantajoso consumir legumes e verduras dessa forma (sempre bem lavados, óbvio) do que não consumi-los. “É claro que seria melhor procurar as hortaliças livres desses resíduos, até porque, se não houver maior demanda, elas nunca vão baratear”, argumenta Gomes.

Os vilões

No que diz respeito ao excesso de carboidratos, a maior preocupação dos especialistas é a obesidade. Alimentos muito energéticos, como biscoitos, massas, bebidas açucaradas e todo tipo de fast-food favorecem o ganho de peso, que por sua vez aumenta o risco de câncer. Isso porque o tecido gorduroso também funciona como uma glândula, e o excesso de gordura corporal estimula a produção de certos hormônios e processos inflamatórios que podem dar origem a tumores. Nesse caso se encaixa uma parte significativa dos tumores de mama, que são hormoniodependentes, explica Gomes.
Outro alimento que aparece como vilão entre os fatores de risco para o câncer é a carne vermelha, principalmente a processada e salgada (embutidos e defumados), porque contém nitritos e nitratos, que podem dar origem a compostos com potencial cancerígeno. (Além disso, o sal em excesso pode causar danos às mucosas.).
“A carne deve ser considerada apenas como uma guarnição, e não a parte central da dieta de uma pessoa”, disse John Potter, chefe da equipe responsável do Fundo Mundial para Pesquisa em Câncer. Segundo o nutricionista do Inca, o ideal é limitar o consumo a no máximo 500 gramas por semana, o equivalente a três bifes. E a forma de preparar a carne também é importante. “Melhor se for cozida ou ensopada, em vez de assada ou frita”, diz. O churrasco deve ser evitado, porque o carvão e a fumaça contêm alcatrão, por exemplo, entre outras substâncias que aumentam o risco de câncer.

Na medida certa

Grãos e cereais, que já fazem parte do estilo de vida saudável, são, de fato, muito indicados e podem ser consumidos à vontade. Gomes apenas chama atenção para os cuidados na sua conservação. A umidade favorece o crescimento de fungos, que produzem substâncias que podem causar diversas doenças.
O importante é não exagerar em nada e comer sempre de forma equilibrada. Independentemente do peso e dos regimes que você faça, uma dieta balanceada pode ajudar muito na prevenção de várias doenças. Portanto, fique atenta e cuide-se!

Fonte:  Mulher Consciente

Para o corpo e para a mente






Todos sabem dos benefícios que a atividade física traz para a saúde de forma geral. O sedentarismo é um grande inimigo das mulheres, em especial daquelas que estão acima do peso. Sentir-se bem é a ordem do dia, portanto, uma mudança de hábito pode melhorar muito a sua qualidade de vida
Fazer exercícios, mesmo os mais simples, pode colaborar muito para que você tenha uma vida mais saudável. Além de melhorar a função cardiovascular, essa prática oferece grande auxílio para o corpo e a mente. “A atividade física ajuda na queima de calorias, facilitando a manutenção e redução do peso, aumenta as endorfinas circulantes, melhorando o humor e também a autoestima”, explica Maria do Socorro Maciel, mastologista do Hospital A.C.Camargo, em São Paulo. “Na menopausa, ajuda a evitar ou até melhorar a densidade óssea, reduzindo as fraturas patológicas que diminuem a qualidade de vida das mulheres”, esclarece.
Para as pacientes de câncer de mama, a prática de exercícios orientada pelo fisioterapeuta ou pelo médico é fundamental antes, durante e após o procedimento cirúrgico e o tratamento, como explica a diretora da Fisioterapia do Hospital A.C.Camargo, Celena Freire Friedrich. “A atuação do fisioterapeuta deve se iniciar no pré-operatório, objetivando conhecer as principais alterações préexistentes e identificar os possíveis fatores de risco para complicações pós-operatórias, conscientizando a paciente da importância dos procedimentos fisioterapêuticos.”
Recuperando movimento e autoestima

Mas o que pode ser feito? Após a cirurgia, o fisioterapeuta acompanha e indica o que e como fazer. “Durante o período de internação pós-operatória, as pacientes realizam exercícios ativos assistidos ou ativos livres, respeitando sempre o limite de amplitude articular de 90° do lado operado”, explica Celena. “Pacientes submetidas a esvaziamento axilar recebem orientações em relação aos cuidados com o membro superior do lado operado”, complementa.

No período de tratamento, a paciente pode e deve se exercitar para recuperar os movimentos normais, mas sempre respeitando os próprios limites. “É necessário que entendam a importância e o benefício dos exercícios para a manutenção da flexibilidade e da força muscular, bem como a da função do aparelho locomotor e da manutenção do condicionamento cardiovascular e respiratório”, alerta a fisioterapeuta. “Após o tratamento, a realização de atividade física promove o restabelecimento da função do membro e desperta na mulher o sentimento de independência, além de estimular sua percepção em relação à importância da qualidade de vida no processo de tratamento do câncer de mama”, conclui Celena Freire Friedrich.
Exercícios durante o tratamento

Para esclarecer o que pode ser feito em cada fase do tratamento, a mastologista Maria do Socorro Maciel orienta:

