quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Pele Melanoma






O melanoma cutâneo é um tipo de câncer de pele que tem origem nos melanócitos (células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele) e tem predominância em adultos brancos. Embora o câncer de pele seja o mais frequente no Brasil e corresponda a 25% de todos os tumores malignos registrados no País, o melanoma representa apenas 4% das neoplasias malignas do órgão, apesar de ser o mais grave devido à sua alta possibilidade de metástase.
O prognóstico desse tipo de câncer pode ser considerado bom, se detectado nos estádios iniciais. Nos últimos anos, houve uma grande melhora na sobrevida dos pacientes com melanoma, principalmente devido à detecção precoce do tumor.

Prevenção

Como os outros tipos de câncer de pele, o melanoma pode ser prevenido, evitando-se a exposição ao sol no horário das 10h às 16h, quando os raios são mais intensos, uma vez que o maior fator de risco para o seu surgimento é a sensibilidade ao sol (queimadura pelo sol e não bronzeamento). Mesmo em outros períodos recomenda-se a utilização de proteção como chapéu, guarda-sol, óculos escuros e filtros solares com fator de proteção 15 ou superior.
Outros fatores de risco são: a pele clara, a exposição excessiva ao sol, a história prévia de câncer de pele, história familiar de melanoma, nevo congênito (pinta escura), maturidade (após 15 anos de idade a propensão para este tipo de câncer aumenta), xeroderma pigmentoso (doença congênita que se caracteriza pela intolerância total da pele ao sol, com queimaduras externas, lesões crônicas e tumores múltiplos) e nevo displásico (lesões escuras da pele com alterações celulares pré-cancerosas).

Sintomas

O melanoma pode surgir a partir da pele normal ou de uma lesão pigmentada. A manifestação da doença na pele normal se dá após o aparecimento de uma pinta escura de bordas irregulares acompanhada de coceira e descamação.
Em casos de uma lesão pigmentada pré-existente ocorre aumento no tamanho, alteração na coloração e na forma da lesão, que passa a apresentar bordas irregulares.

Diagnóstico

A coloração pode variar do castanho-claro passando por vários matizes chegando até à cor negra (melanoma típico) ou apresentar área com despigmentação (melanoma com área de regressão espontânea).
O crescimento ou alteração da forma é progressivo e se faz no sentido horizontal ou vertical. Na fase de crescimento horizontal (superficial), a neoplasia invade a epiderme (camada mais superficial da pele), podendo atingir ou não a derme papilar superior (camada intermediária da pele).
No sentido vertical, seu crescimento é acelerado através da espessura da pele, formando nódulos visíveis e palpáveis.

Tratamento

A cirurgia é o tratamento mais indicado. A radioterapia e a quimioterapia também podem ser utilizadas dependendo do estágio do câncer. Quando há metástase (o câncer já se espalhou para outros órgãos) , o melanoma é incurável na maioria dos casos. A estratégia de tratamento para a doença avançada deve ter então como objetivo aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Fonte:  Combate ao Câncer.com

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

A terceira série "vermelha" da Quimioterapia








Então, a foto abaixo me fazendo dar um sorriso, mas por dentro estava bem aborrecida, tinha acabado de receber a notícia que terei que fazer mais um mês de quimioterapia. Quando operei, me falaram que seriam mais ou menos 2 meses de quimio, quando me apresentei na clínica de oncologia disseram que devido ao tamanho do nódulo, que aumentou de 1,3cm para 3,8cm no período entre diagnóstico e cirurgia, o protocolo mandava que eu fizesse 6 meses de quimio e ontem recebi a notícia da oncologista que me acompanhou na quimio, que são 4 sessões de quimio vermelha, que graças a Deus fiz a terceira ontem e essas são de 21 em 21 dias e serão 12 semanas de quimio branca que farei ainda e não 8 semanas como haviam falado, porque o tipo do meu câncer era agressivo grau III, com positivo alto para estrogênio e progesterona. E ainda terei que tomar mais 5 anos de quimioterápico oral.

Mas quando eu estava saindo, havia uma senhora fazendo quimio também e eu perguntei a ela onde estava localizado o seu nódulo. E ela me contou que retirou um câncer da mama, porém não retirou toda a mama, apenas o local afetado e como era pequeno, fez a quimio e nesses casos não se faz a radio.
O que aconteceu? Dois anos após a cirurgia e tratamento, apareceu metástase no ovário e fez outra cirurgia e está fazendo outra quimio, agora certamente com mais dificuldades para se curar.
E conversando com a oncologista, falei que não entendo o rio de dinheiro que se gasta em pesquisas para descobrirem a cura do câncer. Ela disse: " Helena, o câncer é muito emocional, é difícil encontrar a cura quando não é uma doença apenas física, ela tb é controlada pela mente, pelas emoções.
E quando lidamos com as emoções do outro, não temos o controle sobre elas, aí depende do paciente, da qualidade de vida que ele terá, dos seus hábitos e do seu querer."
Saí dali bem bolada e fui refletir no meu travesseiro...Ah Senhor, ajude-me para que tudo corra bem, retire todo o estresse da minha vida Meu Pai, ajude-me a ser mais tolerante e mais light para aceitar as coisas que vão acontecendo na minha vida.
Acho que depois daquele relato da minha companheira de quimio, não devo ficar aborrecida com mais um mês, se é para o meu bem e a minha cura total, que venham todos os tratamentos que tiver que fazer, Jesus.
Obrigada Meu Deus e dê-me forças para suportar o que vier pela frente.



sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Dormir bem pode proteger homens contra câncer de próstata





Pesquisa descobriu que homens com maiores níveis de melatonina, o "hormônio do sono", chegam a ter risco 75% menor de apresentar a doença.

