segunda-feira, 31 de março de 2014

Como ter uma Vida Saudável





Quem nunca escutou sobre a importância de adotar uma 'Alimentação saudável'? Provavelmente alguém já lhe fez essa recomendação... Mas, afinal, o que - de fato - significa adotar uma alimentação saudável? Como saber se o que estou comendo é bom para a minha saúde? Como identificar os benefícios que os diferentes alimentos podem trazer ao funcionamento do meu corpo?
Uma alimentação saudável deve ser balanceada, ou seja, incluir os diferentes tipos de nutrientes que o corpo precisa. Estes nutrientes incluem proteínas, carboidratos, gordura, água, vitaminas e minerais.
Uma boa alimentação é fundamental e, quando combinada com exercícios físicos, é uma excelente maneira de fazer com que seu corpo se mantenha forte e saudável.
Nenhum alimento ou dieta pode evitar que a pessoa desenvolva um câncer, mas uma boa alimentação pode diminuir as chances de aparecimento da doença. Por enquanto, se sabe que o excesso de peso é um fator de risco, tanto para alguns tipos de câncer quanto para metástases.


Aprenda a se alimentar, para manter seu corpo o mais saudável possível.

Para a maioria das pessoas, o estresse é algo comum no dia a dia. Pesquisas recentes indicam que o estresse também pode estar relacionado com o sobrepeso. Pior ainda, o estresse pode contribuir para o sobrepeso. O corpo responde ao estresse psicológico ou físico da mesma forma.

Se você está preocupado especificamente com algo, seu cérebro processa a preocupação excessiva e envia uma mensagem para as glândulas pituitária e adrenal, que respondem liberando uma inundação de adrenalina e cortisol, gerando o estresse. Sua frequência cardíaca acelera, fornecendo quantidades extras de sangue aos músculos. Em seguida, seu corpo libera glicose e ácidos graxos em maior quantidade, para fornecer mais combustível. O resultado: fome, muita fome.

Se você tem altos níveis de cortisol, tende a comer alimentos doces ou salgados que forneçam uma fonte rápida de energia e glicose. Lanches como esses, estimulam o cérebro a liberar substâncias químicas de prazer que reduzem a tensão. E acabam sendo com o tempo viciantes.

Dicas para vencer o estresse e melhorar sua saúde

Desvie do café

Na próxima vez que você estiver sobre pressão, escolha café descafeinado. Quando você combina estresse com cafeína, o nível de cortisol aumenta, fazendo com que a sua fome aumente.

Vá devagar nas refeições

As pessoas tendem a comer mais rápido quando estão sob estresse. Como há um atraso de resposta de 20 minutos antes que o cérebro perceba que uma pessoa está satisfeita, se você estiver comendo mais rápido, poderá acabar comendo demais.

Pode parecer irônico, mas as pesquisas mostram que as pessoas que vivem em dieta constante, acabam tendo seus níveis de cortisol aumentado em até 18%. Privar o organismo de comida é realmente um fator de estresse, e pode, inclusive, criar picos nos níveis de cortisol. Resumindo: estresse e mais fome.

Quando o cérebro é privado de açúcar, seu principal combustível, seu autocontrole despenca e sua força de vontade não tem a menor chance. A única maneira de contornar isso é parar de fazer dietas rígidas. Para estabilizar seus níveis de açúcar no sangue, tente fazer 3 refeições saudáveis por dia, com 2 lanches espaçados entre eles. Isso mantém a fome sob controle e alivia o estresse, abrindo caminho para você perder os quilos extras.

Exercite-se!

Isso mesmo faça algumas flexões. Exercitar os músculos é um calmante instantâneo. O exercício físico faz o sangue circular mais rapidamente, libera endorfina e diminui a ansiedade.

Descanse

A maneira mais eficaz de reduzir o estresse é fechar os olhos. Seu corpo percebe a privação de sono como algo extremamente estressante. Boas noites de sono ajudam a reestabelecer o equilíbrio, diminuir o estresse, comer menos e se sentir muito melhor.

Reforce o café da manhã

As deficiências em vitaminas do complexo B, vitamina C, cálcio e magnésio podem acabar forçando o seu organismo, como consequência, os níveis de cortisol e os desejos por comida acabam aumentando. A solução mais eficaz seria comer um café da manhã reforçado, rico nesses nutrientes. Uma laranja ou uma porção de morangos para fornecer vitamina C, iogurte, que fornece cálcio e magnésio e umas torradas integrais, ricas em vitaminas do complexo B.

Fonte:  ONCOGUIA


quinta-feira, 27 de março de 2014

Mais uma quimio branca...