1. Exames pré-operatórios (estadiamento): a paciente que está se preparando para a cirurgia deve procurar manter sua vida como antes, respeitando suas limitações (tempo, estresse, expectativas e mudanças). Exercícios aeróbicos ou outros podem ser mantidos;
2. Pós-operatório (dependendo do tratamento cirúrgico): geralmente nesse período é solicitado que não se faça esforços físicos, no caso de a pessoa ter sido submetida a tratamento conservador, ou não, seguido de reconstrução mamária. A fisioterapeuta orienta os movimentos com os braços e, nos casos em que a cirurgia foi mais conservadora, sugere-se alongamentos (se a cirurgia estiver sem qualquer complicação), evitando sol, mar e piscina;
3. Durante a quimioterapia (período em que a paciente apresenta queda de imunidade): recomenda-se evitar aglomerações, piscina ou mar, mas, dependendo da sua disposição, efetuar esteira ou caminhadas leves, mas não priorizar a atividade nesse período;
4. Durante a radioterapia (evitar tomar sol ou banho de mar e piscina): nessa fase, a paciente pode sentir sonolência e perda de suas energias, logo é importante respeitar o seu corpo;
5. Após todos os tratamentos citados, procurar voltar à vida normal. Caminhada, ioga, musculação, natação, pilates… O importante é tentar se sentir bem, incentivando exercícios aeróbicos.
Portanto, converse com o seu médico, mas saiba que, para cada fase, há uma possibilidade de se exercitar. É importante para sua recuperação e autoestima. Isso vai possibilitar uma vida melhor e mais saudável.

Fonte:  Mulher Consciente

domingo, 29 de dezembro de 2013

Prevenção ao Câncer Bucal






Estima-se 14.170 novos casos de câncer na boca para este ano. Diante de alguma lesão na língua que não cicatrize em um prazo máximo de 15 dias, deve-se procurar um profissional de saúde (médico ou dentista) para a realização do exame completo da boca. A visita periódica ao dentista favorece o diagnóstico precoce do câncer de boca, porque é possível identificar lesões suspeitas.

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara aprovou projeto que criou a Semana Nacional de Prevenção do Câncer Bucal. O evento será celebrado todos os anos na primeira semana de novembro. As informações são da Agência Câmara.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2012 ocorreram 14.170 casos novos, sendo 9.990 em homens e em 4.180 mulheres. Vale ressaltar que é um número crescente e com alto índice de letalidade, “visto que dados de 2010, apontam 4.891 mortes, 3.882 de homens e 1.009 de mulheres”.

É um grave problema de saúde pública, que poderia ser evitado, em grande parte, com estímulos para se evitar o fumo e o álcool, com iniciativas de promover a higiene bucal, cuidar dos dentes e fazer uma consulta odontológica de controle a cada ano. “Outra recomendação que o Inca faz é ter uma dieta saudável, rica em vegetais e frutas. Para os casos de câncer de lábio, deve-se evitar a exposição ao sol sem proteção.”

Auto-exame

O presidente da Frente Parlamentar da Saúde, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), que também é médico, alerta que o câncer de boca é um dos cinco tipos mais comuns da doença. “De repente, uma feridinha na boca, que a pessoa não dá bola, cicatriza, volta de novo. De repente, uma lesão lá no fundo, quase entrando na garganta, a pessoa não sabe, acha que é normal. Nós falamos muito em câncer de próstata, de mama, de intestino, de pele, que mata muito, e nos esquecemos, não falamos de câncer de boca.”
O dentista Wesley Borba, da diretoria-executiva da Associação Brasileira de Odontologia, fala da importância de conscientizar as pessoas sobre a prevenção do câncer de boca. Ele explica ainda como se faz o auto-exame.

“Qualquer coisa que foge à normalidade deve ser pesquisada. O paciente, em frente a um espelho, deve examinar bochechas, lábios e língua. Colocar a língua para fora, puxa para um lado, para outro, verificar se tem manchas brancas ou escuras, verificar se há feridas que não cicatrizam. Qualquer ferida que passe de 7 a 21 dias e não houve cicatrização, deve ser pesquisada. O paciente deve procurar o cirurgião dentista para que ele faça uma avaliação sobre a necessidade de um tratamento mais radical, de remover essa lesão.”
Wesley Borba disse que o fumo e o uso frequente de álcool, além de fatores genéticos, são as principais causas do câncer bucal, que atinge 10 mil homens e 3 mil mulheres, em média, no Brasil.


O projeto que criou a semana de prevenção à doença estabelece também o estímulo a ações preventivas e campanhas educativas; a promoção de debates sobre o tema e a difusão dos avanços técnico-científicos relacionados ao câncer bucal.

Fonte:  Diário do Sudeste


O que é Oncofertilidade?





O que é Oncofertilidade?

Oncofertilidade é a mais nova subespecialidade médica que cuida da fertilidade dos pacientes que são acometidos por um câncer. Como estes pacientes são tratados com cirurgia, radioterapia e/ou quimioterapia, a sua fertilidade pode ser alterada, levando a quadros de sub-fertilidade ou infertilidade que podem ser transitórios ou permanentes.
O melhor momento para cuidar da fertilidade destes pacientes é atuando antes de iniciar o tratamento oncológico, através do congelamento de espermatozóides, oócitos ou embriões. 