Problemas relacionados ao sono podem aumentar risco de câncer de próstata, diz estudo (Thinkstock)

Homens livres de problemas relacionados ao sono apresentam um risco menor de ter câncer de próstata do que aqueles que têm dificuldades para dormir. Essa é a conclusão de um estudo da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, que descobriu uma relação entre níveis de melatonina, hormônio que ajuda a regular o sono, e a probabilidade de uma pessoa desenvolver esse tipo de câncer.

A produção da melatonina é feita pela glândula pineal, localizada no cérebro, e normalmente ocorre à noite. O hormônio é fundamental para regularizar o relógio biológico e, assim, regular sono, fome e diversas funções no organismo. Por isso, baixos níveis de melatonina estão associados a problemas para dormir.

No novo estudo, a equipe recrutou 928 homens. Os participantes relataram se tinham ou não dificuldades para dormir e tiveram suas amostras de urina analisadas para que os autores medissem seus níveis de melatonina. Eles foram acompanhados durante sete anos.

Segundo a pesquisa, os homens que relataram ter problemas para dormir foram aqueles que apresentaram os menores níveis de melatonina, reforçando a associação existente entre o hormônio e a qualidade do sono.

Além disso, durante o período da pesquisa, 111 participantes foram diagnosticados com câncer de próstata. Os homens com os maiores níveis de melatonina no organismo, porém, foram 75% menos propensos a receber o diagnóstico da doença do que os que tinham os menores níveis do hormônio.

“A falta de sono e outros fatores podem influenciar a quantidade de melatonina produzida, e problemas associados à falta do hormônio, ao sono irregular e à desregulação do relógio biológico são amplos, e incluem um potencial risco de câncer”, diz Sarah Markt, pesquisadora da Faculdade de Saúde Pública de Harvard e coordenadora do estudo.

A pesquisa foi apresentada nesta semana durante a conferência sobre avanços nos estudos em torno do câncer de próstata da Associação Americana para Pesquisa em Câncer, em San Diego, Estados Unidos.

Hormônio em pílula — A melatonina é amplamente comercializada como uma vitamina em países como os Estados Unidos e os da Europa, e como remédio em lugares como Argentina e Chile. No Brasil, porém, ela não pode ser comercializada pois não possui registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). De acordo com o órgão, o último pedido para registro da substância foi feito em 2003 e foi indeferido por estar “em desacordo com a legislação vigente”. Não houve um novo pedido desde então. No entanto, também não há uma proibição expressa ao uso da substância, de forma que o paciente que desejar pode importá-la para uso próprio.

Os prejuízos de dormir pouco

Diminui a capacidade de o corpo queimar calorias

De acordo com uma pesquisa apresentada no encontro anual da Sociedade para Estudo de Comportamento Digestivo (SSIB, sigla em inglês), em julho de 2012, na Suíça, a restrição do sono faz com que um indivíduo consuma mais calorias e, além disso, reduz a capacidade do corpo de queimá-las. Isso ocorre porque dormir pouco aumenta os níveis de grelina, o ‘hormônio da fome’, conhecido assim por induzir a vontade de comer, na corrente sanguínea. Além disso, o hábito promove um maior cansaço, reduzindo a prática de atividades físicas e aumentando o tempo de sedentarismo.

Fonte:  Laboratório Paulo C. Azevedo



sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Alimentos: saiba o que ajuda e o que é melhor evitar quando se faz quimioterapia





Náuseas e Vômitos

São relatados pelos pacientes como o efeito colateral mais desagradável do tratamento. Aproximadamente 30% das drogas quimioterápicas provocam náuseas e vômitos. Alguns pacientes acabam desenvolvendo estímulos condicionados, ou seja, associam o tratamento com os efeitos e então eles aparecem. Seu médico pode orientar o uso de antieméticos sempre que necessário.
                   
