sábado, 30 de novembro de 2013

Seu cabelo pode virar peruca e ajudar mulheres com câncer






Acha fútil pensar no cabelo estando com uma doença tão grave como o câncer de mama? Não é. "A preocupação com os fios sinaliza que a paciente está pensando nela, o que é essencial nesse momento em que precisa fazer o tratamento da maneira correta. Além disso, o cabelo contribui para que ela se reconheça como mulher e consiga se adaptar à nova identidade visual provocada pela quimioterapia e, em alguns casos, pela retirada da mama", explica a psicóloga e psicoterapeuta Maria da Glória Gimenes, coordenadora do serviço de psico-oncologia da Clinonco – Clínica de Oncologia Médica e do curso de especialização em psico-oncologia do Hospital Pérola Byington, ambos em São Paulo. A especialista vai além: "Com a peruca, a mulher se sente mais bonita e confiante para se apresentar à sociedade, voltar a sair com os amigos, ir ao cinema e ao supermercado. Enfim, não tem motivos para se isolar", completa a psicóloga.

Concorda com ela a presidente da Fundação Laço Rosa, instituição sem fins lucrativos que desenvolve ações para mostrar a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. "A perda do cabelo é a fase em que a pessoa não pode mais mentir para ela e para os outros que está doente. E a falta dos fios atinge diretamente a autoestima feminina", afirma Marcelle Medeiros, presidente da organização que é pioneira no projeto Banco de Perucas Online, que envia gratuitamente e para todo o país perucas para pacientes que estão fazendo quimioterapia. "Em três anos de atuação distribuímos mais de 400 próteses capilares, um número pequeno perto das cerca de 30 mulheres que nos procuram todos os meses em busca do acessório", completa Marcelle, que aceita doações de cabelo para a confecção das perucas. Para doar, é necessário que o fio tenha pelo menos 15 centímetros (o que dá mais ou menos um palmo) e seja cortado da maneira correta. Para isso, basta avisar seu cabeleireiro da sua intenção e pedir para ele prender o cabelo num rabo-de-cavalo e tosá-lo rente ao elástico, para que a raiz fique separada da ponta. Mais informações pelo telefone (21) 2567-0578 ou no site www.fundacaolacorosa.com.

Transformação radical
Esses fios transformam não só a vida de quem recebe, mas também de quem os dá. E casos emocionantes não faltam. "Há o da garotinha de nove anos de idade que ouviu falar da nossa causa e perturbou a mãe para cortar o cabelo e nos enviar; e o da paciente que recebeu a peruca num dia que tinha um encontro e estava a ponto de desistir por vergonha de aparecer careca diante do rapaz", lembra a presidente do Laço Rosa, que está prestes a fechar parceria com uma instituição carcerária para receber doação das presas numa ação semelhante a que é realizada pela instituição norte-americana Locks Of Love, com o diferencial de que elas oferecem perucas exclusivamente para crianças.

Manutenção
Para que a peruca dure, continue bonita e com aspecto de bem tratada, é preciso limpá-la do jeito certo. Faça assim: vire a peruca ao contrário e passe-a numa bacia cheia de água fria e uma pequena quantidade de xampu neutro. Deixe escorrer por cinco minutos e coloque-a em outra bacia com água fria e condicionador. Deixe secar ao natural, em cima de uma toalha, e só desvire a peruca quando ela estiver completamente seca. A partir daí você pode escovar e usar.



Fonte: UOL Mulher BELEZA

Câncer de Tireóide: os novos aliados do exame de TSH na detecção da doença





Em 2012, o câncer de tireóide figurou entre os cinco primeiros colocados no ranking dos tumores mais comuns entre o sexo feminino, segundo o Instituto Nacional de Câncer, o Inca, no Rio de Janeiro. Quando esse tipo de câncer afeta a produção de hormônios na tireóide, o metabolismo todo sente o baque. Se os níveis caem, o hipotireoidismo - disfunção mais comum - se impõe, provocando perda do desejo sexual, ganho de peso e outros sintomas. Já quando há hormônios demais, o hipertireoidismo deixa a pessoa irritadiça, com taquicardia e até depressão.