Tratamentos

Antes de mais nada, enfatizamos que cuidar da fertilidade não é prejudicar e nem retardar o tratamento do câncer, mas sim permitir que, uma vez curado do câncer, a sua fertilidade seja restaurada e a qualidade de vida seja a melhor possível.
Preferencialmente a preservação da fertilidade deve ser realizada antes de se iniciar o tratamento específico para o câncer. Entretanto o tratamento deve ser individualizado, considerando: a idade, o tipo de câncer e o esquema terapêutico.

Para aqueles pacientes que já se submeteram aos tratamentos para o câncer ou estão na vigência dos mesmos e desejam ter filhos, é indicada uma avaliação pelo especialista em oncofertilidade que dará as orientacões adequadas.



O tipo de tratamento oncológico prescrito (radioterapia, cirurgia e/ou quimioterapia), dose e número de ciclos, bem como a quantidade de radioterapia a ser aplicada, influenciarão na estratégia para cuidar da sua fertilidade.
Os tratamentos indicados nestes casos são:
  • Congelamento de Espermatozóides;
  • Congelamento de Oócitos;
  • Congelamento de Embriões;
  • Congelamento de Tecido Ovariano;
  • Congelamento de Tecido Testicular.

Como a Quimioterapia pode afetar a fertilidade?

Homens
:

  • Algumas drogas podem levar a ausência total de espermatozóides, podendo ser transitória ou permanente;
  • Algumas drogas podem levar a anormalidades genéticas dos espermatozóides (index de fragmentação de DNA espermático elevado) – o que pode impedir a formação do embrião e/ou a fixação do mesmo no útero, bem como aumentar a chance de abortos prematuros.
Mulheres:
  • Algumas drogas podem levar a falência ovariana prematura ou menopausa precoce (que também pode ocorrer em jovens meninas).

Como a Radioterapia pode afetar a fertilidade?

Homens:
  • A radioterapia pode afetar a formação de espermatozóides diminuindo o número deles no ejaculado. Este efeito colateral pode persistir por até 5 anos após o término do tratamento até que retorne aos valores de pré-tratamento.
Mulheres:
  • A radioterapia pode causar dano irreversível nos ovários, seguidos de falência ovariana.
  • A radioterapia pode diminuir o volume da cavidade uterina bem como o fluxo sanguíneo, o que poderia explicar os abortos neste grupo de pacientes.
Por que conhecer a Oncofertilidade?
  • Para entender como a radioterapia, quimioterapia e ou cirurgias para tratar o câncer podem prejudicar sua fertilidade;
  • Para entender como podemos cuidar e preservar a fertilidade antes de iniciar os tratamentos específicos para o câncer;
  • Para entender como o processo de depressão que afeta estes pacientes com diagnóstico de câncer pode prejudicar o raciocínio lógico (eu vou curar a doença / tenho que ter qualidade de vida após / vou poder ter filhos);
  • Para entender que todo o processo não vai retardar ou interferir no tratamento específico do câncer;
  • Para entender como as técnicas de reprodução assistida podem auxiliar estas pessoas a terem filhos no futuro;
  • Para entender como, mesmo após ter um câncer e tratá-lo, a pessoa pode realizar o mais belo dos sonhos que é ter um filho.
Como preservar a fertilidade?

Existem cuidados básicos que podem auxiliar a preservação da sua fertilidade:
  • Reduzir stress;
  • Perder peso;
  • Exercício físico adequado;
  • Parar de fumar;
  • Nao usar drogas.

Fonte:  Insemine


Vacina contra câncer apresenta resultados positivos em 90% dos pacientes





Teste de imunoterapia que usou a bacteria 'Streptococcus pyogenes' para estimular a defesa do organismo encolheu os tumores em 70% dos casos; em outros 20%, a doença entrou em remissão. 