Experimente
Mingau de aveia.
Torradas.
Biscoitos integrais.
Bolachas cream cracker.
Alimentos frios.
Sucos de frutas, frutas em pedaços.
Água de coco.
Gelatinas e sorvetes de frutas.
Iogurte.
Raspadinha de gelo.
Evite

Alimentos quentes.
Alimentos gordurosos.
Alimentos fritos.
Alimentos muito doces.
Condimentos, pimentas.
Alimentos com odores fortes.
Sugestões

Faça uma dieta fracionada, comendo pequenas quantidades, lenta e frequentemente.
Evite a ingestão de líquidos junto às refeições.
Evite comer em locais abafados, quentes ou com odores que possam causar náuseas.
Não tente ingerir seus alimentos preferidos quando sentir náuseas.
Descanse após refeições, pois a atividade pode retardar a digestão.
Se a náusea costuma aparecer durante o tratamento, evite comer 1 ou 2h horas antes da quimioterapia ou radioterapia.
Tente descobrir quando a náusea ocorre e qual sua causa.
Introduza mudanças no seu plano alimentar. Fale com o médico ou nutricionista.
Vômitos

O vômito pode seguir à náusea e ser provocado pelo tratamento, por odores de alimentos, pela presença de gases no estômago. Se o vômito for intenso ou durar alguns dias entre em contato com seu médico. Após o vômito:

Beber pequenas quantidades de líquidos, se possível 50ml de 20/20 minutos.
Experimente uma dieta líquida, até conseguir retornar a sua alimentação normal, gradualmente.
Faça uma dieta fracionada, se possível, comendo de 2/2 horas.

Evite

Comer enquanto os vômitos não estiverem controlados.

Perda de Apetite (Anorexia)

A perda ou a falta de apetite é um dos problemas mais comuns do tratamento. Muitas coisas afetam o apetite, inclusive o mal-estar e a depressão. As sugestões a seguir podem auxiliá-los a tornar mais agradável a hora das refeições para que você tenha mais vontade de comer:

Varie cores dos alimentos servidos no seu prato. Arranje-os atrativamente.
Não coma com pressa.
Ocupe-se com suas atividades normais. No entanto, se não estiver com vontade e não quiser participar delas, não se sinta obrigado a isso.
Tente mudar a hora, o lugar e o ambiente onde comer. Coloque uma mesa colorida, ouça música suave enquanto come. Coma com outras pessoas.
Várias e pequenas refeições ao longo do dia podem dar melhores resultados.

Experimente

Dieta Fracionada.
Utilizar em suas refeições os alimentos de sua preferência.
Milk Shake, iogurte com frutas, sorvete, vitaminas.
Variar as cores dos alimentos no seu prato.

Evite

Ficar sem se alimentar.

Diarreia

É um dos efeitos indesejados que pode surgir com o uso da Quimioterapia, mas também pode estar relacionado à ansiedade, nervosismo, alimentação e outras medicações.

O primeiro cuidado é com a alimentação, que passa a ter uma finalidade obstipante.
A diarréia pode ocasionar desconforto abdominal acompanhada de distúrbios hidroeletrolíticos e de absorção, podendo causar outros problemas, como desidratação e aumentar o risco de infecção. Entre em contato com seu médico se a diarréia for intensa ou durar mais de dois dias.

Experimente

Hidratar-se bem durante o dia com sucos permitidos, água, água de côco.
Preparações a base de maisena, purê de batata, mandioca, mandioquinha, arroz, macarrão e cará.
Preparar purês sem leite.
Ingerir caldo de carne.
Fécula de batata.
Ovos cozidos.

Evite

Frutas como: laranja, mamão, manga, ameixa, mexerica.
Ingerir frutas com casca e bagaço.
Saladas cruas, verduras refogadas, legumes, feijão, ervilha, milho.
Leite e seus derivados (iogurte, coalhada, creme de leite).
Alimentos integrais como: arroz integral, aveia, pão integral, farelos, sementes, gérmen de trigo.
Picles, azeitona, e molhos com vegetais.
Frutas secas, amendoins, pipoca, côco.
Frituras e alimentos gordurosos

Dicas

Faça uma dieta fracionada comendo várias vezes ao dia.
Procure ingerir alimentos e líquidos que contenham sódio e potássio, que são eliminados durante a diarreia.
Após acessos súbitos e curtos de diarréia faça uma dieta líquida nas primeiras 12h a 14h.

Constipação

Outro efeito da Quimioterapia que também pode ter diferentes etiologias como: uso de outras medicações, alimentação incorreta e a ausência de exercício por parte do paciente. As medidas de controle iniciam-se com a alimentação que passa a ser rica em fibras. Em casos extremos utiliza-se medicação, após consulta com o seu médico.

Experimente

Bater ameixa seca com iogurte e aveia.
Frutas como laranja, mamão, abacaxi, mexerica, manga, pêra, ameixa, sempre que possível com casca e bagaço. Utilize 3-5 porções por dia.
No almoço e jantar: saladas cruas, verduras refogadas, legumes, feijão, milho.
Acrescentar cereais integrais no dia-a-dia, como arroz integral, pão integral, aveia, farelo de trigo, musli, granola.

Evite

Preparações à base de maisena, molhos brancos e gratinados, bolos, farinha, pão branco, arroz branco, macarrão, tortas.

Dica

Utilize 8 a 10 copos de líquidos por dia. Faça 6 refeições ao dia mastigando bem os alimentos e mantendo regularidade nos horários (3/3horas).

Ganho de Peso

Às vezes, os pacientes engordam durante o tratamento mesmo sem ingerirem calorias em excesso. Certos medicamentos contra o câncer podem causar retenção de líquidos pelo organismo, o que induz ao ganho de peso, a isso se dá o nome de edema. O peso extra é constituído por água, e não significa que você está comendo exageradamente.

