segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Químio Oral - Novidades e Esclarecimentos





Desde o dia 1° de janeiro, já está valendo o novo rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde (ANS), que define os mais de 87 procedimentos a que beneficiários de planos de saúde individuais e coletivos têm direito.

A principal novidade do novo Rol, como aponta a ANS, é a inclusão de 37 medicamentos de uso oral ou domiciliar, ou quimioterapia oral, para o tratamento de diferentes tipos de câncer. De fato esta medida é mais que importante, afinal, hoje a maioria dos tratamentos para controle do câncer são a base de modernos medicamentos de uso oral, e pacientes vinham sendo impedidos de receber terapias de ponta em decorrência de sua forma de administração.

Os 37 Inclusos

Confira a lista dos quimioterápicos de uso oral que passam a fazer parte do novo Rol de Procedimentos da ANS:

Abiraterona, Anastrozol, Bicalutamida, Bussulfano, Capecitabina, Ciclofosfamida, Clorambucida, Dasatinibe, Dietiletilbestrol, Erlotinibe, Etoposinedeu, Everolimo, Exemestano, Fludarabina, Flutamida, Hidroxiuréia, Imatinive, Letrozol, Megestrol, Melfalano, Mercaptopurina, Metrotexato, Mitotano, Nilotinibe, Pazopanibe, Sorefenibe, Sunitinibe, Tamoxifeno, Tegafur, Temolozamida , Tioguanina, Topotecana, Tretinoina (TRA), Vemurafenibe e Vinorelbina.

Estudo aponta que o aumento de custo a cada usuário de plano de saúde, com a inclusão dos 37 medicamentos, será de R$ 0,30.

O governo brasileiro compreendeu a urgência de tal demanda. Prova disso é que quase concomitantemente ao anúncio do novo Rol de Procedimentos, a presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei 12.880/13, com projeto de autoria de Senadora Ana Amélia (PPS-RS), que determinou a obrigatoriedade de os planos de saúde cobrirem o tratamento com medicamentos antineoplásicos orais de uso domiciliar.

Embora os medicamentos orais tenham sido incluídos por determinação da ANS, a nova Lei representa maior segurança jurídica ao paciente, já que os planos de saúde poderiam questionar a redação do novo Rol, amparando-se no fato que a Lei dos Planos de Saúde não obrigava a cobertura do tratamentos domiciliares.

Também, a Lei sancionada prevê algo que não está descrito no rol da ANS: a cobertura dos tratamentos adjuvantes e de efeitos colaterais - medida que passa a valer em maio deste ano – como explica a presidente do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz.

"Tratamento adjuvante é qualquer terapia recomendada como complementação à principal, geralmente aquelas utilizadas após a cirurgia para retirada do tumor. E os tratamentos para efeitos colaterais são aqueles indicados para combater as reações adversas da quimioterapia, as quais a grande maioria dos pacientes sofrem. A determinação à cobertura de tais modalidades representa uma grande vitória aos pacientes, que precisavam arcar com os custos dos medicamentos ou entrar na justiça para terem acesso a eles”, diz.

Esclarecendo dúvidas

É muito importante que você, paciente, conheça a nova Lei e o novo Rol de Procedimentos da ANS nos tópicos relativos à oncologia, e saiba como proceder no caso de uma negativa à tratamento ou procedimento. O Instituto Oncoguia elucida agora as principais questões as quais deve estar atento. Confira e multiplique a informação!

Planos antigos – Segundo posicionamento oficial da ANS, beneficiários de planos de saúde antigos (assinados antes de janeiro de 1999) e não adaptados não têm direito à cobertura da químio oral em domicílio. No entanto, a orientação é que diante de uma negativa, procurem assistência jurídica e avaliem a possibilidade de entrarem com uma ação judicial. "Em quase 100% dos casos, os Tribunais têm se mostrado à favor do paciente e determinado que os planos anteriores a 1999 devem seguir as regras da Lei dos Planos de Saúde e da ANS”, comenta Luciana.

Saiba mais sobre acesso à justiça.

Medicamento fora da lista – Segundo a ANS, a lista de medicamentos orais contra o câncer de cobertura obrigatória será  atualizado a cada dois anos. Contudo, o Instituto Oncoguia entende que a Lei nº 12.880/13 não restringe a cobertura a uma simples (e potencialmente desatualizada) lista de medicamentos, de modo que, a partir de maio de 2014, os planos deverão cobrir todo e qualquer medicamento oral de uso domiciliar para controle do câncer. Pacientes que, nesses casos, se depararem com a negativa do plano poderão avaliar a conveniência de recorrer à Justiça.


Em caso de negativa – Caso seu plano de saúde negue-se a oferecer o medicamento, é fundamental que você apresente reclamação à ANS no tel. 0800 701 9656. A presidente do Instituto Oncoguia complementa: "E se a reclamação não surtir efeito, avalie a possibilidade de entrar com ação na justiça”.

Fonte:  ONCOGUIA


Posicionamento - Retificação do posicionamento do Instituto ONCOGUIA sobre a Portaria MS/GM nº 1.253/13





Em posicionamento emitido em 10/02/2014, o Instituto Oncoguia, alinhado à manifestação pública de diversas entidades representativas da classe médica, questionou alguns pontos da Portaria MS/GM nº 1.253/13, entre os quais o entendimento de que o Ministério da Saúde teria limitado a realização da mamografia de rastreamento apenas para mulheres acima de 50 anos. Além disso, chamou a atenção a criação de um código pelo qual o Ministério da Saúde pagaria apenas mamografia unilateral em mulheres abaixo de 50 ou acima de 70 anos de idade.