Por volta de 1890, o médico William Coley buscou em bactérias a forma enfrentar este mal. Ele infectou um de seus pacientes com o Streptococcus pyogenes, a bactéria que causa a doença escarlatina, e em questão de semanas, o doente teve uma recuperação significativa. Coley então começou a usar micro-organismos mortos para tornar o tratamento mais seguro e acrescentou mais um tipo de bactéria ao composto. O trabalho bem sucedido do médico - que pelos relatos conseguiu tratar centenas de pessoas, mas cuja história tinha caído no esquecimento - foi resgatada por pesquisadores da empresa canadense MBVax Bioscience.
A nova versão de vacina desenvolvida pela MBVax contém a mesma S. pyogenes e outra bactéria chamada Serratia marcescens, que contém um pigmento estimulante do sistema imunológico conhecido como prodigiosina. Desta forma, as cepas de bactérias mortas pelo calor ativam esse sistema para que ele lute contra o tumor.
Entre 2007 e 2012, a empresa vacinou cerca de 70 pessoas em estágio avançado de câncer, incluindo pacientes com melanoma (pele), linfoma (sistema linfático) e tumores malignos de mama, próstata e ovário. Os tumores encolheram em 70% dos pacientes, e 20% entraram em remissão.
Tecnologias de ponta contra o câncer
Diversos grupos de pesquisa ao redor do mundo vêm desenvolvendo vacinas a partir de bactérias combinadas. E enquanto alguns pesquisadores buscam métodos de séculos passados, outros lançam mão das mais novas tecnologias disponíveis.
Uma pesquisa das universidades de Stanford, Califórnia e Massachusetts consegue gravar imagens da resposta do sistema imunológico ao câncer de pulmão num camundongo. Com isso, eles conseguem ver tanto como o tumor cresce ou encolhe quanto os detalhes de como e por que isto acontece. Antes disso, os pesquisadores não conseguiam ver o que de fato ocorria no corpo, então eles eram incapazes de identificar por que algumas terapias não funcionavam.
- Nós víamos várias imunoterapias falharem porque éramos cegos - afirmou à “Nature” Christopher Contag, imunologista da Universidade de Stanford, em Palo Alto.
Nos últimos dez anos, cientistas também têm observado células imunológicas e cancerosas utilizando sofisticadas tecnologias de microscopia. Eles aprenderam que as experiências em culturas de laboratório nem sempre conseguem imitar o que ocorreria no corpo.
Um trabalho do Instituto Pasteur, em Paris, conseguiu observar as interações das células tumorais e imunológicas em animais vivos a partir de imagens de um microscópio multifotônico. O alcance deste equipamento é oito vezes maior do que os microscópios usuais.
Duas outras pesquisas (das universidades de Manchester, nos EUA, e Sidnei, na Austrália) usam microscópios com lasers infravermelhos. Com imagens de super resolução, eles detectam as moléculas no momento de contato das células imunológicas e dos tumores.
- Queremos ver onde cada proteína está na superfície destas células, uma informação essencial para a compreensão do que ocorre a nível celular e que determina o prognóstico de um paciente com câncer - explica Daniel Davis, de Manchester.



Fonte:  O GLOBO/Saúde




sábado, 28 de dezembro de 2013

Cuba apresentará tratamento sem efeitos colaterais contra câncer



O grupo empresarial cubano Labiofam anunciou que trabalha em "novos peptídeos antitumorais" que podem revolucionar os tratamentos tradicionais contra o câncer, e convocou um simpósio em setembro para "compartilhar" seus resultados e tentar "acelerar" o desenvolvimento do produto.

O diretor-geral do Labiofam, José Antonio Fraga, afirmou em entrevista coletiva em Havana que após 14 anos de pesquisas e estudos pré-clínicos o grupo concluiu que o efeito desses peptídeos (um tipo de molécula) obtidos por via biotecnológica "supera amplamente os produtos que existem hoje no mercado internacional".

A empresa diz ter resultados sobre o impacto de peptídeos para tratar o câncer em crianças como o glioma e os tumores cerebrais e do sistema nervoso central, assim como os cânceres de origem epitelial em adultos.

Em particular, o Labiofam destaca o desenvolvimento do peptídeo "RjLB-14", com "resultados impactantes" nos mecanismos de morte celular, já que só atua sobre as células malignas "sem efeitos colaterais", o que permitiria substituir o uso de citostáticos nos tratamentos.

Fraga explicou que nos estudos pré-clínicos realizados com ratos o uso desse produto foi "surpreendente", já que em nove dias de tratamento foi constatada uma redução de 90% do tumor, e em alguns casos o seu desaparecimento.

O diretor disse que não se trata de criar "falsas expectativas e informar algo que não está concluído" porque "os resultados pré-clínicos já fornecem evidências suficientes para comprovar e reafirmar a efetividade do tratamento em células humanas".

Segundo ele, o trabalho está na fase de pesquisa de toxicologia para se chegar ao produto final e solicitar em 2014 a realização de um teste clínico em humanos.

"Mas por que não acelerar, por que não trabalhar, por que não nos unirmos nesse trabalho?", questionou Fraga, ao anunciar a convocação do Labiofam para um simpósio internacional que acontecerá em Havana entre 18 e 20 de setembro.

O objetivo do Labiofam nesse evento será "compartilhar" e "multiplicar" seus resultados para "acelerar" o desenvolvimento de um produto que possa fazer frente ao problema das doenças oncológicas a nível mundial.

Nos últimos anos, os laboratórios do Labiofam trabalharam em outros projetos de tratamento contra o câncer a partir das propriedades do veneno de um escorpião cubano.

Atualmente, comercializam um produto homeopático chamado "Vidatox" que serve como complemento para tratar sintomas provocados pelos efeitos do câncer, além de aliviar a dor.

Em 2012, o câncer foi, pela primeira vez, a principal causa de morte em Cuba, responsável por 25% dos óbitos, superando doenças do coração e cerebrovasculares.
 Fonte: Uol


terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Estudo relaciona caminhada diária à diminuição do risco de câncer de mama




Pela primeira vez, uma pesquisa consegue relacionar a atividade de caminhar à diminuição do risco de câncer de mama. Segundo o levantamento, as integrantes do estudo que caminhavam pelo menos 7 horas por semana tiveram índices mais expressivos na diminuição da doença. A pequisa acompanhou 73 mil mulheres com idades entre 50 e 74 através da American Cancer Society, entre 1992 e 1993.

Todas as participantes foram incentivadas a preencher questionários sobre o tempo que elas usavam para a prática de atividades como caminhada, natação e aeróbica e quanto tempo elas gastaram sentadas assistindo televisão ou lendo. Elas completaram os mesmos questionários em intervalos de dois anos entre 1997 e 2009. 47% das entrevistadas disseram que a caminhada foi a única atividade recreativa.