Em alguns casos, o excesso de calorias na alimentação proveniente de uma dieta desbalanceada rica em gorduras, doces e frituras pode levar ao ganho de peso. Consulte sua nutricionista para uma alimentação adequada. Não faça dietas sem orientações, isso pode ser prejudicial a sua saúde e ao seu tratamento.

Intolerância à Lactose

Intolerância à lactose significa que o organismo não consegue digerir ou absorver o açúcar existente no leite, chamado lactose. A intolerância a lactose pode ocorrer após tratamento com antibióticos, com a radiação no estômago ou com qualquer tratamento que afete o tubo digestivo. Em algumas pessoas, os sintomas como gases, cólicas e diarréia desaparecem algumas semanas depois do término do tratamento. Para outras, poderá ser necessária uma mudança permanente nos hábitos alimentares.

Experimente

Leite de soja.
Leite com pouca lactose.

Evite

Leite e derivados.

Plenitude Gástrica

Plenitude gástrica pode se manifestar com a sensação de estômago cheio muito rapidamente.

Experimente

Fazer pequenas refeições várias vezes ao dia utilizando alimentos mais leves.
Alimentar-se devagar.

Evite

Alimentos gordurosos, frituras, manteiga e molhos ricos em gorduras.
Líquidos junto às refeições.

Dores na Boca ou Garganta

A radioterapia, os medicamentos contra o câncer e as infecções frequentemente produzem sensibilidade na boca ou nas gengivas e dor na garganta ou no esôfago. Certos alimentos irritam ainda mais a boca que já esteja sensível, dificultando a mastigação e a deglutição.

A escolha correta do alimento e a adoção de cuidados especiais com a boca podem facilitar o ato de comer. Experimente alimentos fáceis de mastigar e engolir como:

Milk Shakes.
Bananas, purês de frutas.
Caldas e cremes de pêssego, damasco, pêra.
Melancia.
Queijo Cottage.
Purê de batatas.
Macarrão.
Queijo cremoso.
Cremes, pudins, gelatinas.
Ovos mexidos.
Mingau de aveia.
Purê de legumes.

Evite

Frutas cítricas e seus sucos (laranja, tangerina).
Alimentos condimentados ou salgados.
Alimentos duros, ásperos ou secos, como legumes crus, granola, torradas, biscoito.

Dicas

Cozinhe alimentos até que fiquem pastosos e tenros.
Corte tudo em pedaços pequenos.
Misture os alimentos com manteiga, molhos e caldos para facilitar a deglutição.
Use liquidificador ou processador para fazer purês.
Use canudinho para beber líquidos.
Experimente comer os alimentos frios ou na temperatura ambiente.
Se os dentes e as gengivas estiverem sensíveis, o dentista poderá recomendar algum produto especial para a sua higiene bucal.

Alterações no Paladar e Olfato

As sensações de alteração no olfato e paladar podem mudar durante o período de tratamento devido a uma condição de perda ou enfraquecimento da sensação gustativa, os alimentos podem parecer "ter gosto amargo ou metálico”, especialmente a carne ou outros alimentos ricos em proteínas. Outros parecerão "ter menos sabor”. A Quimioterapia e a Radioterapia podem causar esses problemas.

Experimente

Alimento com sabor forte.
Utilizar ervas aromáticas para temperar os alimentos como: salsinha, cebolinha, orégano, alecrim, manjericão, hortelã.
Utilizar bacon, presunto, queijos, molho, para dar sabor aos alimentos.

Evite

Alimentos brandos, com pouco sal e ou temperos.

Dica

Melhore o aroma da carne de vaca, frango ou peixe deixando-o de molho em sucos doces de frutas, vinho doce, molhos agridoce.

Mucosite

Também chamada de estomatite. É caracterizada pelo surgimento de úlceras na boca e língua.

Algumas vezes provoca apenas sensibilidade a alimentos ácidos e quentes, mas na maioria dos casos compromete seriamente a ingestão dos alimentos. A higiene adequada é fundamental e deve ser observada cuidadosamente.

Experimente

Alimentos como caldos, sopas, vitaminas.
Uma dieta pastosa.
Alterar textura e temperatura dos alimentos.
Alimentos macios e de fácil deglutição: melão, uva, milk shake, banana cozida, pêra mole, pêssego, melancia, purês, queijos cremosos, gelatinas, pudins, ovos mexidos, mingau, líquidos.
Liquidificar os alimentos.
Acrescentar margarina e molhos não picantes às refeições.

Evite

Sucos e frutas críticas, alimentos crus, pães, entradas temperadas, alimentos muito frios, picles, comidas salgadas e apimentadas, torrada, granola, alimentos secos.

Xerostomia (Boca Seca)

A quimioterapia e a radioterapia na cabeça ou na região do pescoço podem reduzir o fluxo de saliva, causando "boca seca”. Essa sensação causa desconforto, dificultando a mastigação e deglutição, podendo inclusive alterar o sabor dos alimentos favorecendo a inapetência. As sugestões abaixo podem ajudar a enfrentar esse problema.

Experimente

Pudins, purês, iogurtes, milk-shakes, sorvetes, queijos cremosos, gelatinas.
Utilize preparações com molhos como: molho tártaro, molho rose, molho com creme de leite.