Contudo, em contato com o Ministério da Saúde e analisando detalhes técnicos da tabela unificada do SUS, constatamos que o procedimento denominado "mamografia unilateral” poderia ser, sim, realizado nas duas mamas e não apenas em uma. Em nota de esclarecimento publicada pelo Ministério da Saúde em seu blog esse entendimento fica bastante claro. Transcrevemos abaixo parte do texto:

"É preciso ficar esclarecido que a mamografia unilateral pode ser feita nas duas mamas e não apenas em uma, como se tem divulgado erroneamente. Como se pode verificar na tabela do SUS, disponível aqui, a mamografia unilateral tem como 02 a quantidade de procedimentos que podem ser feitos. Ou seja, ela pode ser uni- ou bilateral, sendo, obviamente, a unilateralidade aplicável àquelas doentes que sofreram uma mastectomia total e, portanto, não têm as duas mamas, ou quando o médico quer avaliar ou localizar uma lesão já conhecida em apenas uma das mamas da paciente. Isso impede que se pague a mais por um procedimento que deve ser feito em apenas uma das mamas. Nos outros casos de mamografias antes dos 50 anos, o recomendado, quando necessário e com indicação médica, é uma mamografia unilateral nas DUAS mamas.”

No que diz respeito a idade inicial para início do rastreamento mamográfico (estratégia em que todas as mulheres em uma faixa etária específica, com riscos e sintomas ou não, realizam o exame), muito embora a Organização Mundial de Saúde recomende a medida apenas para as mulheres entre 50 e 69 anos de idade – diretriz que, vale destacar, vem sendo seguida pelo Ministério da Saúde já há muitos anos - entendemos que, para a realidade brasileira, em que a população ainda não possui uma educação razoável em matéria de saúde somado ao fato de que muitos profissionais da atenção básica não realizam adequadamente os exames clínicos da mama anualmente, o rastreamento mamográfico deveria ser realizado em mulheres a partir dos 40 anos de idade, conforme preconizado pelas sociedades de mastologia, oncologia clínica, radiologia, além da American Cancer Society e do National Cancer Institute dos EUA.

Como no Brasil uma significativa proporção das pacientes com câncer de mama apresentam a doença antes dos 50, e como o acesso a um exame clínico cuidadoso e anual das mamas não é uma realidade em nosso país, acreditamos que apesar das controvérsias internacionais sobre o benefício ou não da mamografia nesta faixa etária, devemos iniciar o rastreamento aos 40 anos em nosso meio. Reconhecemos que esse debate deve ser feito permanentemente a fim de se adequar a melhor evidência científica à nossa realidade.

Por fim, entendemos também que questões envolvendo financiamento dos procedimentos diagnósticos, na condição de estratégias de organização do sistema, devem ser constantemente monitoradas e revistas sempre que identificadas distorções que inibam sua realização.


O Instituto Oncoguia continuará atento às decisões políticas relacionadas ao universo oncológico e pronto para colaborar com o aprimoramento do sistema de saúde brasileiro e com a melhoria na comunicação de novas regras.

Fonte:  ONCOGUIA


sábado, 22 de fevereiro de 2014

A Lei dos 60 dias: Teoria e Prática



Você sabe por que precisamos de uma lei como essa no Brasil?
Simplesmente porque em alguns lugares do Brasil muitos pacientes esperam para iniciar o seu tratamento contra o câncer (que pode ser uma cirurgia, quimioterapia ou radioterapia) por mais de seis meses.

Isso é muito grave e pode significar um grande avanço da doença, prejudicando o tratamento e a própria qualidade de vida do paciente.
Hoje em dia, diante do diagnóstico de um câncer, o tempo é fundamental, ou seja, quanto mais rápido tudo for definido e o tratamento iniciado, melhor. E isso salva muitas vidas.

Agora fica mais fácil entender porque uma lei como essa se faz necessária e urgente, e sem dúvida alguma temos que comemorar a existência dela, certo?
Mas temos um problema… O governo criou uma portaria para regulamentar a lei que apresenta pontos que simplesmente contrariam o que foi conquistado.

Explico de forma bem simples:
Na lei está dito que os 60 dias passam a ser contados a partir da data do laudo do anátomo patológico.
Já portaria criada pelo governo, valerá a partir do dia que em o resultado do anátomo for colocado no sistema (SISCAN).

Isso não faz sentido e com certeza não teremos pacientes começando seu tratamento em 60 dias.
Outro ponto preocupante é a necessidade de melhorarmos a infraestrutura de nossos serviços de câncer no Brasil. Alguns hospitais simplesmente não atendem os pacientes mais rapidamente porque não têm médicos, não têm equipe, não têm centro cirúrgico ou ainda, não têm cadeira para o paciente sentar e fazer quimioterapia.
Grave tudo isso não?

Desculpem por esse post mais sério e dolorido, mas temos que estar conscientes dos problemas de saúde de nosso país. Isso é ser PAR (paciente ativo e responsável) também.

Fonte:  Mulher Consciente

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

LINFOMA, L'INFAME: Câncer de mama, quimioterapia e função cerebral






LINFOMA, L'INFAME: Câncer de mama, quimioterapia e função cerebral:


"Sobreviventes do câncer sabem há muito tempo que um dos mais incômodos e persistentes efeitos colaterais da quimioterapia é uma nebulosidade mental que interfere na capacidade de pensar claramente, de se lembrar de detalhes e de concentrar atenção sobre algo."

