quarta-feira, 20 de maio de 2015

O Câncer é Devastador para a Saúde e para as Finanças



Como enfrentar o ônus financeiro do tratamento de câncer
Há dez anos, Scott Lazerson tirou três meses de licença do seu trabalho como estrategista de mídia, mas não para tirar um sabático ou férias. Ele estava em um estágio avançado de câncer no testículo, e a segunda rodada de quimioterapia o deixou exausto e sem condições de trabalhar.
"Eu acho que estava na cama a maior parte do tempo", diz Lazeson, hoje com 44 anos. Ele mora no Estado americano do Utah. "Eu estava muito, muito doente."
Lazerson entrou com um pedido por benefícios para doentes junto ao governo americano, para cobrir o rombo financeiro deixado em suas economias pela interrupção no trabalho. Mas o dinheiro só começa a ser depositado depois do sexto mês da doença. Como ele é dono de um empresa que presta serviços terceirizados, ele não tinha direito a um seguro ou qualquer outro tipo de benefício dado a trabalhadores.
Sua esposa fez alguns trabalhos de consultoria para complementar a renda e pagar as contas. Eles também receberam ajuda da família e de um ex-empregador, que aceitou pagar três meses da hipoteca da casa do casal.
"Tivemos que cortar todos os gastos, estavamos literalmente em modo de sobrevivência", diz Lazerson.
Ele não está sozinho. Uma quantidade surpreendente de pacientes com câncer não recebem ajuda do empregador ou do governo durante períodos de emergência médica - às vezes porque esses benefícios não existem; outras porque eles existem, mas o trabalhador não optou por elas; e existe ainda o caso de regras rígidas demais, que não permitem que a pessoa tenha acesso a ajuda financeira.
Nos Estados Unidos, 30% das famílias de renda média com pacientes que sobreviveram a câncer acabaram acumulando dívidas de pelo menos US$ 10 mil (cerca de R$ 23 mil), segundo um estudo da Washington National Institute for Wellness Solutions. Pessoas diagnosticadas com câncer aumentam em 2,5 vezes suas chances de entrar em falência, segundo outro estudo da Public Health Sciences Division.
No Reino Unido, os provedores de serviços para pacientes com câncer têm US$ 4,38 milhões (R$ 11,28 milhões) a receber do governo ou de indivíduos, segundo a Macmillan Cancer Support.
Receber tratamento para câncer é uma tarefa árdua o suficiente, sem a parte do prejuízo financeiro. Por isso é importante ter estratégias para mininizar o impacto econômico.
Confira abaixo algumas dicas:
O QUE SERÁ PRECISO. Força de vontade e disciplina para lidar com uma situação dificílima: custos cada vez maiores e renda familiar cada vez menor.
QUANTO TEMPO É NECESSÁRIO PARA SE PREPARAR. A maior parte das pessoas não tem nenhuma poupança para lidar com câncer quando ele surge - a exceção são aqueles que criam um fundo para se prevenir em casos de emergência. Desde o momento do diagnóstico já é importante começar a cortar gastos e poupar o máximo possível, no caso de ser preciso parar de trabalhar.
FAÇA AGORA. Leia sua apólice de seguro. Sua cobertura vai ditar os gastos que terá de desembolsar da sua própria renda. Conheça os planos, o tratamento dado a remédios, as terapias e outros custos que são cobertos. Se você não entender algo, ligue para algum especialista.
Não se esqueça de manter um registro - gravação ou anotações - de todas as conversas que tiver, caso seja necessário acionar o governo ou a Justiça.
Veja quais benefícios você tem direito por lei. No Canadá, por exemplo, o governo federal tem um programa que oferece 15 semanas de renda para pessoas que estão afastadas do trabalho por problema de saúde.
Katherine Sharpe, vice-presidente de apoio a pacientes da Sociedade Americana de Câncer recomenda que esses benefícios sejam procurados imediatamente, pois eles podem demorar para ser liberados. Isso pode prejudicar o paciente financeiramente.
Outras dicas dos especialistas:
Corte seus gastos - em tudo. Se sua renda decair, cada centavo é importante. Corte no supérfluo - como canais de TV a cabo. Entre em contato com credores ou empresas de serviços públicos e explique que você poderá ter dificuldades para lidar com pagamentos. Também leve em consideração que alguns gastos subirão por conta da sua saúde - talvez você tenha que investir mais para deixar a casa quente ou para comprar alimentos mais caros e melhores.
Procure ajuda financeira. Não espere a crise financeira chegar ao seu auge para começar a procurar ajuda. Especialistas podem ajudar a renegociar prestações de casa própria ou outros pagamentos.
Peça para trabalhar em um esquema flexível. Dependendo do seu emprego, é possível trabalhar em meio turno ou trabalhar de casa, evitando o desgaste de enfrentar o trânsito todo dia. Isso pode ser vital para sua saúde.
Mantenha um balanço de seus gastos. Nos Estados Unidos, gastos médicos são isentos de impostos se excedem 10% da renda. Isso inclui gastos com receitas médicas, consultas, exames e custos de transporte relacionados à doença.
Não tenha vergonha de pedir ajuda. Câncer pode ser a primeira ocasião que leva alguém a pedir dinheiro a seus familiares. Também existem sociedades e associações que ajudam pacientes nessas condições.
Fonte: BBC - Brasil