Evite

Alimentos ácidos ou muito salgados.
Temperos fortes como pimenta e cravos.
Alimentos ásperos como: farelos, cereais crus, torradas.
Utilize goles de água frequentemente para facilitar a deglutição.
Mantenha os lábios protegidos com manteiga de cacau.
Alimentos frios ou a temperatura ambiente são mais tolerados.
Se necessário, liquidificar os alimentos ou embeber os alimentos em leite ou chás.

Fonte:  ONCOGUIA


domingo, 12 de janeiro de 2014

Efeitos Colaterais da Radioterapia no Tratamento do Câncer de Mama






Para muitas mulheres, mais do que a ideia do cancro em si, é a ideia dos tratamentos que pode causar ansiedade e preocupação.

Os efeitos colaterais da radioterapia, da quimioterapia e as consequências da cirurgia são coisas que podem preocupar uma mulher mais do que a doença real.

O protocolo de tratamento para o cancro de mama é decidido com base no estágio, o avanço e o tipo de invasão. Em caso de dúvida sobre o tipo e o grau de tratamento delineado pelo oncologista ou médico, é conveniente obter sempre uma segunda opinião.

As mulheres que se preocupam com os possíveis efeitos colaterais do tratamento de radioterapia do cancro de mama devem primeiro entender por que a radioterapia é necessária e como ela pode ajudar.

A radioterapia do cancro de mama


Quando o tumor na mama é bem definido e fácil de diferenciar, a cirurgia por meio de excisão pode ser o melhor tratamento. Tumorectomia (onde a mama é conservada o máximo que for possível), mastectomia ou dissecção de linfonodos são alguns dos tipos de cirurgia que pode ser necessária.

Após a cirurgia, algumas das células cancerosas podem ainda permanecer, pelo que a terapia de radiação deverá ser usada. A terapia de radiação é relativamente segura e eficaz e pode ter alguns efeitos de radiação que a doente terá de enfrentar.

O importante é que a radiação pode ser 70% eficaz na prevenção do retorno do cancro de mama.

O cancro de mama: efeitos colaterais da radiação


Os efeitos colaterais da radiação podem ser lentos a aparecer e podem manifestar-se gradualmente ao longo do tempo após o tratamento.

Após a cirurgia, pode haver desconforto ou dormência na região da axila que pode ficar ferida e irritada devido à radiação. E uma vez que a pele na região da axila está sujeira a fricção, isso pode agravar o problema.

Como enfrentar os efeitos colaterais da radiação do cancro de mama

Para minorar o desconforto na zona da axila não deve usar desodorizantes e antitranspirantes.
Em vez disso pode usar amido de milho (farinha Maisena é o ideal). Use roupas largas, evite tomar duche ou banho com água quente e pode aplicar aloé vera gel ou medicamentos prescritos para aliviar o ardor na pele.

Muitas terapias alternativas, como o yoga, o tai chi, a acupunctura e a massagem podem ajudar a lidar com alguns dos efeitos colaterais como a fadiga por radiação e outros.
O exercício regular pode também ajudar a combater os efeitos colaterais. Para evitar a infecção, enquanto o sistema imunológico estiver comprometido certifique-se de evitar grandes aglomerações, lave frequentemente as mãos e evite cortes, arranhões e outros ferimentos expostos.
Mantenha também uma alimentação saudável para ajudar a aumentar a imunidade.

Se sentir como efeitos secundários no tratamento de radioterapia ao cancro de mama, tais como, dificuldade de respiração rápida ou batimentos cardíacos irregulares consulte imediatamente o seu médico.
Fonte:  De Peito Feito

Radioterapia





Existe, nos dias de hoje, um grande leque de opções de tratamento para o câncer de mama. Para cada tipo e estadio da doença (extensão da doença), são várias as opções.

Esta variedade de modalidades de tratamento pode parecer confusa ao paciente, mas segue regras bastante claras, que norteiam o tratamento de cada paciente.

O princípio da terapia curativa do câncer de mama é a cirurgia. Embora a cirurgia não necessariamente tenha de ser o primeiro tratamento, sempre que há intenção curativa, a cirurgia deve fazer parte do tratamento.

Em determinadas situações, dependendo do estadiamento da doença, está indicada a radioterapia, seja como complemento ao tratamento curativo cirúrgico, seja como parte de tratamento paliativo, para diminuir sintomas relacionados à doença.

Descrevemos a seguir o tratamento radioterápico.

Radioterapia

A radioterapia é administrada geralmente após a cirurgia (ou após a quimioterapia), na região da mama e tem por objetivo eliminar células malignas que porventura tenham sobrado no local, ou próximas de onde foi retirado o tumor.

A radioterapia está indicada sempre que for feita uma cirurgia conservadora (setorectomia), e em situações nas quais o tumor era grande (geralmente maior que 5 cm) ou quando havia muitos linfonodos comprometidos (geralmente mais que 4). Em pacientes idosas e com tumores pequenos, em alguns casos se opta por poupar a paciente da radioterapia mesmo tendo sido feita apenas uma setorectomia. Mesmo em situações nas quais o tumor é menor e o número de linfonodos comprometidos menor que 4, o oncologista pode optar pela radioterapia, como uma forma de dar a maior garantia possível de que a doença não irá recidivar localmente.