O link acima fala exatamente sobre isso. Estou blogando de um outro blog que participo e recomendo essa matéria.  Para mim, está sendo de fundamental importância porque tb estou vivendo esse drama, de esquecer nomes de pessoas, números de telefones, nomes de objetos e coisas que estou relatando e de repente vem o vazio em minha mente e fico perdida.
Vamos ter confiança que tudo isso é passageiro e que logo logo estaremos com nossa capacidade cognitiva a todo vapor.

Fonte:  http://meubloguezinho-dudu.blogspot.com.br/2011/12/cancer-de-mama-quimioterapia-e-funcao.html
publicado no Jornal American Cancer Society.


Estudo aponta que imunoterapia cura leucemia em 88% dos casos





Abordagem consiste em usar próprio sistema imunológico contra câncer.
Pesquisa foi publicada esta semana na 'Science Translational Medicine'.
Da France Presse

Cientistas criam método que pode detectar câncer por exame de sangue
RS deve ter maior incidência de câncer em homens e RJ, em mulheres
Casos de câncer devem crescer cerca de 50% em duas décadas, diz OMS
Uma nova abordagem para tratar a leucemia, que consiste em usar o próprio sistema imunológico para matar as células cancerígenas, conseguiu resultados positivos contra a doença em 88% dos adultos afetados e submetidos ao procedimento, de acordo com pesquisa publicada nesta quarta-feira (19) na revista "Science Translational Medicine".
O relatório traz novas e boas notícias para o florescente campo da imunoterapia contra o câncer, que usa o que alguns descrevem como uma "droga vivente" e foi considerado pela revista "Science" como o maior avanço de 2013.
O último teste foi feito com 16 pessoas com um tipo de câncer no sangue conhecido como leucemia linfoblástica aguda (LLA). Mil e quatrocentas pessoas morrem de LLA nos Estados Unidos todos os anos e, embora seja um dos tipos de câncer mais tratáveis, os pacientes frequentemente se tornam resistentes à quimioterapia e sofrem recaídas da doença.
Neste estudo, entre 14 e 167 pacientes tiveram uma remissão completa, depois que suas células T foram modificadas para se concentrar na erradicação do câncer.
A idade média dos pacientes foi de 50 anos e todos estavam à beira da morte quando ingressaram no teste, uma vez que a doença tinha voltado ou eles tinham percebido que a quimioterapia não funcionava mais.
A maior remissão tem dois anos de duração, disse o autor Renier Brentjens, do Memorial Sloan Kettering Cancer Center.
Sem este tratamento, só 30% dos pacientes que sofreram recaída da doença responderiam à quimioterapia, segundo estimativas dos pesquisadores.
Educar as células T
O processo supõe remover algumas das células T dos pacientes e alterá-las com um gel para que reconheçam uma proteína - conhecida como CD19 - nas células cancerígenas e atacá-las. As células T sozinhas conseguem atacar outros invasores nocivos ao corpo humano, mas permitiriam que o câncer cresça de forma ininterrupta.
"Basicamente o que fazemos é reeducar as células T no laboratório, com terapia genética, para reconhecer e matar células com tumores", disse Brentjens, acrescentando que após 15 anos de trabalhos, esta tecnologia "parece realmente funcionar em pacientes com este tipo de câncer".
No ano passado, sua equipe divulgou os primeiros resultados promissores em cinco pacientes adultos, curados após fazer o tratamento. O pesquisador avaliou que entre 60 e 80 pessoas nos Estados Unidos ingressaram desde então nos testes experimentais do novo tratamento, também estudado na Europa.
Não é acaso
Em dezembro de 2013, especialistas de vários centros americanos onde se realizam testes apresentaram suas descobertas no encontro anual da Sociedade Americana de Hematologia, inclusive a Universidade da Pensilvânia.
Brentjens explicou que outros centros de pesquisa conseguiram taxas de remissão similares em seus estudos até o momento, "demonstrando que isto não é um acaso". "Este é um fenômeno real", que pode se tornar uma "reviravolta paradigmática na forma como nos aproximamos do tratamento do câncer", disse o especialista.
Os cientistas tentam agora averiguar porque o tratamento funciona em todos os pacientes e identificar células receptivas de tipos de câncer específicos que poderiam fazer com que, no futuro, a técnica servisse para remover outros tipos de tumores.

A terapia continua sendo cara (100 mil dólares por pessoa), embora os especialistas acreditem que o preço diminuirá uma vez que as empresas farmacêuticas se envolvam mais e a técnica se expanda.

Fonte:  Laboratório Paulo C. Azevedo

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Cansada da quimioterapia: parar nem pensar!