Ontem fiz mais uma quimio branca e tive o prazer de ter como minha acompanhante, a amiga Rita Travassos. Como já falei aqui, Rita é bióloga e paisagista, mas é uma senhora chef de cuisine tb, faz pratos fantásticos, desde a geléia de morango para um cheesecake (o melhor que já comi na vida), até um pato mais sofisticado. Ir à sua casa é sempre uma festa, uma energia maravilhosa emana de cada cantinho daquela maravilhosa chácara, com seus pavões e galinhas d'angola, suas plantas por todos os lados, gatos e cães...enfim, tudo em plena sintonia. Mais parece um cantinho da Toscana a casa da Rita. 
Seus filhos, bons anfitriões como a mãe, sempre com bons papos e astral altíssimo. João Paulo, o mais velho, se formou em medicina na UNIRIO e sabem o que foi fazer? Ser médico de família!!! Não preciso dizer o quanto esses meninos têm de bom na cabeça, só pela opção de João Paulo, que poderia ter seguido a carreira do pai, um endócrino famoso e professor da UFF, preferiu dar seu tempo aos mais necessitados. Além disso, estuda música clássica e sua noiva Laura é cantora lírica. Felipe, o mais novo, dança mais que Carlinhos de Jesus e está fazendo vestibular para medicina tb. Um amor de rapaz, embora esteja sempre trabalhando e estudando, quase não temos nos encontrado.

Rita, como eu, se separou com os filhos pequenos e não deixou a peteca cair, é uma lutadora, trabalha sempre com bom astral e adora receber amigos em sua casa. 
Ontem, quando ela chegou na clínica, minha pressão estava bem alta e ela teve o poder de me acalmar, conversando suavemente, lembrando o sufoco que passamos para criar os filhos e a vitória que obtivemos em torná-los pessoas íntegras e honestas.

Hoje a minha homenagem vai para essa grande amiga, que está sempre me acolhendo para uma boa conversa e só não vou mais lá, pq ela me cobre de mimos, até um jantar light ela fez para mim, sem gordura para não me atrapalhar com os efeitos da quimio.
Ela faz aniversário no dia 25 de dezembro, então, quando morava em Niterói, o dia 25 eu e meus filhos passávamos em sua casa. Disso eu tb sinto muita saudade, mas nunca deixamos de nos ver, sempre quando vou a Niterói com mais tempo, dou uma passada lá, pelo menos para um bom papo e um café. Atualmente tenho essas correrias de idas e vindas para o tratamento e ela foi ficar comigo, com sua energia maravilhosa, sua paciência...me fez muito feliz e nem sentimos o tempo passar. 
A minha foto de ontem é para ela, com todo o meu carinho.


O Tratamento do Câncer e a Diminuição da Libido






Como lidar com a diminuição da libido durante o tratamento do câncer?

Quando se pensa em efeitos colaterais do tratamento oncológico, a perda do cabelo e as náuseas são geralmente os que mais preocupam o paciente e não a perda do interesse sexual. A diminuição da libido é um efeito colateral comum no tratamento oncológico, embora ainda não seja amplamente discutido. Muitos pacientes são surpreendidos ao descobrirem que sua libido foi alterada em função do tratamento.
No entanto, nem todos os medicamentos e tratamentos causam uma diminuição na libido. Os tratamentos dos cânceres ginecológicos, de próstata e testicular são os que mais causam problemas de libido. Se você está preocupado com uma possível diminuição da libido em função do tratamento, converse com seu médico antes de iniciar o mesmo.

Causas da diminuição da libido relacionadas ao câncer:

Efeitos Colaterais - Durante o tratamento oncológico, a diminuição da libido é geralmente devido às medicações prescritas. Quimioterapia, terapia hormonal e outros tipos de medicamentos podem causar uma diminuição da libido. Os efeitos colaterais como náuseas, vômitos e fadiga também podem inibir o desejo sexual.
Tratamento dos Efeitos Colaterais - Para as mulheres, a radioterapia na região pélvica pode causar secura vaginal, diminuição da produção de lubrificação vaginal, assim como o encurtamento e estreitamento da vagina, o que pode levar ao sexo doloroso. Embora o desejo sexual não seja afetado, o ato sexual pode se tornar extremamente desconfortável, levando a perda do interesse.

Imagem Corporal - A imagem corporal representa um papel importante na forma como encarar o sexo. Os efeitos colaterais do tratamento oncológico, como perda de cabelo e perda ou ganho de peso, podem afetar a imagem corporal, levando a uma baixa auto-estima. O fato da pessoa não se sentir confortável com sua aparência física, a torna apreensiva e desconfortável em relação à intimidade sexual. Isto é completamente normal e tanto os homens, como as mulheres podem desenvolver problemas de auto-estima que afetam diretamente a libido.

O que fazer quando ocorrer a diminuição da libido?

A diminuição da libido não é geralmente um efeito colateral permanente no tratamento oncológico e pode ser gerenciado. Para muitas pessoas, a libido retorna ao normal após o término do tratamento. Entretanto, algumas pessoas podem necessitar de intervenção médica para aumentar sua libido. Mulheres que tiveram câncer de mama e estão em tratamento hormonal também podem ter uma diminuição da libido. No entanto, os efeitos colaterais variam de pessoa para pessoa e nem todos irão ter uma diminuição da libido durante ou após o tratamento.