A radioterapia pode ser tanto externa quanto interna. A radioterapia interna, utilizada apenas em alguns centros em nosso país, consiste na aplicação de radioterapia durante o procedimento cirúrgico. Nestes casos pode ser recomendada complementação com radioterapia externa.

A radioterapia mata células tumorais por causar alterações no material genético (DNA), que acaba levando à morte destas células.

Como é aplicada a radioterapia

Quando se trata da radioterapia externa, a paciente fica deitada e um aparelho direciona a radioterapia sobre a região desejada. A paciente não sente nada durante a aplicação, que dura apenas alguns minutos por dia.

Geralmente, a radioterapia é aplicada em 35 seções diárias, mas recentemente novas modalidades vêm permitindo diminuir o número de dias de aplicação (chamado de hipofracionamento). A radioterapia é aplicada 5 dias por semana.



Cuidados durante a radioterapia

Recomenda-se que a paciente não utilize desodorante ou outras loções durante a aplicação na região a ser irradiada, para evitar interferir com a radioterapia.

Efeitos colaterais da radioterapia

O efeito mais comum é a queimadura da pele na área irradiada, semelhante a uma queimadura solar importante. A pele fica avermelhada ou escurecida, pode ocorrer  coceira, certa dor local, descamação.

Estes efeitos tendem a melhorar ao longo de várias semanas ou até meses após o término da radioterapia.

Outros efeitos colaterais são fadiga, desconforto na axila, raramente dor torácica ou problemas cardíacos (raríssimo, com equipamentos modernos), queda temporária na produção de sangue (anemia, baixa de glóbulos brancos e de plaquetas).

Os efeitos colaterais podem ser minimizados, devendo a paciente alertar o radioterapeuta assim que apresente qualquer desconforto.

Outras indicações para o uso de radioterapia

A radioterapia pode também ser indicada para tratamento paliativo, isto é, para irradiar áreas onde o tumor está crescendo e comprometendo o tecido, mesmo que a doença não seja mais curável.

Um exemplo é a radioterapia para lesões ósseas nas quais exista risco de fratura ou para controlar a dor decorrente do crescimento tumoral no osso. Outro exemplo é a radioterapia para o cérebro, usada em casos de doença metastática para o sistema nervoso central.

As doses e duração de tratamento nestes casos variam muito, na dependência de fatores como localização, equipamento disponível e intenção do tratamento.


 Fonte:  Câncer da Mama.com


sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

O Homem e a sua Saúde







É um menino! Comemora o casal com a notícia do médico. O pai, com a imagem do ultrassom em mãos, exibe aos amigos as formas da criança. "Olha o sexo dele como já é grande. Meu filho vai fazer sucesso na maternidade!”. A mãe, de pronto providencia a decoração do quarto: Colcha azul, paredes azuis, guarda-roupa azul, decoração azul. Cor de menino. O casal de amigos leva o uniforme do time de futebol de presente e a vizinha religiosa uma imagem de São José, Santo protetor do pai de família, para pendurar na ponta do berço.

O menino novo que nascerá é predestinado já na vida fetal. Vai ter costas largas e mãos grandes; ser craque no futebol e na cama; terá posses, casa confortável e carro do ano; será esposo provedor da menininha que também despontará na vida. Vai ser saudável, forte e viril. Não ficará doente.

O menininho acima não existe. É uma representação de tantos outros que vivem por aí vestindo confortavelmente a fantasia de super heróis. Acostumados, assim como toda a sociedade, com a ideia de que existem dois tipos distintos de seres humanos. As mulheres - mães, acolhedoras e frágeis - e os homens - fortes, viris e provedores.

A dicotomia e os estereótipos de gêneros, enraizados há séculos em nossa cultura patriarcal, são perversos em muitos aspectos. Na saúde, comumente, estimulam um comportamento irresponsável dos homens, que resistem a assumir os cuidados por sua saúde com a certeza de que são ‘inatingíveis’, imunes a quaisquer doenças.

Levantamento feito pelo Centro de Referência da Saúde do Homem, órgão da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, mostra que 60% (1,5 mil) do total de pacientes que chegam ao Centro por mês já apresentam doenças em estado considerado avançado e necessitam de intervenção cirúrgica para tratá-las.

"O quadro é reflexo da baixa procura por consultas regulares e exames preventivos por parte dos homens”, disse Joaquim Claro, urologista e médico coordenador do Centro de Referência da Saúde do Homem, na ocasião da publicação dos dados do levantamento.

Os argumentos dos homens, que camuflam o pensamento mágico que rejeita a possibilidade de adoecer, são os mais variados, porém sempre baseados na posição do provedor. Eles não têm tempo para consultas médicas, pois não podem faltar ao trabalho. Fazendo um recorte de classes e olhando apenas para os homens que se utilizam do Sistema Único de Saúde, a situação tende a ser ainda pior. Como poderiam esperar na fila pela consulta se têm de colocar comida em casa?