Sim, sabemos que existem muitos momentos em que isso é uma verdade e que nos vemos completamente invadidas pela vontade de jogar tudo pra cima e parar a quimioterapia, não é mesmo?
Para começarmos a conversar sobre isso, é importante dizer que isso é comum e que muita gente passa por isso e por diferentes motivos.
Sabemos que:
  •  A quimioterapia pode durar de 4 a 6 meses, mas pode se estender bem mais tempo que isso. Afinal, vai sempre depender do caso, não é mesmo?
  • Hoje algumas pessoas conseguem fazer a quimioterapia e trabalhar, levar uma vida mais ou menos normal, mas outras não. E isso que significa mudar abruptamente sua forma de viver no dia a dia.
  • A quimioterapia tem efeitos colaterais. Independente de ser a quimioterapia oral ou a que se toma pela veia, na maioria das vezes controláveis, mas que podem também variar e dar um pouco mais de trabalho.
  • Isso tudo vai depender também do estágio do câncer, do tipo de tratamento, de como o paciente está e outros detalhes.
  • Com tudo isso é sim esperado que em algum momento do tratamento você pense em parar, não é mesmo?
Sim, entendemos e até concordamos com essa vontade. O processo todo da quimioterapia em alguns momentos pode ser pesado e cansativo.
Para lhe ajudar nesse momento listei alguns pontos que podem ajudar na tomada de decisão quando essa vontade aparecer novamente.
  •  Por que mesmo você esta fazendo quimioterapia? Sim, você esta fazendo esse tratamento para combater o câncer ou para evitar que ele retorne ou ainda para deixá-lo quieto, sob controle. Ou seja, razões muito importantes e que merecem ser respeitadas.
  • Lutar contra um câncer requer paciência e muita disciplina. Não se esqueça disso.
  • Durante o tratamento, se a quimioterapia estiver muito pesada e você estiver enfrentando muitos efeitos colaterais, a primeira coisa a fazer é conversar seriamente com seu oncologista para entender se isso é mesmo necessário ou se algo pode ser feito. Em algumas situações a dose da quimioterapia pode ser diminuída e/ou o tempo entre as aplicações pode ser aumentado. Isso vai depender do seu caso e quem deve decidir isso é seu oncologista.
  • Você sabia que a quimioterapia tem todo um planejamento? Com doses e quantidades totalmente adequadas ao seu peso e também com o seu tipo de doença? Por isso é tão importante completar todo o tratamento.
  • Atenção, se você estiver tomando a quimioterapia oral, a adesão e o cuidado com seu tratamento estarão ainda mais em suas mãos! Vamos lá: fatores como, horário, doses e forma de tomar devem ser rigorosamente respeitados. Não é por que você esta tomando comprimidos que não tomar um dia pode parecer inofensivo. Não faça isso.
Enfim, você até pode tomar a decisão de interromper o tratamento, mas que seja por que você e seu médico analisaram todos os motivos e decidiram juntos que isso é o melhor nesse momento.
 E você, já pensou em parar?
Fonte: Mulher Consciente

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Óculos permitem a médicos detectar células cancerígenas





Tecnologia, que está sendo desenvolvida nos EUA, pode garantir que todas as células tumorais de um paciente sejam retiradas em uma mesma cirurgia


Cientistas americanos trabalham para desenvolver óculos de alta tecnologia que permitirão a médicos diferenciar células cancerígenas das saudáveis. Dessa maneira, em uma cirurgia para retirada de um tumor, os profissionais poderiam identificar mais facilmente as células doentes, de modo a garantir que nenhuma delas permanecesse no corpo do paciente. O equipamento é desenvolvido na Universidade de Washington, em St. Louis, nos Estados Unidos, e foi testado pela primeira vez nesta semana durante uma cirurgia para a retirada de um nódulo de mama em uma paciente.


O procedimento padrão para a retirada de um câncer consiste em remover o tumor e também parte do tecido em volta dele – que pode ou não conter células cancerígenas. Esse tecido, então, é analisado e, caso apresente células tumorais, é comum que se indique uma nova cirurgia para a retirada do restante do tecido. Se os óculos se provarem eficazes nos próximos testes, eles podem diminuir ou até eliminar a necessidade dessas cirurgias adicionais, evitando mais estresse e gastos aos pacientes.

Segundo Julie Margenthaler, professora da Universidade de Washington em St. Louis, que coordenou a cirurgia na qual os óculos foram testados, entre 20% e 25% das mulheres que têm tumores na mama retirados precisam passar por uma segunda operação. “A tecnologia atual não mostra de forma adequada a extensão do câncer na primeira cirurgia”, diz. “Estamos nos estágios iniciais dessa tecnologia, que ainda precisa passar por mais testes, mas estamos entusiasmados com os potenciais benefícios para os pacientes.”

Os óculos, desenvolvidos pela equipe do professor de radiologia Samuel Achilefu, contêm uma tecnologia de vídeo criada especificamente para o objeto e um display. Quando utilizados, é preciso injetar no paciente uma substância de contraste que, em contato as células cancerígenas, as torna brilhantes e faz com que fiquem da cor azul quando vistas através das lentes. Um estudo anterior sobre a tecnologia revelou que ela é capaz de detectar tumores muito pequenos, de 1 milímetro de diâmetro (uma espessura equivalente à de dez folhas de papel sulfite).

Em um comunicado divulgado pela faculdade, Ryan Fields, cirurgião da Universidade de Washington em St. Louis, disse que pretende usar os óculos no final deste mês durante a operação de retirada de um melanoma, tipo agressivo de câncer de pele.

Fonte:  Fundação do Câncer



segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Os tipos de câncer a que é preciso estar mais atento em 2014





Quase 580 mil brasileiros devem receber este ano um dos mais temidos diagnósticos: o de câncer. Veja quais serão os tipos mais comuns da doença para cada sexo no país.

Em 2014, 68 mil homens do país devem se descobrir com câncer de próstata e 57 mil mulheres serão diagnosticadas com tumores malignos na mama. Com exceção do câncer de pele não melanoma, nenhum outro tipo da doença atingirá tantos os brasileiros quanto esses dois, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Na última semana, em que foi comemorado o Dia Mundial do Câncer, 4 de fevereiro, o INCA lançou uma campanha de conscientização apoiado nos números estimados de novos casos em 2014.

Neste ano, 576 mil pessoas serão diagnosticadas com a doença, de acordo com as projeções oficiais.