Estratégias que ajudam a lidar com a diminuição da libido

A comunicação com o parceiro é fundamental. Se a ausência do interesse sexual persistir, o parceiro pode se sentir rejeitado e o fato de não saber como resolver o problema leva ao desinteresse sexual. A comunicação aberta entre os parceiros fortalece o relacionamento e ajuda na criação de maneiras criativas para manter a intimidade.
Além do parceiro, o médico é a pessoa com quem se deve discutir a diminuição da libido. O oncologista é quem pode prescrever medicamentos para combater os efeitos colaterais do tratamento e o motivo que o leva ao desinteresse sexual.
O terapeuta sexual é o profissional especialmente treinado para identificar e tratar os obstáculos que impedem de ter uma vida sexual saudável. Estes profissionais são treinados para ajudar pessoas que sofrem de diminuição da libido em função de tratamentos médicos.

Se a perda do interesse sexual está relacionada a problemas de autoestima, existem várias coisas que podem ajudar a impulsionar uma auto-imagem saudável. A perda de cabelo é um dos principais fatores da baixa da autoestima, mas isso pode ser sanado com o uso de perucas e apliques. As sobrancelhas esparsas podem facilmente ser resolvidas com o uso de cosméticos.

Fonte:  ONCOGUIA


terça-feira, 25 de março de 2014

Nutrição Oncológica





Importância do acompanhamento nutricional no paciente oncológico

Nem todos os tumores são considerados hipermetabólicos, ou seja, que aumentam a taxa metabólica de seu portador fazendo com que tenha potencial para perda de peso corporal e por isso necessite maior aporte calórico visto sua necessidade aumentada, porém, a desnutrição calórica e proteica em indivíduos com câncer é muito frequente: 40 a 80% dos casos apresentam perda ponderal ou têm desnutrição instalada.
Tal fato se deve a diversos fatores relacionados não só à doença, mas principalmente a efeitos colaterais do tratamento como: alteração do paladar, náuseas, vômitos, diarreias ou constipação intestinal, diminuição do apetite, sensação de boca seca, lesões em cavidade oral, estomatite, entre outros.
Algumas recomendações nutricionais podem melhorar tais sintomas, minimizando o efeito deletério do tumor e do tratamento, e por este motivo, a Terapia Nutricional é uma importante arma terapêutica que possibilita ao paciente submeter-se com mais segurança ao tratamento oncológico empregado, fatos que refletem positivamente no prognóstico e na qualidade de vida do paciente.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o sucesso da terapêutica empregada está diretamente relacionado com o estado nutricional do paciente oncológico. Pacientes que desnutrem durante o tratamento, apresentam diminuição da qualidade de vida além de terem maior possibilidade de complicações pós-operatórias, aumento da morbimortalidade, do tempo de internação e do custo hospitalar.
É absolutamente importante que o paciente oncológico se submeta a um acompanhamento nutricional. Esta assistência deve ser individualizada e realizada por Nutricionista que preferencialmente tenha experiência nesta área e que realize avaliação e cálculo das necessidades nutricionais assim como indicação de alimentos ou condutas alimentares adequadas a cada complicação que surgir durante o tratamento.
Esta intervenção nutricional pode ser feita em nível hospitalar, ambulatorial ou em domicílio e deve iniciar o quanto antes e no momento do primeiro contato do Nutricionista com o paciente, por meio da percepção crítica, da história clínica e de instrumentos adequados que definirão um plano terapêutico ideal (INCA).
Cada paciente tem sua particularidade. Tem uma história pessoal, financeira, um hábito e cultura alimentar. Tudo isso deve ser levado em consideração pelo Nutricionista e a orientação nutricional deve dentro das possibilidades, ser moldada com base neste hábito, para que a alimentação durante esta fase tão difícil e passageira continue sendo prazerosa, sem radicalismos ou tabus alimentares.


Patricia Arraes
Nutricionista especialista em Oncologia pelo INCA
Especialista em Nutrição Clínica e Terapia Nutricional Enteral e Parenteral
www.patriciaarraes.com.br




quinta-feira, 20 de março de 2014

Oncologistas recomendam aos pacientes com câncer evitar o sedentarismo





O tratamento de pacientes portadores de tumores malignos abrange uma gama muito grande de modalidades: cirurgia, radioterapia (tratamento com radiação para destruir o tumor), quimioterapia convencional (tratamento com medicamentos para controlar os tumores e matar as células malignas), imunoterapia (tratamento que induz uma reação do sistema de defesa do organismo contra as células tumorais) ou uma associação dessas terapias. Muitos pacientes obtêm resultados positivos. Entre 50% e 60% vivem mais de três ou cinco anos após o término dos tratamentos, sem evidência de doença maligna detectável.