Os resultados mostraram que as mulheres que afirmaram andar pelo menos sete horas por semana tiveram um risco 14% menor de câncer de mama em comparação com aquelas que caminharam três ou menos horas por semana. Segundo a líder do estudo, Alpa Patel, da American Cancer Society, levando em consideração que mais de 60% das mulheres que participaram da pesquisa relataram realizar caminhadas diárias, promover este tipo de atividade como uma forma saudável de lazer pode ser um instrumento eficaz na estratégia para aumentar a atividade física entre as mulheres na pós-menopausa.

"Para nós, foi importante descobrir que apenas uma caminhada de uma hora, sem qualquer outra atividade recreativa, já foi o bastante para diminuir o risco de câncer nestas mulheres," disse Patel. Ele afirmou ainda que "os grupos que praticaram atividades físicas mais "pesadas" alcançou redução ainda maior no risco de desenvolver a doença."

A baronesa Delyth Morgan, diretora da campanha contra o câncer de mama no Reino Unido, afirma que o estudo mostra, mais uma vez, que escolhas de estilo de vida podem desempenhar um papel definitivo no aumento ou diminuição do risco de câncer de mama. Mesmo pequenas mudanças incorporadas à atividade normal podem fazer diferença e que a melhor arma para vencer o câncer de mama é a capacidade de impedir que ele ocorra em primeiro lugar. O desafio agora é como transformar essas descobertas em ação e identificar outras mudanças de estilo de vida sustentável que nos ajudarão a prevenir a doença. 

Fonte:  Artigo produzido pela equipe do portal Isaúde.net 



Falta de exposição ao sol pode ocasionar diversos tipos de câncer





Especialista afirma que banho de sol diário evita carência de vitamina D, a vitamina do sol. Carência de vitamina D vem sendo associada ao câncer de mama, de próstata e de intestino grosso.

Quando a radiação solar atinge a pele ela estimula a produção de vitamina D e esta vitamina ajuda na absorção do cálcio, por isso, fortalece os ossos.
Será que existe um lugar melhor que o Brasil para fazer contato com a natureza? Que imensidão de praias no nosso litoral!
E quanto verde, hein? Somos o segundo país do planeta em extensão de florestas. Só perdemos para a Rússia! E um dos mais ensolarados do mundo. Mas até que ponto aproveitamos tudo isso que a mãe natureza oferece?