Neste contexto, muitos especialistas em saúde creditam à mulher o papel de estimuladoras e mantenedoras da saúde do homem. Do filho e o marido. "A Mulher tem cobrado muito do seu esposo a proatividade em saúde e certamente isso tem repercutido em mudanças. O papel dela é fundamental nesse processo”, diz o urologista Ricardo De La Roca (CRM -28886).

A doutoranda em ciência políticas da Universidade Federal de São Carlos, Marcela Purini Belém, discorda do médico com relação à responsabilidade feminina na saúde masculina. Para ela, enquanto houver o entendimento de que existe um cuidador e alguém que precisa ser cuidado, no seu espaço privado, não haverá mudanças reais no comportamento masculino. "A mensagem tem que ser endereçada ao homem. Ele deve entender, assim como a mulher, que cada qual é responsável por sua saúde. A mulher deve sim dar bons exemplos ao homem. Se usa protetor solar para evitar o câncer de pele, porque não convidá-lo a fazer o mesmo, mostrando os benefícios dessa ação, que é tão simples?”, questiona.

Para Marcela, as mudanças devem acontecer em âmbito público e não no privado, por exemplo, com a confecção mais constante de políticas públicas voltadas para a saúde masculina, o que pouco se vê no Brasil.

Em 2008 o Governo Federal instituiu a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, com o objetivo de criar diretrizes em saúde pública, com foco na população masculina. Entre as justificativas para o desenho da Política, estavam estudos comparativos entre homens e mulheres, que aclaravam o fato de que os homens são mais vulneráveis às doenças, sobretudo àquelas graves e crônicas, e que morrem mais precocemente que as mulheres (a expectativa de vida das mulheres é de 76,1 anos e quanto a dos homens é de 68,5, diferença de 7,6 anos entre os dois sexos – Ministério da Saúde).
 
Mas a abordagem ao homem com relação à sua saúde ainda é muito incipiente no país e, pode-se até dizer, em todo o mundo. Com relação ao câncer, por exemplo, não existe uma campanha de mobilização global que ‘fale’ com os homens, já com as mulheres sim. O exemplo mais enigmático é o Movimento Outubro Rosa, campanha de prevenção ao câncer de mama instituída em 1997 nos Estados Unidos para dar visibilidade ao problema da neoplasia e incitar as mulheres a realizarem a mamografia. Após 15 anos de lançamento da campanha, ‘iniciativas cor de rosa’ são, anualmente, adotadas em todo o mundo.
Porque não existe ainda uma inicitiva azul?

Mudanças no caminho

Dr. De La Roca acredita que os homens estão visitando consultórios médicos com mais frequência. Além da participação feminina no processo de amadurecimento masculino em saúde, ele dá os créditos às campanhas desenvolvidas por governos e entidades sem fins lucrativos. Ele comenta que há pouco tempo atendeu um paciente do nordeste, que o buscou após ter contato com uma campanha de prevenção ao câncer de pênis realizada na região.
A socióloga Marcela entende que essa mudança paulatina é resultado, também, do processo de autonomização das mulheres. "Elas saem de casa, assumem outras posições sociais, não podem mais cuidar do marido e do filho como cuidavam”.

Daniele Ribeiro da Silva também é socióloga, e estudiosa de sociologia da moda. Para ela é possível fazer-se uma relação com o culto do brasileiro ao corpo e a maior proatividade masculina em saúde. "No Brasil, é o corpo quem adorna a roupa e não a roupa que adorna o corpo. Para ter o corpo belo, o homem precisa ir para a academia, comer melhor. Isso faz com ele tenha melhor percepção sobre a sua saúde”, finaliza.

Quando começar?

O economista Julio Accioli, 27, é proativo no autocuidado em saúde. Adepto desde criança à prática de esportes, sempre conciliou a atividade física com estudos e trabalho. Já jogou futebol, basquete e capoeira; lutou jiu-jitsu e andou de patins. Hoje corre, anda de skate,  frequenta a academia e faz aulas de boxe.

A Alimentação e o sono balanceados fazem parte do cenário. Accioli, anualmente, visita um clínico geral e realiza cada um dos exames indicados à sua faixa etária. "Acho que o ponto de partida para o cuidado com a minha saúde foram os esportes, que sempre gostei”, diz.

O homem não tem o ‘seu’ médico - assim como tem a mulher. Segundo o Dr. De La Roca, o especialista que mais se aproxima do que "seria um ginecologista masculino” é o urologista.

Ele alerta os homens para a importância de pedir ao profissional que faça uma avaliação global de sua saúde.  "O urologista deve atuar, também, como um clínico geral. Não deve perguntar somente sobre a próstata, mas sim checar o peso, os hormônios, a função hepática, orientar sobre adoção de hábitos saudáveis e, também, direcionar o paciente a um cardiologista se perceber a necessidade. Isso porque, no ciclo da vida, o que vai afetar primeiro o homem não são os problemas da próstata, mais sim a hipertensão, ou um problema cardiorrespiratório”, explica.