Os médicos oncologistas, especialistas no tratamento dos tumores, se esforçam para oferecer o tratamento mais adequado para cada paciente. Mas o que os pacientes poderiam fazer para melhorar suas chances de cura e controle da doença? Para responder a esta pergunta, um grupo de pesquisadores e especialistas, liderados pela professora Kathryn Schmitz, da Universidade da Pensilvânia, se reuniu a fim de encontrar evidências científicas que sugerissem ações eficientes. Após alguns anos de estudos e discussões, os especialistas publicaram recentemente, na revista médica Medicine and Science in Sports and Exercise, as suas indicações.


Em resumo, a recomendação é para que os pacientes com câncer evitem o sedentarismo, mesmo durante o tratamento da doença. Se o oncologista não se opuser, os pacientes devem manter suas atividades físicas. Os estudos avaliados nesta pesquisa mostram que a atividade esportiva oferece vantagens tão claras para os pacientes com câncer quanto para aqueles que se curaram e receberam de seus médicos a recomendação do exercício físico como absoluta. Por outro lado, ficou claro nesta publicação que pouco se sabe sobre os mecanismos exatos responsáveis pelos benefícios do exercício físico. Os esportistas com câncer têm melhor qualidade de vida, respondem mais frequentemente aos tratamentos e apresentam menor incidência de recidiva tumoral ou de aparecimento de novos cânceres. Apesar disso, exercício regular deve ser mantido ou iniciado por portadores de tumores malignos.

Fonte:  ONCOMED


Dieta da proteína aumenta risco de câncer na meia idade





Risco sobe consideravelmente para pessoas de mais de 50 anos de idade e está no mesmo patamar da ameaça do cigarro à saúde, segundo estudo

Prato com carne vermelha

Prato com carne vermelha: alimento possui diversos benefícios à saúde, mas o consumo exagerado pode ser prejudicial.
 Algumas das dietas mais populares do mundo podem aumentar o risco de câncer. É o caso da conhecida como “Dr. Atkins” e a “Paleolítica”, ambas baseadas principalmente no consumo de proteína e na redução dos carboidratos do cardápio. Essa foi a conclusão de um estudo feito em conjunto por integrantes de universidades dos Estados Unidos e Itália, publicado recentemente na Cell Metabolism.

O trabalho comparou a reação do organismo de pessoas de meia-idade em relação a regimes com alto, médio e baixo consumo de proteína. Ao todo, 6.300 adultos maiores de 50 anos participaram da pesquisa, que mostrou que os adeptos de dietas ricas nesse grupo alimentar, entre 50 e 65 anos de idade, têm quatro vezes mais chances de morrer de câncer em relação a quem come poucas comidas proteicas (risco colocado no mesmo patamar do cigarro).

A ameaça é maior no caso de pessoas que comem mais proteína de origem animal (carnes, ovos, leite e derivados) do que no caso daquelas que adotam proteína vegetal na dieta. Para ser considerado “muito proteico”, o consumo de proteínas deveria representar, pelo menos, 20% das calorias diárias. O grupo “moderado” consumiu uma proporção de 10% a 19% das calorias em proteínas, e a categoria “baixa” ingeriu, todos os dias, menos de 10% das calorias em proteínas.

Para o grupo de maior consumo, o câncer não é o único problema. As chances de morte por diabetes são três vezes maiores em relação ao grupo de menor consumo e o risco de morte por quaisquer outras causas é 75% maior, fazendo a mesma comparação.

Apesar da diferença de porcentagens, quem ficou no setor “intermediário” também corre risco, já que os cientistas perceberam que a chance de morrer de câncer foi três vezes maior do que a dos adeptos da dieta menos proteica. O risco de morte desse grupo diminui 21% se a quantidade desse elemento for reduzida de média para baixa.

O aumento do risco de câncer com a proteína está ligado à maior produção do hormônio IGF-I, que faz com que células saudáveis e doentes cresçam. Assim, quanto mais dessa substância há no sangue, maior a probabilidade de o pior acontecer, em pessoas de 50 a 65 anos.

Esse quadro, no entanto, pode mudar após os 65 anos. De acordo com o resultado, como o índice de IGF-I naturalmente cai no organismo, o consumo de mais proteína após essa idade pode reduzir o risco de morte.

Fonte:  Revista Exame


sexta-feira, 14 de março de 2014

Mais um esquema de leite adulterado com formol cancerígeno, é descoberto no RS





Produto cancerígeno era usado por resfriadora de leite, segundo resultado de análises em 12 amostras coletadas no município de Condor

Elder Ogliari, de O Estado de S. Paulo

NOTÍCIAS RELACIONADAS - Ministério Público detecta nova fraude no leite no RS. Polícia prende grupo que adulterava soja para exportação. Polícia prende quadrilha que fraudava exportações de soja. Prefeitura amplia devassa sobre patrimônio até para funcionários 'terceirizados', MP descobre golpe contra credores de precatórios no RS
PORTO ALEGRE - O Ministério Público do Rio Grande do Sul detectou mais um esquema de adulteração de leite no Estado. Os promotores interceptaram mais uma  resfriadora que  adulterava o produto com ureia e formol, substância cancerígena.