A questão é que continua difícil indicar um grupo que tenha maior predisposição a desenvolver células cancerosas na glândula. Além do histórico familiar e de nódulos aumentados na região, pouco se sabe sobre outros promotores da enfermidade. "Consideramos como um dos fatores decisivos a exposição à radiação, geralmente devido a tratamentos anteriores à base de radioterapia no pescoço", conta o endocrinologista Adriano Namo Cury, do Hospital Samaritano, em São Paulo.

Menos ou mais TSH

Recentemente, cientistas da Universidade da Islândia descobriram uma associação entre baixos níveis do hormônio TSH, espécie de combustível da tireóide, e o risco de nódulos malignos na glândula. Eles analisaram o material genético de um grande grupo de cidadãos islandeses e concluíram que os que possuíam certos cromossomos estavam até 30% mais suscetíveis a desenvolver a doença. E esses mesmos cromossomos eram ligados ao déficit do TSH.

O resultado, no entanto, é controverso. "O que se sabe, na verdade, é o oposto. Indivíduos com excesso dessa substância teoricamente estariam mais sujeitos a apresentar câncer por terem uma carga extra de hormônios superestimulando a tireóide", contrapõe o endocrinologista Hans Graf, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.

Prevalência é maior nas mulheres

Se por um lado ainda é cedo para fazer a associação entre o TSH baixo e câncer, por outro o mapeamento genético tem potencial para responder uma outra questão. "Esses estudos são recentes, mas podem se transformar em descobertas que finalmente esclareçam por que a prevalência é maior nas mulheres", acredita o oncologista Gilberto Castro, do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo.

Além do genoma, joga contra o time das mulheres o excesso de estrogênio, principal hormônio no organismo delas. "Ele estimula a proliferação das células e pode favorecer o surgimento de tumores", analisa Graf.

Estilo de vida

Já outra pesquisa aponta na direção de um fator bem conhecido por fomentar quase todos os tipos de câncer: o estilo de vida . Embora seja sabido que cigarro e má alimentação estão diretamente relacionados à origem e ao crescimento de células cancerosas, agora, pela primeira vez, associou-se um estilo de vida repleto de maus hábitos aos tumores especificamente de tireóide. O responsável pelo feito é um grupo de cientistas chineses do Hospital de Mianyang. Eles publicaram no importante periódico americano Endocrine-Related Cancer um trabalho que focou pacientes com a doença e descobriu que eles apresentavam um índice muito alto de radicais livres no organismo. E tanto o cigarro quanto a má alimentação aumentam a quantidade de radicais livres no organismo.

Exame de TSH

Enquanto os avanços da ciência não resultam em novos consensos, os médicos têm algumas recomendações para prevenir o problema. Se não há histórico familiar ou sintomas, o monitoramento da tireóide deve começar aos 40 anos. "A partir daí, a cada cinco anos prescrevemos um exame que mede o TSH e fazemos um exame clínico para verificar se há nódulos no local", orienta Graf.

Autoexame

Ele ajuda a perceber se há caroços na região. Para realizá-lo, basta posicionar-se em frente ao espelho, inclinar a cabeça levemente para trás de modo a enxergar melhor o pescoço e, ao mesmo tempo, tomar um gole d’água. Enquanto você engole, a glândula vai subir e descer - não confunda com o pomo de adão - e, nesse momento, deve-se observar se há gânglios. Mas atenção: "Nem todos os nódulos são malignos, e a quantidade deles também não quer dizer que a pessoa necessariamente desenvolverá câncer", explica o endocrinologista Renato Zilli, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo.

E mais: se o temido diagnóstico chegar, as perspectivas de vencer o mal são boas. "Os tumores ali evoluem lentamente e os índices de cura são muito altos, mesmo quando há metástase", tranquiliza Castro.


Fonte: MdeMulher/ONCOGUIA

Colesterol 'alimenta' Câncer de Mama





Um estudo feito por cientistas nos Estados Unidos afirma que um subproduto do colesterol pode ajudar o câncer de mama a crescer e se espalhar pelo corpo.

A pesquisa sugere que o uso de medicamentos que diminuem o nível de colesterol - as chamadas estatinas --pode prevenir tumores.

O trabalho, que foi publicado na revista científica Science, ajuda a explicar por que a obesidade é um dos principais fatores de risco da doença.