O crescimento no número de casos detectados no Brasil ocorreu também no mundo, onde os registros subiram 20% na última década.

De acordo com o INCA, a maior expectativa de vida, aliada com a melhoria nas condições de saúde da população e o controle de doenças infectocontagiosas aumentaram o espaço para o surgimento do câncer.

 Os tipos mais comuns para homens e mulheres. Quanto mais ocorrências, mais vale prestar atenção e se informar para uma prevenção eficaz.

Os dados desconsideram os casos de câncer de pele não melanoma, o tipo mais comum de tumor e responsável por quase um terço do total estimado.

HOMENS

  Tipos de câncer         

1º         Próstata                                           
2º         Traqueia, Brônquio e Pulmão           
3º         Cólon e Reto                                     
4º         Estômago                                          
5º         Cavidade Oral                                  
6º         Esôfago                                               
7º         Laringe                                           
8º         Bexiga                                             
9º         Leucemias                                      
10º       Sistema Nervoso Central                  
11º       Linfoma não-Hodgkin                      
12º       Pele Melanoma                                
13º       Linfoma de Hodgkin                                   
14º       Glândula Tireóide                           

 MULHERES

 Tipos de câncer         

1º         Mama feminina                  
2º         Cólon e Reto                       
3º         Colo do útero                                  
4º         Traqueia,Brônquio e Pulmão
5º         Glândula Tireóide                 
6º         Estômago                            
7º         Corpo do útero                     
8º         Ovário                                 
9º         Linfoma não-Hodgkin           
10º       Leucemias                              
11º       Sistema Nervoso Central      
12º       Cavidade Oral                        
13º       Pele Melanoma                      
14º       Esôfago                                  
15º       Bexiga                                    
16º       Linfoma de Hodgkin                          
17º       Laringe                                     


Fonte:  Revista Exame


Vitamina C injetável pode ajudar no tratamento contra câncer





Altas doses de vitamina C podem aumentar a eficácia dos tratamentos de quimioterapia em pacientes com câncer, sugerem pesquisadores da Universidade do Kansas, nos Estados Unidos.
O estudo, divulgado na publicação científica 'Science Translational Medicine', afirma que doses injetáveis de vitamina C podem ser um coadjuvante eficiente, seguro e barato no tratamento de mulheres com tumor nos ovários.
Na década de 1970, o químico Linus Pauling defendeu que a administração intravenosa de vitamina C poderia ser eficiente contra o câncer.
No entanto, testes clínicos em que a vitamina era ingerida pela boca falharam em replicar o mesmo efeito, e as pesquisas foram abandonadas.
Hoje se sabe que o corpo humano expele rapidamente a vitamina C quando ingerida pela boca.
Na pesquisa, os especialistas injetaram vitamina C em células cancerígenas do ovário em laboratório. Eles também repetiram o experimento em camundongos e em 22 pacientes com câncer de ovário.
Eles observaram que as células cancerígenas que receberam vitamina C em laboratório reagiram à substância, enquanto as células normais não foram afetadas.
Em camundongos, a vitamina C reduziu o crescimento do tumor e os pacientes com câncer que receberam injeções com a substância disseram ter sofrido menos dos efeitos colaterais da quimioterapia.
Sem patente
A pesquisadora Jeanne Drisko disse que há um interesse crescente entre oncologistas de testar o poder da vitamina C no tratamento contra o câncer.
'Pacientes estão buscando opções eficientes e mais baratas de melhorar os efeitos do tratamento', disse ela à BBC News.
'E a vitamina C intravenosa tem esse potencial, como indica nossa pesquisa científica e resultados dos primeiros testes'.
Um possível obstáculo ao avanço das pesquisas é falta de disposição das empresas farmacêuticas em financiar testes, porque não há como patentear a vitamina C - um produto natural.
'Como a vitamina C não tem potencial para patente, seu desenvolvimento não deverá ser apoiado pelas farmacêuticas', disse o pesquisador Qi Chen.
'Mas acho que chegou a hora de as agências de pesquisa apoiarem de forma vigorosa os testes clínicos com essa vitamina'.
A médica Kat Arney, da instituição Cancer Research UK, disse que há uma longa história de pesquisas sobre os efeitos da vitamina C sobre o tratamento contra o câncer.
'É difícil dizer com uma pesquisa tão pequena (com apenas 22 pacientes) se altas doses da vitamina podem aumentar os índices de sobreviência ao câncer. Mas já é interessante o fato de que diminuíram os efeitos colaterais da quimioterapia.'
Altas doses intravenosas reduziram crescimento de tumor em camundongos e reduziram efeitos de quimioterapia em pacientes com câncer nos ovários.


Fonte:  Laboratório Paulo C. Azevedo


sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Carta Aberta à Presidenta Dilma Rousseff





V. Ex.ª


Eu, Helena Antunes Rezende Estephá, socióloga, portadora de câncer de mama, mastectomizada e em tratamento quimioterápico, venho por meio desta, pedir, em nome de milhões de mulheres brasileiras, que V. Ex.ª reveja a portaria de nº 1.253, de 12 de novembro de 2013, do Ministério da Saúde, que restringe o repasse de verbas da União aos municípios a mamografias em pacientes na faixa etária de 50 a 69 anos. A medida contraria a Lei 11.664/08, em vigor desde 29 de abril de 2009, segundo a qual todas as mulheres têm direito à mamografia a partir dos 40 anos.