A investigação começou em fevereiro, quando a fiscalização do Ministério da Agricultura noticiou que 12 amostras de leite cru coletadas em um posto de resfriamento do município de Condor continham formol.

As Promotorias Criminal e de Defesa do Consumidor, que já vinham combatendo as fraudes desde maio do ano passado, investigaram o caso e cumpriram mandados de busca e apreensão em oito municípios da região noroeste nesta sexta-feira.

O Ministério Público descobriu que parte do leite impróprio foi entregue a uma empresa de laticínios e colocada à venda em Guaratinguetá (SP) e Lobato (PR).

Informações preliminares indicam que os lotes contaminados teriam sido embalados nos dias 13 e 14 de fevereiro.

N.B.:  Eu gostaria de saber até quando esses pilantras vão brincar com a saúde do povo brasileiro...o câncer se tornou o 2º caso de morte no Brasil e estão previstas estatísticas alarmantes para o ano de 2014.  Será possível que não se leva a sério o que se consome nos alimentos?


Fonte:  Estadão


Nossa criança - Prevenção ao Câncer Infantil






Por Ariane Donegati, filha de Jane e Julio



“O Noah apresentou um pouco de inchaço abdominal, então eu e meu marido levamos ele ao pediatra para saber o que era. Ele concluiu que provavelmente era uma doença comum em crianças e que melhoraria sozinha. Mas passado duas semanas não tivemos melhoras, então o médico nos pediu para que fizéssemos exames de sangue nele. No mesmo dia, o pediatra dele entrou em contato com a equipe de oncologistas do Hospital Nossa Senhora das Graças e tivemos de interná-lo imediatamente. Após dois dias saiu o exame confirmando que o Noah tinha leucemia mieloide aguda”.

Camila Brito, mãe de Noah, narra como descobriu que seu filho, na época completando dez meses, tinha leucemia. Hoje, Noah está com um ano e cinco meses e passa por um tratamento com profissionais do Instituto Pasquini e do Hospital Nossa Senhora das Graças. A mãe de primeira viagem criou um blog para registrar diariamente a rotina dela e de seu marido, Caio, com o filho.

Para a mãe, a maior dificuldade para concluir o diagnóstico para os pais foi a ausência de outros sintomas, como o bebê apresentava apenas o inchaço abdominal, os pais acreditavam que era algo pontual, na barriga. “Quando o médico nos disse que o inchaço era no fígado e no baço ficamos um pouco mais preocupados, mas não desconfiamos de câncer ou coisa parecida. Essa ideia só passou pela nossa cabeça após saber o nível de leucócitos no sangue dele”, conta.

Segundo a chefe do serviço de hematologia do Hemorio, Dra. Claudia Máximo, mãe de Luiza, Daniel e Joana, os tipos de câncer mais frequentes em crianças são as leucemias agudas (30%), os tumores de sistema nervoso central (20%) e os linfomas (12%). Claudia afirma que atualmente não existem marcadores celulares que possam identificar se a criança tem maior ou menor chance de ter câncer. Por isso, é preciso ficar atento a alguns sintomas como:



- anemia acompanhada de sangramentos;

- Manchas roxas frequentes;

- Dores de cabeça e vômitos ela manhã;

- Febre prolongada e sem causa aparente;

- Cansaço e perda de peso;

- Inchaço e massa abdominal anormal (com caroços);

- Dores nos membros;

- Brilho esbranquiçado nos olhos.



Em todos os casos, o pediatra é o médico que deve ser procurado sempre que a criança apresentar sinais e sintomas persistentes e sem explicações. “Os sintomas são diferentes para cada tipo de câncer, mas podemos citar febre, sangramentos, manchas roxas, dor de cabeça, aumento do volume abdominal, aparecimento de nódulos e massa abdominal palpável”, ressalta.

É importante saber que a maioria dos casos de câncer infantil não tem qualquer relação com hereditariedade, ou seja, surgem em decorrência das mutações que ocorrem após o nascimento.

Portal ajuda a encontrar serviços públicos de saúde

A hematologista ressalta que, como as causas do câncer infantil não estão completamente estabelecidas, as recomendações para prevenir a doença estão relacionadas a uma boa qualidade de vida, como uma boa alimentação, prática de atividades físicas e um ambiente familiar harmônico. Além disso, o uso de etanol por gestantes pode ser um fator de risco para o câncer infantil. Para os casos de leucemias agudas, a exposição crônica a benzeno, radiações ionizantes e quimioterapia prévia são fatores de risco já estabelecidos.

Combate ao câncer infantil

Segundo a hematologista, as neoplasias mais comuns na infância são muito agressivas, registrando uma taxa de duplicação das células malignas bastante elevada. Por isso, é importante que o paciente seja tratado precocemente.

Em busca de uma identificação rápida da doença, o Instituto Desiderata – criado em 2003 junto com a Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro, mantem o Programa ‘Unidos pela Cura’, que tem como uma das principais missões capacitar profissionais de saúde do SUS, principalmente pediatras, para identificar precocemente a doença.