Sobre a hora de começar a frequentar consultórios médicos e realizar exames de rotina, o urologista afirma que é natural que os homens o façam mais tarde que a mulher. Isso porque, elas são mais "expostas a doenças”, principalmente durante a vida sexual, sem contar que ficam grávidas e, com isso, têm acompanhamento profissional nos períodos gestacionais.

"Os Homens, a não ser que portadores de uma doença de controle (como diabetes), tomam partida para o cuidado frequente da saúde por volta dos 55 ou 60 anos”, comenta.

O agrônomo aposentado, Antônio Barros, 65, que joga a ‘pelada’ no clube com os amigos desde os 18, sempre visitou o médico somente quando um problema de saúde batia à sua porta. "Isso até os 40 anos, quanto tive uma infecção urinária muito séria e comecei a monitorar a minha próstata”, lembra.

Ele diz que sim, que sempre se cuidou, mas um "susto” o fez se ainda mais proativo em relação à saúde. "Foi o entupimento em 40% de uma artéria coronária. Com isso passei a me alimentar  ainda melhor e a praticar exercícios físicos supervisionados por um personal trainer”.

Hoje Antônio frequenta a academia nas segundas e quartas-feiras e, terças e quintas, faz aula de hidroginástica. Ah, aos sábados tem o futebol com os amigos. "E quero fazer Yoga, mas ainda estou procurando uma escola na minha cidade, Tatuí”.

Reflexão

A Mulher geralmente vai ao ‘seu’ médico para cuidar, fazer a manutenção, de sua saúde. Em contrapartida, o homem, de forma geral, vai ao médico para cuidar da doença.

Homens e mulheres – abandonando-se aqui a dicotomia de gêneros – devem entender como cuidar da sua saúde. Desde cedo. Desde sempre. Como? Visitando o médico com frequência, adotando hábitos de vida saudáveis, conhecendo o histórico de doenças na família e, se necessário, realizando exames de rastreamento. Por assim dizer, conhecendo o seu próprio corpo e as suas necessidades.

Fonte:  ONCOGUIA


Os 10 principais sintomas de câncer que toda mulher precisa saber






Cânceres ginecológicos podem apresentar sintomas logo no início da doença. Embora os sintomas descritos abaixo possam estar presentes em cânceres ginecológicos, a sua presença de maneira alguma é um indicativo absoluto da doença. É muito importante que a mulher esteja sempre atenta ao seu corpo e frente a qualquer sintoma suspeito persistente, procure seu médico.

Dor Pélvica

Dor pélvica é uma dor ou pressão abaixo do umbigo. Pode ser persistente e não ocorre apenas durante o período pré-menstrual. A dor pélvica pode estar associada a vários tipos de câncer, como o câncer de endométrio, câncer de ovário, câncer de colo do útero, câncer de vagina e câncer das trompas de Falópio.


Inchaço Abdominal

O inchaço abdominal e flatulência são sintomas que podem estar presentes em casos de câncer de ovário. Esses sintomas costumam ser os mais ignorados pelas mulheres, apesar de causar bastante incômodo.


Dores nas Costas

Um dos sintomas do câncer de ovário pode ser a dor lombar persistente, na parte inferior das costas, e algumas mulheres a descrevem como uma dor intensa, semelhante ao trabalho de parto.


Sangramento Vaginal Anormal

O sangramento vaginal anormal é o sintoma mais comum dos cânceres ginecológicos como câncer de colo de útero e câncer de endométrio. Menstruações muito intensas, sangramento entre os períodos menstruais, além de sangramento durante e após a relação sexual são considerados anormais. Esse tipo de sangramento pode estar associado ao câncer de colo do útero, câncer de útero e mais raramente câncer de ovário.


Febre

Uma febre persistente, que dura mais de 7 dias, deve ser investigada. Além de ser um sintoma de várias doenças infecciosas, a febre persistente pode ser também um sintoma de câncer, embora relativamente raro.


Dores de Estômago ou Alterações Intestinais

Uma mudança significativa e súbita no habito intestinal, como sangue nas fezes, gases, prisão de ventre ou diarreia, pode ser sintoma de câncer de colorretal ou algum outro câncer ginecológico.


Perda de Peso

Perder 10 kg ou mais sem estar fazendo uma dieta até pode ser uma surpresa agradável, mas não costuma ser normal. Embora o peso possa flutuar ao longo do mês, mudanças muito pronunciadas precisam ser investigadas.


Anormalidades na Vulva ou Vagina

Anormalidades como feridas, bolhas ou alterações na cor da pele devem sempre ser investigadas. Fique de olho, e se surgir alguma alteração na vulva ou vagina, procure um médico.


Alterações na Mama

Faça o autoexame das mamas mensalmente, e se notar alguma alteração como nódulos, dor, secreção, ondulações, vermelhidão ou inchaço ou inversão do mamilo, procure seu médico o mais rápido possível.


Fadiga

A fadiga é o sintoma mais comum de qualquer tipo de câncer, embora seja muito comum em diversas doenças não cancerosas. Costuma ser mais frequente quando a doença está num estágio mais avançado, mas às vezes pode ocorrer em fases iniciais. Fadiga que impeça realizar as atividades normais do dia a dia precisa ser avaliada por um médico.

Fonte:  ONCOGUIA