Presidenta, sou militante há mais de 30 anos nos movimentos sociais organizados, militei na questão fundiária e ajudei a criar a Secretaria Agrária do PDT nos bons tempos de Leonel Brizola, partido que  V. Ex.ª também ajudou a construir e organizar. Atualmente participo ativamente na causa da saúde pública para as nossas mulheres rurais e tento com o meu trabalho de formiguinha, ajudar a diminuir as desigualdades de gênero no nosso país.  Fiz parte por mais de 10 anos do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher - CEDIM-RJ e estando naquele Conselho, debatia a questão dos pesticidas que estão interferindo na saúde das nossas mulheres rurais.

Atualmente sem partido, mas com o compromisso de defender os Programas dos Governos Lula e Dilma, atuando exaustivamente nas campanhas presidenciais de ambos e não apenas dando o meu voto, como também defendendo os Programas do Vosso Governo, venho humildemente pedir, que V.Exª, não só como Presidenta do meu país, mas também como mulher, militante, com uma bela história de vida e atuante nas questões de gênero, tendo chegado à Presidência do nosso país como a primeira mulher a ocupar tão nobre posição, com o compromisso de levar saúde pública de qualidade às mulheres carentes, tenha a sensibilidade que nós esperamos de V. Ex.ª intercedendo imediatamente para que tal portaria se torne sem efeito, pois a mesma só causará danos maiores às mulheres tão sacrificadas do Brasil. 


Atenciosamente,


Helena Antunes Rezende Estephá



quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Nova droga aprovada pela Anvisa trata câncer de mama sem queda de cabelo





A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou um medicamento para o tratamento do câncer de mama que não causa queda de cabelo e provoca menos efeitos colaterais do que a quimioterapia tradicional. A ação é possível porque o remédio atua diretamente no tumor, em vez de afetar todas as células do corpo. De acordo com os organizadores do estudo, trata-se da primeira droga com esse mecanismo aprovada no país.

SAIBA MAIS SOBRE O CÂNCER

O medicamento trastuzumabe entansina (também chamado de T-DM1) é indicado para um tipo de câncer de mama avançado, identificado como HER2 positivo, que corresponde a 20% de todos os casos da doença. Seu uso deve ocorrer quando o tratamento convencional não apresentar mais resultados. Além de evitar os efeitos colaterais da quimioterapia, ele aumenta em 50% o tempo de sobrevida.

"A droga tem um efeito casado. Ela possui um anticorpo e um quimioterápico. Por ser extremamente potente, esse quimioterápico não poderia ser aplicado sozinho porque seria muito tóxico ao organismo. O que acontece é que o anticorpo conduz o quimioterápico até o interior da célula tumoral e libera o medicamento lá dentro", explica José Luiz Pedrini, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia e um dos coordenadores do estudo do medicamento no Brasil. O mecanismo do remédio é conhecido como "cavalo de troia".

Segundo o médico, a pesquisa, realizada em vários países, incluiu cerca de 100 brasileiras. "Há pacientes que começaram a participar do estudo em 2011 e seguem vivas. "Sem essa opção, elas sobreviveriam por cerca de seis meses porque não teriam outra alternativa de tratamento"", explica.

Uma das razões para o melhor prognóstico é que o novo medicamento pode ser usado por mais tempo do que a quimioterapia tradicional. "Os medicamentos já existentes podem ser aplicados por, no máximo, oito sessões, por causa da toxicidade. Por ser menos agressiva, a trastuzumabe entansina pode ser utilizada por tempo indeterminado", afirma o médico. A aplicação da droga é feita a cada 21 dias.Embora o remédio possa aumentar a sobrevida das pacientes, o tumor de mama do tipo HER2 positivo continua sendo incurável.

Especialistas esclarecem mitos e verdades sobre o câncer de mama:

Quem já teve câncer de mama uma vez nunca mais terá a doença. MITO - É comum as pessoas acreditarem que quem teve câncer uma vez nunca mais terá a doença na vida. Infelizmente, isso não é verdade. ?Sempre existe uma chance de ter um novo câncer de mama ou ainda um câncer em outro órgão?, explica Sérgio Masili, mastologista do Instituto do Câncer de São Paulo e da Clínica Ginecológica da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).
Histórico na família aumenta muito o risco de câncer de mama. PARCIALMENTE VERDADE - Quando se tem histórico de câncer de mama na família, ainda mais em parentes próximos como mãe ou irmã, as chances de se desenvolver a doença é muito maior, porém isso acontece em uma parcela muito pequena da população. "A maior parte dos casos de câncer de mama não tem componente hereditário nenhum, acontecendo por simples mutação genética. Apenas uma minoria - cerca de 8% - vai carregar essa herança", afirma Sérgio Masili, mastologista do Instituto do Câncer de São Paulo e da Clínica Ginecológica da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

Quem usa anticoncepcional tem mais risco de ter a doença. PARCIALMENTE VERDADE - Na verdade, ainda não existem estudos grandes e confiáveis que apontem com segurança qual o risco do uso de anticoncepcionais modernos (de baixa dosagem) para o desenvolvimento do câncer de mama. "Os estudos antigos, baseados no uso de pílulas anticoncepcionais de altas dosagens de hormônios demonstraram um risco ligeiramente maior de desenvolver câncer de mama quando comparado a mulheres que nunca usaram. Esse risco parece voltar ao normal, ao longo do tempo após a suspensão do anticoncepcional. As mulheres que pararam de usar contraceptivos orais por mais de 10 anos não parecem ter qualquer aumento do risco de câncer de mama. Mas hoje essas dosagens são muito baixas, reduzindo bastante o risco de desenvolvimento da doença", explica Wesley Pereira de Andrade, cirurgião oncologista e mastologista do A.C.Camargo Cancer Center.