“A maioria dos cânceres infantis apresentam sintomas parecidos. Por isso, quanto mais cedo houver o diagnóstico, mais eficaz será o tratamento da doença, aumentando as possibilidades de cura para 80%”, recomenda Dr. Fernando Werneck, chefe do setor de oncohematologia pediátrica no Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro, pai de Felipe, Juliana, Pedro Antonio e Bárbara.

A TUCCA – Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer, fundada em 1998 em parceria com o Hospital Santa Marcelina, em São Paulo, também oferece tratamento gratuito a crianças e adolescentes com câncer. A associação busca 100% da cura da doença, para isso é financiada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) através do Hospital Santa Marcelina. A associação oferece um tratamento multidisciplinar aos pacientes, preocupando-se com o desenvolvimento social e cultural da criança atendida, além de estender os cuidados aos familiares, com hospedagens, aulas de culinária e oficinas.

A mãe de Noah conta que, no Hospital Nossa Senhora das Graças, além do cuidado natural com paciente e família, a criança recebe um acompanhamento nutricional, psicológico e fisioterápico, garantindo todo o suporte necessário para a criança e familiares.

Fonte:  Pais e Filhos





quarta-feira, 5 de março de 2014

Câncer de Timo





Câncer de timo é um tipo raro de neoplasia.

O timo tem diferentes tipos de células, que podem produzir diferentes tipos de câncer:

Células Epiteliais - Células que proporcionam sua estrutura e forma.

Linfócitos - Constituem a maior parte do restante do timo. Podem evoluir para Linfoma de Hodgkin ou Linfoma não Hodgkin.

Células Kulchitsky ou Células Neuroendócrinas - Células menos comuns que normalmente liberam certos hormônios.

Carcinomas Tímicos e Timomas

Os timomas e os carcinomas tímicos são tumores que se iniciam a partir das células epiteliais do timo. No passado, os timomas, eram divididos em benignos e malignos de acordo com seu desenvolvimento e disseminação para outros tecidos ou órgãos. Atualmente, se considera que todos os timomas são potencialmente cancerígenos e a melhor maneira de prever a probabilidade de recidiva é avaliando sua disseminação.

Sistema de Classificação dos Timomas

A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica os tipos histológicos dos timomas por letras:

Tipo A - As células desses tumores são células epiteliais de forma fusiforme ou oval. Este é o tipo mais raro de timoma, mas parece ter o melhor prognóstico.

Tipo AB - Este tipo, também conhecido como timoma misto, se parece com o tipo A, exceto por existirem áreas de linfócitos mistos no tumor.

Tipo B1 - Este tipo se parece muito com a estrutura normal do timo. Tem uma grande quantidade de linfócitos junto com as células do timo de aparência normal.

Tipo B2 - Este tipo tem também uma grande quantidade de linfócitos, mas as células epiteliais do timo são maiores e com núcleos irregulares.

Tipo B3 - Este tipo tem poucos linfócitos e consiste principalmente em células epiteliais do timo que se parecem muito com as normais.

Tipo C - Esta é a forma mais perigosa e também conhecida como carcinoma tímico. Ele contém células com aparência irregulares quando visualizadas ao microscópio. As células podem nem se parecer células do timo. Estes tumores, muitas vezes já se disseminaram para outros tecidos e órgãos quando são diagnosticados. Este tipo de timoma tem o pior prognóstico.


Os tipos AB e B2 são os mais comuns e o tipo A é o mais raro. O prognóstico tende a piorar com a letra, sendo o tipo A o de melhor e o C de pior prognóstico. Ainda assim, para a maioria dos tipos de timoma, o estágio é o melhor indicador do prognóstico.

Causas do Câncer de Timo

A razão para que algumas pessoas desenvolvem câncer de timo e outras não é desconhecida. Os pesquisadores descobriram algumas alterações no DNA que ocorrem com mais frequência em células de câncer de timo do que em células normais. No entanto, eles ainda não têm certeza do porque essas alterações ocorrem em algumas pessoas, como essas mudanças ocorrem, e como elas podem formar o câncer.

Sinais e Sintomas do Câncer de Timo

Os tumores do timo podem ser encontrados em radiografias realizadas por algum outro motivo, antes do paciente ter qualquer queixa ou quando o paciente vai ao medico por apresentar determinados sintomas. Estes sintomas podem estar relacionados com o tumor em si ou podem ser devido a uma síndrome paraneoplásica.

Embora estes sinais e sintomas possam ser causados ​​por tumores do timo, também podem ser devido a outras patologias. Se você tiver qualquer um dos sintomas relacionados a seguir, procure um médico imediatamente para que a causa possa ser diagnosticada,  e, se necessário, iniciado o tratamento.