Dez Sinais de Câncer Frequentemente Ignorados
















Uma pesquisa da organização Cancer Research UK listou dez sintomas de câncer que muitas vezes são ignorados pelos cidadãos britânicos. A ONG diz que isso pode atrasar possíveis diagnósticos da doença.
Veja abaixo os sintomas e a que tipo de câncer eles podem estar relacionados:
§                       Tosse e rouquidão (câncer de pulmão)
§                       Aparição de caroços pelo corpo (dependendo da região do corpo, 
              pode indicar câncer)
§                       Mudança na rotina intestinal (câncer no intestino)
§                       Alteração no hábito de urinar (câncer na bexiga)
§                       Perda de peso inexplicável (pode estar ligada a diversas variações da doença)
§                       Dor inexplicável (pode indicar vários tipos de câncer)
§                       Sangramento inexplicável (pode estar ligado a cânceres no intestino, 
             na medula ou na vulva)
§                       Ferida que não cicatriza (por estar ligada a diversas variações da doença)
§                       Dificuldade de engolir (câncer no esôfago)
§                       Mudança na aparência de uma verruga (câncer de pele)
De acordo com a Cancer Research UK, muitas pessoas tendem a achar que sintomas como esses são triviais e, por isso, não procuram seus médicos.
Outro fator que motivaria os britânicos a não procurar ajuda seria o receio de "desperdiçar" o tempo dos médicos com esse tipo de suspeitas.
Os pesquisadores da entidade entrevistaram 1.700 pessoas com mais de 50 anos de idade. Mais da metade (52%) afirmou ter sentido ao menos um dos sintomas nos três meses anteriores à pesquisa.
Em um estudo qualitativo mais aprofundado, a Cancer Research UK se concentrou no caso de 50 das pessoas que tiveram os sintomas. Foi constatado que 45% delas não procuraram ajuda médica após senti-los.
Uma das pacientes relatou não ter ido fazer exames após sentir dores abdominais. "Algumas vezes eu pensei que era grave... mas depois, quando a dor melhorou, você sabe, pareceu não valer a pena investigar", disse ela.
Um homem, que percebeu mudanças na rotina na hora de urinar, disse aos pesquisadores: "Você só tem que seguir em frente. Ir muito ao médico pode ser visto como um sinal de fraqueza e podem pensar que você não é forte o suficiente para lidar com seus problemas".

A pesquisadora Katrina Whitaker, ligada à University College London, afirmou: "Muitas das pessoas que entrevistamos tinham os sintomas que dão o alerta vermelho, mas elas pensavam que os sintomas eram triviais e por isso não precisavam de assistência médica, especialmente se não sentiam dor ou se ela era intermitente."
Segundo ela, outros disseram que não queriam criar caso ou desperdiçar recursos do sistema de saúde público. O autocontrole e o estoicismo dos britânicos contribuem para esse tipo de atitude, e a persistência dos sintomas fazem com que as pessoas passem a considerá-los normais, de acordo com a pesquisadora.
Ela disse ainda que muitos pacientes só procuraram médicos depois que tiveram contato com campanhas de conscientização ou receberam conselhos de amigos ou de familiares.
Segundo o médico Richard Roope, na dúvida, é sempre melhor procurar um médico. Ele disse que muitos desses sintomas não são causados pelo câncer - mas se forem, o rápido diagnóstico aumenta as chances do paciente no tratamento da doença.
Ele afirmou que atualmente cerca da metade dos pacientes diagnosticados conseguiriam sobreviver por mais de dez anos.

Alarme falso

Uma outra pesquisa, também financiada pela Cancer Research UK, constatou que um "alarme falso" pode desestimular os britânicos a continuarem investigando possíveis sintomas da doença.
Para essa pesquisa, a University College London analisou 19 estudos científicos pré-existentes.
A pesquisa constatou que cerca de 80% das pessoas que são submetidas a exames para checar a existência do câncer após a manifestação de sintomas descobrem que não sofrem da doença.
Esse grupo tenderia a ficar desestimulado a voltar a investigar eventuais novos sintomas. Entre as principais razões para isso, segundo a organização, estariam a falta de orientação recebida dos médicos durante os exames anteriores e o temor de ser visto como "hipocondríaco".
"Pacientes que vão a seus médicos com os sintomas obviamente ficam aliviados ao saber que não têm câncer. Mas como nosso levantamento mostra, é importante que eles não sintam uma falsa sensação de segurança e entendam que ainda devem procurar ajuda se perceberem sintomas novos ou recorrentes", afirmou Cristina Renzi, uma das pesquisadoras envolvidas no estudo.
Fonte: BBC Brasil


terça-feira, 19 de maio de 2015

Protocolo Cleópatra de Quimioterapia funciona???



Gente, essa é a nossa guerreira Valeria Kenchicoski, a criadora da fan page

TENHO CÂNCER. e DAÍ? Hoje ela deu seu depoimento sobre seu estado de saúde.

Vamos torcer e orar a Deus para ajudá-la nesses momentos difíceis que ela está
passando.