Saúde e natureza

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Professores utilizam a natureza para facilitar aprendizado de alunos
Galeria de fotos revela bastidores do programa sobre saúde e natureza
Para quem mora na cidade, não é nada fácil! Sai de casa, entra em um carro ou pega um ônibus, e depois vai para o trabalho. Repete esta rotina a semana inteira.
As pessoas estão cada vez mais confinadas.
Vida ao ar livre? Difícil. Mas quando você consegue parar em um lugar assim, não sente um alívio? É por isso que os cientistas estão cada vez mais interessados em investigar uma ideia simples, mas tão simples que muita gente nem acredita: Fazer contato com a natureza é necessário para manter a saúde. Ela é mesmo poderosa!
“Ela nos traz este bem-estar porque ela nos conecta com aquilo que nós somos, nós também somos natureza. Embora estejamos nos esquecendo disso”, diz a Ariane Kuhnen, professora de psicologia ambiental – UFSC .
“A vida depende do sol. O ser humano achou que o sol passou a ser dispensável de um tempo pra cá. Ele passou a ser o vilão da nossa história. Uma das qualidades do sol pra gente é em relação à vitamina D”, explica Marise Lazaretti Castro, chefe do ambulatório de osteoporose e endocrinologia - Unifesp.
No caso da professora Regina, durante a semana, tem dias que ela trabalha de manhã, de tarde e à noite. Não dá tempo sequer para tomar um solzinho.
Regina dá aula em uma universidade há quatro décadas. Além disso, é advogada. Vive com uma agenda cheia. Mas há dois anos "sentiu na pele" a falta do contato com a natureza, descobriu que estava com deficiência de vitamina D. A vitamina do sol.
“Quando você começa a perceber o envelhecimento e ver o que está faltando para você, no seu organismo para ter uma melhor vida, o que acontece então? Aí é que você se desperta! A falta que o sol lhe faz, a falta que a natureza lhe faz”, diz Regina Villas Boas, professora.
Regina veio parar no Ambulatório de Doenças Osteometabólicas da Unifesp de São Paulo. No consultório ela perdeu o medo do sol e descobriu como prevenir a carência da vitamina D.
“Ficar 15 a 20 minutos por dia e tem que ser o sol forte, o sol das 10 às 15, não precisa ser o sol do meio dia, o sol do meio dia é muito forte”, afirma a doutoura Marise.
Regina: Mas esse tempo que a senhora está dizendo de 15 a 20 minutos não seria suficiente também para provocar um câncer de pele?
Doutoura Marise: Não. 15 a 20 minutos por dia, o risco é muito baixo. É claro que as pessoas que tem já um risco aumentado ou já tiveram câncer de pele, estas não devem tomar sol. E aquele câncer grave de pele que é melanoma não tem nada a ver com a exposição solar.
Dona Maria da Penha estava com 65 anos de idade quando descobriu que estava com carência de vitamina D. Foi quando ela começou a caminhar ao ar livre, pegou gosto, a caminhada virou o que?
“Virou corrida! Me tornei uma atleta!”, afirma dona Maria da Penha Lorenzano, aposentada.
“Eu posso estar em uma corrida com vários colegas, mas eu não quero saber nem quem está na frente, nem quem está atrás. É eu e a natureza”, conta dona Maria da Penha.
Ela, a natureza, o astro rei. Todos juntos no combate a uma doença comum: dona Maria da Penha tem osteoporose.
Quando a radiação solar atinge a pele ela estimula a produção de vitamina D e esta vitamina ajuda na absorção do cálcio, por isso, fortalece os ossos.
Muito além dos ossos, a novidade é que a vitamina D traz benefícios para o corpo inteiro. A falta dela é um perigo:
“Existem várias outras consequências que vem sendo associadas a carência da vitamina D, por exemplo, alguns tipos de câncer: Câncer de mama, de próstata, de intestino grosso”, explica a doutora Marise.
E tem mais:
- Risco de doenças do coração
- Infecções em geral, diabetes e doenças autoimunes como artrite, lupus e esclerose múltipla.
Globo Repórter: Quem deve fazer exame de vitamina D?
Sérgio Maeda, endocrinologista: As pessoas que tem osteoporose, as pessoas que tem mais de 70 anos e as pessoas que não gostam de tomar sol ou tem alguma limitação de exposição devem fazer o exame.
Este é o maior grupo de risco para deficiência de vitamina D, um problema que não tem idade. Na infância, a falta de vitamina D provoca o raquitismo. Aliás, uma pesquisa da Unifesp de São Paulo revelou um dado assustador: a falta de vitamina D atinge 40% dos brasileiros mais jovens - com até 30 anos.
“No passado, quando a gente brincava no parque a gente se expunha ao sol sem qualquer tipo de proteção e hoje as pessoas acabam tendo mais medo do sol, acabam saindo e utilizando protetor solar. Existem pessoas que preferem ficar mais dentro de casa na frente do computador e isso tudo limita a exposição do sol”, explica a o doutor Sérgio.
Todo mundo tem que tomar um pouquinho de sol. Mas negros e gordinhos precisam se expor pelo menos o dobro do tempo de uma pessoa magra com a pele branca. É que a melanina, que dá cor a pele, também funciona como um protetor solar natural e reduz a ação dos raios ultravioleta. Quanto a gordura, alguns especialistas dizem que ela "sequestra" a vitamina D, por isso os gordinhos também precisam de mais sol.
E tem ainda a questão do envelhecimento. Quando as pessoas passam dos 70 anos fica bem mais difícil produzir a vitamina D na pele. Por isso, a partir desta idade muita gente precisa de suplemento em cápsulas ou gotas.
Globo Repórter: Através da alimentação, nós podemos suprir a carência de vitamina D?
Doutor Sérgio: Não, porque a quantidade de vitamina D presente nos alimentos é muito pequena. Realmente a gente precisa daquilo que a pele produz a partir da exposição ao sol”, conta o doutor Sérgio.
Regina decidiu aproveitar o sol e deu um jeito de encontrar tempo para isso. Dirige cada vez menos. Vai trabalhar de carona. Desce algumas quadras antes e segue a pé.
“Não há desculpa para falta de tempo, nós é que fazemos o nosso tempo. O tempo é de cada um. Cada um faz o seu tempo. Se cada um não fizer o seu tempo não se organiza para as suas prioridades. A minha prioridade agora é sobretudo a saúde”, diz a professora Regina.
Também aproveita o sol nos minutinhos que tem para o almoço e caminha até o restaurante. Mudar não é fácil, mas Regina caprichou, agora ela faz exercícios ao ar livre. Filtro solar? A princípio, só no rosto. Lição que aprendeu lá no consultório.
“A Regina tem que tomar sol com os braços e as pernas de preferência expostos, sem por filtro solar, uns 15 a 20 minutos por dia, depois você pode passar um filtro solar. No rosto tendo filtro, o resto do corpo é que não tem que ter durante a exposição solar”, orienta a doutora Marise.
O tempo de exposição ao sol também varia de acordo com o lugar onde vivemos.
Na pesquisa feita pela Unifesp, com duas mil mulheres, em seis capitais, do Nordeste ao Sul do Brasil, o resultado é curioso:
A carência de vitamina D aumenta à medida que nós descemos no mapa. Isso acontece porque os raios ultravioletas vão perdendo força em direção ao Sul do país. Mesmo assim, no Recife, onde a radiação é maior 56% das mulheres acima de 60 anos tem carência de vitamina D. O caso mais grave está em Porto Alegre, lá este número chega a 83%.
Globo Repórter: Se a indicação média é de 15, 20 minutos - no Sul do país seria de quanto?
Doutor Sérgio: Teria que ser pelo menos o dobro, para formar a mesma quantidade, tento em vista que tem menos radiação nessa região.
Globo Repórter: Meia hora?
Doutor Sérgio: Meia hora. O dobro!
A necessidade de sol aproximou Maria da Penha e Regina da natureza. Este contato despertou um bem-estar tão grande. Que hoje elas não dispensam mais os momentos ao ar livre.
“Quando eu saio pra trabalhar e abro a janela com este sol maravilhoso, eu saio com muito mais alegria, com muito mais disposição e parece que o dia eu enfrento melhor. Eu enfrento com claridade, luzes, né?”, diz Regina.