Sintomas Provocados pelo Tumor

Os tumores do timo podem pressionar estruturas próximas, causando sintomas como:

Falta de ar.
Tosse.
Dor no peito.
Problemas de deglutição.
Perda de apetite.
Perda de peso.

O timo está localizado próximo da veia cava superior, o principal vaso sanguíneo que leva o sangue da parte superior do corpo e cabeça para o coração. Os tumores que pressionam esse vaso podem causar sintomas da síndrome de veia cava superior, podendo incluir:

•    Inchaço no rosto, pescoço e parte superior do tórax.
•    Inchaço das veias que podem tornar-se visíveis nesta parte do corpo.
•    Dores de cabeça.
•    Sensação de tontura.

Síndrome Paraneoplásica

Esta condição estão relacionada com o câncer, mas não é a causa direta da massa tumoral. Por exemplo, as pessoas com timomas podem desenvolver doenças autoimunes, onde o sistema imunológico começa a atacar o próprio organismo. Parte da função normal do timo é ajudar a manter o sistema imunológico ativo, o que pode ajudar a explicar porque isso acontece.

Miastenia Gravis - Cerca de 30% a 65% das pessoas com timomas também têm miastenia gravis, que é a doença autoimune mais comum associada ao timoma. Nesta enfermidade, o sistema imunológico produz anticorpos que bloqueiam os sinais químicos que fazem os músculos se moverem, provocando fraqueza muscular severa.

Aplasia de Células Vermelhas - A aplasia de células vermelhas, na qual a capacidade do corpo de produzir novos glóbulos vermelhos é severamente reduzida, ocorre em cerca de 5% dos pacientes com timoma. As células vermelhas do sangue transportam oxigénio dos pulmões para os tecidos do corpo. A redução da produção de glóbulos vermelhos provoca anemia. Os sintomas da anemia podem incluir fraqueza, tonturas, falta de ar e cansaço. O tratamento usual é a retirada do timo.

Hipogamaglobulinemia - A hipogamaglobulinemia é um distúrbio no qual o corpo produz baixas quantidades de anticorpos que combatem as infecções, deixando o indivíduo susceptível a elas.  A hipogamaglobulinemia se desenvolve em cerca de 5% a 10% dos pacientes com timoma. Por outro lado 10% dos pacientes com hipogamaglobulinemia tem um timoma. Ao contrário da miastenia grave e da aplasia de células vermelhas, a retirada do timo não ajuda a corrigir esta doença.

Outras Doenças Autoimunes

Muitas outras doenças autoimunes também têm sido associadas ao timoma. No entanto, eles são muito menos comuns do que a miastenia grave, aplasia de células vermelhas ou hipogamaglobulinemia. Alguns exemplos incluem:

Lúpus eritematoso sistêmico.
Polimiosite.
Colite ulcerativa.
Artrite reumatoide.
Síndrome de Sjögren.
Sarcoidose.
Esclerodermia.

A grande maioria das pessoas que tem essas doenças autoimunes não tem timoma.

Fonte:  ONCOGUIA


segunda-feira, 3 de março de 2014

Novidades no Tratamento do Câncer Colorretal






Muitas pesquisas sobre câncer colorretal estão em desenvolvimento em diversos centros médicos no mundo inteiro, promovendo grandes avanços em prevenção, detecção precoce e tratamentos:

Genética

Estudos recentes detectaram quais genes hereditários podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolver câncer colorretal. Estes genes já estão sendo utilizados em testes genéticos para informar as pessoas com maior risco de desenvolver a doença.

Os médicos também perceberam que algumas alterações genéticas influenciam na eficácia de certos tratamentos. Por exemplo, o câncer colorretal, com alterações nos genes KRAS ou BRAF não são susceptíveis de terem sucesso com certas drogas específicas, como cetuximab ou panitumumab. Atualmente, os médicos tem como avaliar estas alterações genéticas, que ajudam a poupar algumas pessoas de receberem tratamentos desnecessários.

Um novo teste foi desenvolvido, para avaliar a atividade de 18 genes diferentes do câncer. Este teste ajuda a prever quais os pacientes com câncer do cólon estágio II podem se beneficiar da quimioterapia adjuvante.

Avanços na compreensão de como as alterações genéticas causam câncer colorretal também pode levar ao desenvolvimento de novas drogas e terapias para corrigir esses problemas genéticos.


Quimioprevenção

A quimioprevenção usa produtos químicos naturais ou produzidos em laboratório para diminuir o risco de uma pessoa desenvolver câncer. Pesquisadores testando se certos suplementos, minerais (como, cálcio) e vitaminas (como, ácido fólico e vitamina D) podem reduzir o risco de câncer colorretal.

Alguns estudos detectaram que as pessoas que tomam multivitaminas contendo ácido fólico, suplementos de vitamina D ou cálcio podem ter um menor risco de câncer colorretal do que as pessoas que não tomam. Entretanto, mais pesquisas para esclarecer os possíveis benefícios dessas e outras substâncias, como o selênio e o curcumina, estão em andamento.