Fumar favorece o aparecimento do câncer de mama. VERDADE - Já foi comprovado através de diversos estudos que o cigarro possui substâncias cancerígenas, sendo fator de risco não apenas para o câncer de mama, mas para vários outros tipos da doença. "O tabagismo pode interferir na mutação genética, o que favorece o aparecimento do câncer de mama, sendo um fator de risco importante especialmente para o câncer de mama masculino", aponta Sérgio Masili, mastologista do Instituto do Câncer de São Paulo e da Clínica Ginecológica da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

Fatores emocionais podem deflagrar a doença. MITO - Apesar de muitas pessoas acreditarem que sentimentos negativos possam influenciar no aparecimento do câncer de mama, e até mesmo de outros cânceres, isso não acontece. "Não existe nenhum estudo, nenhuma evidência científica até hoje que comprove essa relação", afirma Wesley Pereira de Andrade, cirurgião oncologista e mastologista do A.C.Camargo Cancer Center.

Ser mãe depois dos 30 aumenta chance de desenvolver câncer de mama. VERDADE - Isso porque se a mulher engravida mais tarde, significa que ela menstruou mais vezes ao longo da vida e, assim, recebeu mais hormônios estrogênio e progesterona, que estimulam as células mamárias a se reproduzir, podendo causar câncer. "Quando a mulher está grávida e mesmo durante a amamentação, ela produz menos desses hormônios, ficando menos exposta a eles. Isso significa que o risco diminui consideravelmente, mas não que ele não exista", explica Wesley Pereira de Andrade, cirurgião oncologista e mastologista do A.C.Camargo Cancer Center.

Pessoas obesas são mais propensas a ter câncer de mama. VERDADE - O excesso de peso é sim um fator de risco, porque o tecido gorduroso aumenta os níveis de estrogênio no corpo. "Esse hormônio "alimenta" o tumor, e quando ele é produzido em excesso o risco de desenvolver um câncer é maior", explica Wesley Pereira de Andrade, cirurgião oncologista e mastologista do A.C.Camargo Cancer Center.

Silicone aumenta o risco de câncer de mama. MITO - De acordo com o Inca, não existem evidências científicas de que o silicone cause o câncer de mama ou seja um fator de risco para o desenvolvimento da doença. O que acontece é a cirurgia pode deixar pequenas cicatrizes que dificultem a visualização de tumores bem pequenos.

Consumo exagerado de bebidas alcoólicas pode influenciar no desenvolvimento do câncer de mama. VERDADE - Exagerar frequentemente ou consumir cronicamente bebidas alcoólicas são fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de mama. "O etilismo leva a uma alteração na função hepática e aumenta a circulação dos hormônios femininos, inclusive em homens, aumentando a chance de se desenvolver a doença", alerta Sérgio Masili, mastologista do Instituto do Câncer de São Paulo e da Clínica Ginecológica da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

Suplementação de vitamina D diminui o risco de tumores. INCONCLUSIVO - "Na verdade ainda não existem evidências científicas que comprovem que a suplementação de vitamina D diminua o risco de se desenvolver câncer de mama", diz Wesley Pereira de Andrade, cirurgião oncologista e mastologista do A.C.Camargo Cancer Center. O real impacto da vitamina D no aparecimento do câncer de mama é desconhecido, pois os principais estudos têm grandes limitações

Amamentar protege os seios contra o câncer de mama. PARCIALMENTE VERDADE - O que acontece na verdade é que quando a mulher está amamentando sua produção hormonal diminui. Ficando menos exposta aos hormônios, o risco de desenvolver câncer de mama também diminui. "Realmente há uma diminuição de incidência de câncer de mama em mulheres que amamentaram, especialmente quando amamentam por um tempo maior. No entanto é preciso alertar que isso não torna a mulher imune à doença", aponta Sérgio Masili, mastologista do Instituto do Câncer de São Paulo e da Clínica Ginecológica da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

Praticar exercícios físicos regularmente previne a doença. VERDADE - Na verdade o que acontece é que os exercícios físicos são muito eficazes no controle do peso, diminuindo a gordura corporal e, desta forma, diminuindo a produção de hormônio e o risco de câncer. "O sobrepeso aumenta risco de câncer de mama, então tudo o que se fizer para combater isso vai ter uma vantagem na prevenção da doença. Mas isso deve estar associado a uma dieta rica, com redução de gordura, e também à perda de peso", explica Sérgio Masili, mastologista do Instituto do Câncer de São Paulo e da Clínica Ginecológica da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

Dor nas mamas é sinal de câncer. MITO - O principal sintoma é o nódulo (caroço) que aparece nas mamas, que pode ou não ser acompanhado de dor. Além disso, podem surgir alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações, inclusive no mamilo, ou aspecto enrugado semelhante à casca de laranja, e até mesmo secreção no mamilo. Mas, na maioria dos casos, a dor nas mamas é apenas sinal de alterações benignas causadas pelas oscilações hormonais.

Terapia de reposição hormonal aumenta o risco de câncer de mama. VERDADE - A terapia de reposição hormonal aumenta os níveis de hormônio no organismo e, consequentemente, pode aumentar o risco do câncer - ainda mais quando é feita por tempo prolongado (maior que cinco anos). "Ainda hoje este é um fator de risco, e é necessário que as mulheres que fazem esse tratamento tenham um acompanhamento maior para monitorar esse risco", aponta Wesley Pereira de Andrade, cirurgião oncologista e mastologista do A.C.Camargo Cancer Center.