“O que resume isso é que vitamina D em níveis ótimos está associada a mais saúde, então é isso que a gente conclui desses estudos, vitamina D e saúde caminham juntos”, explica a doutora Marise.

Fonte:  Globo Repórter



segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Efeitos adversos da Quimioterapia






A quimioterapia pode causar diversos efeitos colaterais indesejáveis, como náuseas e vômitos, diarreia, constipação e prisão de ventre e queda dos cabelos. Algumas pessoas podem apresentar todos os efeitos descritos, enquanto outras somente alguns ou nenhum deles. O oncologista deverá informá-la sobre os possíveis efeitos colaterais e as formas de minimizá-los.

DEPENDENDO DOS EFEITOS ESPERADOS, ELE PODERÁ RECOMENDAR ALGUNS CUIDADOS ESPECIAIS.

Saúde bucal: Uma infecção, como a cárie, pode repercutir em problemas no tratamento, assim, é essencial que se faça um check-up completo da boca antes de iniciá-lo. 

Saúde cardíaca: Algumas quimioterapias podem afetar o sistema cardiocirculatório da paciente. Check-up da saúde cardíaca antes de iniciar o tratamento e monitoramento durante o período de quimioterapia são fundamentais.

Saúde reprodutiva: A quimioterapia pode afetar o sistema reprodutor da paciente. Se tiver em idade reprodutiva discuta com o(a) médico(a) e parceiro (a) sobre a possibilidade de fazer o congelamento de óvulos. 

Queda de cabelo: É o efeito mais comum da quimioterapia. Os cabelos podem cair total ou parcialmente. Prepare-se adquirindo lenços, perucas ou chapéus, antes que os fiozinhos comecem a cair.

Náuseas e vômitos: Consuma alimentos de fácil digestão e converse com o seu(ua) oncologista sobre a necessidade da utilização de anti-eméticos; Planeje a alimentação: Algumas pessoas sentem-se bem comendo antes da quimioterapia e outras não. Isso é variável. No entanto, deve-se aguardar pelo menos uma hora após a sessão para consumir qualquer alimento ou bebida; Coma de pouquinho: Consuma pequenas refeições, 5 ou 6 por dia, em vez de 3 grandes refeições. Ah! E evite o líquido enquanto come. Mornos e frescos: Aguarde para que alimentos e bebidas esfriem para consumi-los. Evite os fortes: Café, peixe, cebola, alho. Alimentos e bebidas fortes podem causar náuseas e vômitos.

Fonte:  Mulher Consciente



domingo, 22 de dezembro de 2013

Cuidados com o Braço Após Cirurgia de Câncer de Mama







    Após a cirurgia de câncer de mama, você deverá ser orientada sobre os cuidados com o braço do lado operado a fim de evitar o aparecimento de inflamações ou inchaço (linfedema). Saiba o que fazer em relação à sua vida diária sem que isso altere o seu dia a dia. Não se sinta incapaz fisicamente, apenas, VÁ COM CALMA.

AS RECOMENDAÇÕES SÃO APENAS PARA O BRAÇO DO LADO OPERADO!
  
  1. Mantenha seu braço sempre limpo. Após o banho seque bem todas as dobras do braço e os espaços entre os dedos. Use creme hidratante para amaciar a pele.
  2. Não corte as cutículas, use removedor para retirá-las. Pinte as unhas à vontade.
  3. NUNCA tome injeções ou retire sangue ou verifique pressão arterial no braço no lado da cirurgia.
  4. Evite furar as pontas dos dedos com agulhas ou alfinetes; use dedal para costurar.
  5. Use luvas apropriadas para as tarefas de casa e para mexer na terra. Cuidado com espinhas de peixe, facas de cozinha e espinhos de rosa. Peça ajuda, divida o prazer de cozinhar ou de jardinar com sua família.
  6. Proteja sua pele contra cortes, queimaduras, rachaduras e arranhões. Caso você se machuque, lave imediatamente o local com água e sabão.
  7. Não fique muito tempo com as mãos na água ao lavar roupas ou ao tomar banho. Evite o enrugamento da pele.
  8. Evite o contato com detergentes de limpeza e clareadores de roupas. Use uma colher de pau para misturá-los no balde.
  9. Evite saunas e banheiras quentes. Proteja sempre o braço do sol quando for à praia ou à piscina.
  10. Evite esforços com o braço do lado operado: empurrar móveis, carregar bolsas e sacolas pesadas, baldes cheios d’água, malas e carrinhos de feira, levantar crianças nos braços. Peça ajuda a alguém.
  11. Não use lâmina de barbear para depilar a axila. Use creme depilatório ou aparelho elétrico. Não o empreste a ninguém.
ATENÇÃO
    Em caso de dor, calor local, vermelhidão, inchaço, sensação de peso, coceira ou febre sem motivo aparente, procure seu médico IMEDIATAMENTE.
  