Tomar aspirina ou alguns outros antiinflamatórios não esteroides está associado a um menor risco de câncer colorretal, mas esses medicamentos podem causar úlceras estomacais e outros efeitos colaterais. Por essa razão o uso de aspirina especificamente para este fim não é recomendado.

Antiinflamatórios, como sulindac e celecoxib têm sido mostrados que podem reduzir a formação de pólipos adenomatosos em pessoas com polipose adenomatosa familiar. O celecoxib pode apresentar efeitos colaterais, como um risco aumentado de doença cardíaca.

Muitas pessoas usam drogas conhecidas como estatinas para reduzir o nível do colesterol. Estas drogas também podem ajudar a diminuir o risco de pólipos e câncer colorretal. Um estudo, atualmente em desenvolvimento, está avaliando se o uso da rosuvastatina em pessoas que tiveram pólipos ou câncer de cólon irá diminuir o risco de um novo câncer de cólon, de pólipos ou mesmo uma recidiva.


Detecção Precoce

O câncer colorretal é muito mais fácil de ser tratado com eficácia se diagnosticado em estágio inicial. Os estudos continuam verificando a eficácia dos atuais métodos de rastreamento do câncer colorretal e avaliando novas formas de comunicar ao público sobre a importância do rastreamento.

Enquanto isso, novos exames de imagem e de laboratório também estão sendo desenvolvidos e testados. Modernas técnicas mais exatas para observar alterações nas fezes que possam indicar câncer colorretal em desenvolvimento, entre elas exames capazes de detectar sangue nas fezes (imunoquimicos fecais) e exames para detectar alterações no DNA de células nas fezes.

A colonoscopia virtual (CV) é um tipo especial de tomografia computadorizada que pode detectar muitos pólipos e câncer em estágio inicial. Um estudo recente constatou que esse exame poderia ser útil no rastreamento, mesmo sem o paciente ter que ingerir grandes quantidades de laxantes.


Novas Técnicas Cirúrgicas

Os cirurgiões continuam a aprimorar as técnicas cirúrgicas do câncer colorretal. Atualmente, eles têm uma melhor compreensão de que a cirurgia colorretal está propensa a ser mais bem sucedida, quando um número suficiente de linfonodos é removido durante a cirurgia.

A cirurgia laparoscópica é realizada através de pequenas incisões no abdome ao invés de uma grande incisão, e está se tornando mais amplamente utilizada para alguns tipos de câncer colorretal. Esta abordagem permite que os pacientes se recuperem mais rápido, com menos dor no período pós-cirúrgico.

A cirurgia laparoscópica também está sendo estudada para o tratamento de alguns tipos de câncer retal, mas ainda são necessárias mais pesquisas para verificar sua eficácia em relação à cirurgia convencional. Com a cirurgia robótica, o cirurgião senta-se diante de um painel de controle e manuseia com precisão através de braços robóticos para realizar a cirurgia. Entretanto, este tipo de procedimento ainda está sendo estudado.


Quimioterapia

Muitos ensaios clínicos estão testando novas drogas quimioterápicas ou drogas que já são utilizadas contra outros tipos de câncer, como a cisplatina e a gemcitabina. Outros estudos buscam novas maneiras de combinar medicamentos já existentes contra o câncer colorretal, como o irinotecano e oxaliplatina, para melhorar a sua eficácia. Outros estudos estão testando as melhores maneiras de combinar a quimioterapia com a radioterapia, terapias alvo e imunoterapia.

Terapia Alvo

Várias terapias alvo já são utilizadas para tratar o câncer colorretal, incluindo bevacizumab, cetuximab e panitumumab. Os médicos continuam a estudar a melhor maneira de receitar esses medicamentos, de modo a torná-los mais eficazes.

A terapia alvo é usada, atualmente, no tratamento do câncer avançado, mas novos estudos estão em andamento, para determinar se pode ser usada na terapia adjuvante, para reduzir ainda mais o risco de recidiva.

Atualmente, também estão em desenvolvimento dezenas de estudos sobre novas terapias alvo, com o intuito de oferecer mais opções de tratamento às pessoas com câncer colorretal. Alguns desses são anticorpos monoclonais, como os que já estão em uso, e outros com as drogas convencionais, que passarão a ser utilizadas via oral.


Imunoterapia

Vários estudos com vacinas para tratar o câncer colorretal ou impedir a recidiva estão em andamento. Ao contrário das vacinas que impedem doenças infecciosas, estas vacinas são destinadas a aumentar a reação imunológica do paciente para combater o câncer colorretal de forma mais eficaz.

Muitos tipos de vacinas estão em estudo, por exemplo, algumas envolvem a remoção de células do sistema imunológico do próprio paciente a partir do sangue, que são expostas, em laboratório, a uma substância que fará com que elas ataquem as células cancerígenas, quando colocadas de volta ao corpo do paciente. Neste momento, estes tipos de vacinas estão disponíveis apenas em ensaios clínicos.


Fonte: American Cancer Society