Desodorantes e antitranspirantes podem causar a doença. MITO - "O uso de cosméticos nas mamas ou nas axiIas não interfere no aparecimento da doença", afirma Sérgio Masili, mastologista do Instituto do Câncer de São Paulo e da Clínica Ginecológica da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). No caso dos desodorantes e antitranspirantes o mito se espalhou devido à alta incidência de câncer de mama nessa região, mas isso acontece devido a maior concentração de tecido glandular desse local.

Homens não têm câncer de mama. MITO - Apesar se ser mais raro, o câncer de mama também pode afetar os homens. Nos homens, além de fatores genéticos e hormonais, o abuso de bebidas alcóolicas e o tabagismo são os principais fatores de risco para os homens. Além disso, o câncer de mama masculino tem uma complicação: porque muitas pessoas acreditam que a doença é exclusivamente feminina, o diagnóstico é feito tardiamente, quando a doença já está avançada e o tratamento é mais complicado.

Quem menstrua muito cedo tem maior probabilidade de desenvolver a doença. VERDADE - O risco existe porque essas mulheres menstruam mais vezes ao longo da vida, ficando mais expostas aos hormônios sexuais femininos (estrógeno). "Quanto mais tempo a mulher menstrua, mais tempo a mama está recebendo hormônios e maior é o risco do aparecimento do câncer", afirma Wesley Pereira de Andrade, cirurgião oncologista e mastologista do A.C.Camargo Cancer Center.

Coordenadora da oncologia clínica do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo), Maria del Pilar Estevez Diz classificou a droga como uma opção "interessante" de tratamento e afirmou que o Icesp passará a utilizá-la. ""A gente ganha uma linha de tratamento com menos efeitos colaterais, que propicia maior qualidade de vida às pacientes"", diz.


A aprovação da trastuzumabe entansina foi publicada pela Anvisa no mês passado. O medicamento deverá estar disponível no mercado em três meses. Novos estudos vão verificar se o medicamento também é eficaz e seguro se utilizado em fases iniciais da doença.

Fonte:  Jornal O Estado de São Paulo/ Laboratório Paulo C. Azevedo


terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Dia Mundial de Combate ao Câncer







Amigos,


Hoje se comemora o DIA MUNDIAL DE COMBATE AO CÂNCER e eu gostaria de deixar aqui algumas reflexões a respeito.


Todos vimos com surpresa mais um ator americano morto pelas drogas no último fim de semana e sinceramente, quando leio sobre pessoas jovens, talentosas, com tudo para se dar bem na vida e desperdiçá-la assim, de simples, sinto-me com uma fúria atroz. Fico eu aqui no meu humilde cantinho, onde mato um leão por dia por algo que muitos não estão dando o mínimo valor, que é a vida. Como isso me entristece! Gente, abra os olhos enquanto é tempo, seja por álcool, que é a droga social, seja pelo cigarro, outra droga social ou por tantas mais...tudo isso encurta o nosso tempo aqui, tudo isso é destrutivo. 

Aí, alguém até pode dizer: mas a Helena não fuma, não bebe e está com câncer. Eu, da minha parte digo, poderia estar muito pior se além de ter câncer, fumasse ou bebesse, não é verdade? Sempre fiz atividade física, mas tb sempre comi verduras, legumes e frutas com agrotóxico, sempre bebi leite, comi ovo, carne, tudo com bastante hormônio. Esse é o preço que se paga pela falta de compromisso das nossas entidades fiscalizadoras, de deixarem a Monsanto, a grande multinacional americana, invadir cada vez mais o nosso meio rural com seus herbicidas e também como produtor líder de sementes geneticamente modificadas (transgênicos). Bom, esse é o preço que eu e você pagaremos.
Então, num dia em que se declara guerra ao câncer, há que se refletir sobre todas essas questões, mas uma em especial, merece um tempo no seu travesseiro e sabe qual é? A falta de garantia de quanto tempo teremos aqui... temos um mês? Um ano? Alguns minutos? Aquilo que nossos pais diziam com tanta convicção, que "temos uma vida inteira pela frente", lembram? Hoje, o que significa ter uma vida inteira pela frente?
Para mim, o sentido da vida está hoje nas mínimas coisas, aquelas que certamente nunca nem olhei, muito menos valorizei. Hoje, um por do sol com meus filhos não tem preço! Hoje, sentir o cheiro do meu netinho no meu colo não tem preço! Hoje, estar entre meus bichinhos e minhas plantas também não tem preço.
Hoje, o fundamental para mim, é saúde! E aí, eu fico sabendo que o fulano de tal, morreu de overdose. Que um amigo que eu tanto quero, voltou a beber quando seus médicos disseram que se o fizesse, poderia ser fatal. 
E sabem o que vem à minha mente? Porra! Eu, lutando pra ter mais um tempo aqui, fazendo tudo conforme manda o protocolo e correndo um risco enorme das coisas não serem da forma que eu e a ciência desejamos e quem tem saúde, joga pela janela, se mata pelas drogas!
Meus amigos, saibam só uma coisa: NÃO ADIANTAM DINHEIRO, BELEZA, POSIÇÃO SOCIAL E PODER se não houver S A Ú D E! Sem ela, você não vai nem na esquina, você não é nada.
Não menosprezem aquilo que temos de melhor, não atirem ao lixo o bem mais precioso que Deus nos deu, que é a nossa saúde!
Vamos hoje sim, além de combater o câncer (morte), lutar pela vida!

Helena Estephá