No entanto, organizações que trabalham na conscientização e combate ao câncer de mama alertaram que ainda é muito cedo para recomendar o uso de estatinas na prevenção de tumores.
Entidades que combatem câncer de mama não recomendam uso de estatina e pedem mais estudos.

HORMÔNIOS

A obesidade já é considerada um fator de risco em diversos outros tipos de câncer, como mama, intestino e útero.

A gordura em pessoas acima do peso faz com que o corpo produza mais hormônios como o estrogênio, que pode facilitar a disseminação de tumores.

O colesterol é "quebrado" pelo corpo em um subproduto chamado 27HC, que tem o mesmo efeito do estrogênio. Pesquisas feitas com camundongos por cientistas do Duke University Medical Centre, nos Estados Unidos, demonstraram que dietas ricas em colesterol e gordura aumentaram os níveis de 27HC no sangue, provocando tumores que eram 30% maiores, se comparados a animais que estavam com uma alimentação regular.

Nos camundongos com dieta rica em gordura, os tumores também se espalharam com maior frequência. Testes feitos com tecidos humanos contaminados com câncer de mama também cresceram mais rapidamente quando injetados com 27HC.

"Vários estudos mostraram uma conexão entre obesidade e câncer de mama, e mais especificamente que o elevado colesterol está associado ao risco de câncer de mama, mas nenhum mecanismo foi identificado", afirma o pesquisador Donald McDonnell, que liderou o estudo.

"O que achamos agora é uma molécula, não o próprio colesterol, mas um subproduto abundante do colesterol, chamado 27HC, que imita o hormônio estrogênio e consegue de forma independente provocar o crescimento do câncer de mama."

MAIS PESQUISA

As estatinas já são usadas hoje em dia por milhões de pessoas para combater doenças cardíacas. Agora há estudos sugerindo que elas podem ajudar na prevenção ou combate ao câncer.

Mas entidades que lidam com saúde feminina não recomendam que as mulheres passem a tomar estatina por esse motivo.

"Até agora pesquisas que relacionam níveis de colesterol, uso de estatina e risco de câncer de mama ainda são inconclusivas", diz Hannah Bridges, porta-voz da Breakthrough Breast Cancer, entidade britânica de combate ao câncer de mama.

"Os resultados deste estudo inicial são promissores e se confirmados através de mais pesquisas podem aumentar nossa compreensão sobre o que faz com que alguns tipos de câncer de mama se desenvolvam."

Emma Smith, porta-voz de outra instituição, a Cancer Research UK, também afirma que ainda é "cedo demais" para que as mulheres passem a tomar estatina.


As duas entidades dizem que o colesterol pode ser combatido por meios alternativos ao uso de estatina. Uma forma é através de uma dieta mais saudável e de exercícios regulares.

Fonte: BBC BRASIL

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Nozes contra o Câncer de Mama





Pesquisa revela que elas são capazes de prevenir e combater tumores, até mesmo em estágio mais avançado.
Comum em receitas natalinas, esse fruto oleaginoso tem potencial para marcar presença o ano inteiro nas mesas brasileiras. Seus nutrientes - gorduras boas, caso do ômega-3, aminoácidos e algumas vitaminas, como a E - são responsáveis por benefícios como o controle da pressão arterial, a redução da taxa do colesterol ruim, o LDL, e até a cicatrização. Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade Marshall, nos Estados Unidos, comprovaram que uma nova benesse deve ser acrescentada a essa lista: a prevenção do câncer de mama, tipo mais frequente entre as mulheres.

O trabalho foi realizado com dois grupos de roedores. Um deles recebeu o que, para nós, equivaleria a 56 gramas - inclusive durante a gestação, através da alimentação da mãe - e o outro nem uma lasca sequer de nozes. Para os que tiveram os pratos salpicados com o alimento, o risco de desenvolver a doença caiu pela metade. E mais: os especialistas verificaram que, entre os que apresentaram esse câncer, o número e o tamanho dos tumores eram menores. Até mesmo a inclusão da oleaginosa na dieta após o diagnóstico da doença se mostrou uma estratégia bem-sucedida: as nozes brecaram a velocidade do crescimento do aglomerado de células malignas.