INFLAMAÇÃO OU CORTES NO BRAÇO DO LADO DA CIRURGIA PODE CAUSAR INFECÇÃO E EDEMA (INCHAÇO)


Fonte:  ADAMA


sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Cogumelos na Imunoterapia







Cogumelos na Imunoterapia



 “Manter uma boa imunidade significa evitar muitos problemas no futuro”
Por Kunio Inamoto
 
Há mais de três mil anos, várias espécies de cogumelos têm sido usado pela Medicina Tradicional Chinesa com o intuito de fortalecer e prover maior resistência contra distúrbios orgânicos. De uma forma empírica, atividades anti-hipertensivas, hipoglicêmicas, anti-alérgica, antivirais e anti-tumorais, têm sido frequentemente relatadas, aliadas às capacidades de promoverem saúde e bem-estar físico e mental.
O cogumelo não é vegetal e nem animal, estando classificado no meio intermediário, que fica entre animal e vegetal, ou seja, no reino dos funghi. Existem cerca de seis mil espécies de cogumelos em todo o mundo. Algumas delas são alucinógenas, outras extremamente venenosas. Em relação as venenosas, não existem antídotos, pois alcançam rapidamente o cérebro.
Para sobreviver,os cogumelos desenvolvem mecanismos de defesa que são substâncias contra micro-organismos. Daí o veneno de alguns. No entanto, as substâncias protetoras de alguns não são tóxicas ao homem e podem reforçar o organismo quando consumidos. Algumas espécies possuem tipos especiais de açucares, benéficos para a saúde e que reforçam o sistema imunológico na luta contra agressores orgânicos.
Os cogumelos mais conhecidos no mundo são o Reishi, o Shitake, o Maitake e por final o brasileiro Agaricus(Cogumelo do Sol).

O Reishi é o cogumelo medicinal mais vendido no mundo, movimentando cerca de 1,6 bilhão de dólares anualmente. Como princípio ativo, além de ativar o sistema imunológico pela otimização dos macrófagos, é o único que tem ação antialérgica comprovada. Age também na na redução do colesterol maléfico e tem ação anti-hipertensiva. O reishi também exerce ação como antiviral, anti-inflamatória, antibacteriana e antioxidante.

O Shitake é um dos cogumelos mais conhecidos na culinária mundial. No século XIV, um médico chinês o designou como o alimento que intensifica a energia vital do corpo. A lentina, substância existente nesse cogumelo, é uma potente estimuladora do sistema de defesa. Tanto que testes preliminares no Japão indicaram que o extrato de shitake é mais letal às células infectadas pelo HIV que o AZT, uma das drogas empregadas contra a AIDS. O shitake tem também ação contra a Hepatite B, pois em 1980, 40 pacientes comeram quatro gramas de cogumelos por dia durante quatro meses. Todos sentiram diminuição dos sintomas e em 15 doentes o vírus foi inativado. Também, comprovou-se ação anticancerígena em uma experiência realizada no Instituto Nacional do Câncer do Japão, atribuindo a lentina a redução em mais de 80% dos tumores em ratos.

O Maitake é um cogumelo  encontrado no oeste da América do Norte, na Europa e na Ásia. Tem propriedades anticancerígenas, estimulando o mecanismo de defesa. Conforme a publicação na revista Analls odf de New york Academy of Sciences, editada e, 1995, os cuidados com animais com câncer de fígado tratados com maitake, e o betaglucano tiveram tiveram redução de 91% no tamanho do tumor. Verificou-se ainda grande eficácia em diabéticos dependentes de insulina.

O Agaricus (Cogumelo do Sol) é um cogumelo brasileiro, descoberto pelos pesquisadores da Universidade da Califórnia no ano de 1965, despertado pela curiosidade da saúde e baixa incidência de câncer na população de piedade, cidade montanhosa a 130 km de São Paulo. Após um minuciosa levantamento do meio ambiente local, da qualidade da água e do estilo de vida de seus habitantes, valorizaram também um certo tipo de cogumelo consumidos pela população. Em vista da relevância, neste mesmo ano, o imigrante japonês Takatoshi Furumoto, que cultivava comercialmente o cogumelo no local, enviou amostras para a Universidade da Província de Mie, no Japão. Em 1980, os pesquisadores  da Universidade relataram num congresso de Oncologia a existência de propriedades anticancerígenas e efeitos positivos contra vários tipos de tumores. Em 1995, o Dr. Ghoneun, da universidade de Ciências de Drew, em Los Angeles, apresentou o resultado de suas pesquisas sobre o extrato de Agaricus no IX Congresso Internacional de Imunologia em São Paulo, mostrado a habilidade desse cogumelo em ativar o sistema imunológico.



Comentário:
A imunoterapia, tem sido uma prática muito importante dentro da Medicina Complementar, quaisquer que seja a patologia ou tratamento. Manter ou otimizar a defesa significa melhorar a resposta do tratamento, principalmente quando os meios utilizados são agressivos. A utilização de certos tipos de cogumelos acima comentados tem dado excelentes respostas mesmo em usos isolados e casados com terapias convencionais, desde que os produtos tenham procedências confiáveis.
 
 
Fonte: Novos Rumos Ciência & Saúde