"É possível que a vitamina E atue junto com o ômega-3 de sua composição, dificultando o desenvolvimento do problema", sugere Elaine Hardman, a bioquímica que assina a pesquisa. "Já a suplementação do ácido graxo, sozinho, não proporcionou o mesmo efeito", ela vai logo esclarecendo. Isso talvez porque só quando combinadas essas substâncias auxiliem pra valer a manter as células saudáveis.

Quantidade em questão

Mas há um porém. A quantidade sugerida no estudo - 14 unidades diárias - está acima da que geralmente é recomendada pelos nutricionistas - de seis a dez nozes apenas por dia. Ora, a noz pesa na balança no quesito calorias e, em excesso, suas gorduras poli-insaturadas podem chegar até a diminuir as taxas do colesterol bom, o HDL. Apesar disso, a autora afirma que estudos realizados com a mesma quantidade não adicionaram quilos a mais à silhueta ou outras complicações. Será?

Para driblar essa questão de peso, existe uma tática: "As porções de nozes devem ser bem distribuídas ao longo do dia", aconselha Gilberto Simeone Henriques, coordenador do curso de nutrição da Universidade Federal de Minas Gerais. Simeone, aliás, acredita que outras oleaginosas, como amêndoas ou avelãs, possam se comportar de maneira semelhante à das nozes na prevenção de tumores de mama. Ele, no entanto, aconselha evitar qualquer uma delas à noite: "As gorduras, por exigirem mais trabalho para serem absorvidas, deixam o sistema digestivo muito lento". Daí, para quem logo se deita, uma indigestão pode dar as caras. Portanto, mulheres, caprichem nas nozes antes do anoitecer e protejam suas mamas.

Raio X da noz

Origem: fruto da árvore nogueira-comum, a noz é proveniente da Europa e da Ásia
Quais são seus principais nutrientes: ômega-3 e 6, vitaminas C e E, zinco, potássio e arginina, um aminoácido
Calorias: 698 (em 100 g)
Pode-se incluir nozes em: saladas, massas, tortas e doces

Benefícios já comprovados: protege o coração, diminui as taxas do colesterol ruim e evita o cansaço.

Fonte:  M de Mulher - Saúde

Obesidade pode estar ligada ao tipo mais hostil de Câncer de Mama









Obesidade pode estar ligada ao tipo mais hostil de câncer de mama.
 Uma pesquisa feita com cobaias na Universidade da Carolina do Norte, 
nos Estados Unidos, apontou que o excesso de peso talvez aumente o risco
 de um tipo agressivo de câncer de mama dar as caras. Essa variedade, 
conhecida como basal-símile, hoje acomete por volta de 15 a 20% das mulheres
 diagnosticadas com um tumor nos seios. E a obesidade patrocinaria esses tumores 
por alterar a produção de uma série de substâncias no organismo.

Fonte:  Revista Saúde é Vital

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

SUS amplia tratamento a pacientes com câncer de pulmão




Sistema Único de Saúde passa a dispor de remédios de alto custo para quimioterapia de pacientes em estágio avançado da doença

O anúncio inclui, ainda, a incorporação de mais dois medicamentos específicos para o tratamento de Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) no SUS. As portarias estão publicadas no Diário Oficial da União.

A partir deste fim de semana, pacientes de quimioterapia para o tratamento de câncer de pulmão pelo SUS terão à disposição o uso de cloridato de erlotinibe e de gefitinibe, medicamentos usados no tratamento da doença em estágio avançado, de células cancerígenas grandes ou já em metástase. Não haverá custo adicional e cerca de cinco mil pacientes, portadores de hipertensão arterial pulmonar e câncer de pulmão serão beneficiados com a nova incorporação ao SUS.

As portarias ainda abrangem o uso dos medicamentos brisentana e bosentana, usados no tratamento de HAP de falha primária ou secundária, ou em casos em que o uso de sildenafila é contraindicado. O custo dos medicamentos é reduzido, com preço negociado pelo SUS. O custo de tratamento mensal com os medicamentos para HAP será de R$ 530,00. O Ministério da Saúde negociou preços e conseguiu a redução de cerca de 50% em relação ao valor inicial proposto. No total, serão investidos R$ 12,5 milhões na compra dos medicamentos ao ano.

Histórico

Os portadores hipertensão arterial pulmonar têm muita dificuldade em respirar, pois as artérias pulmonares se tornam mais estreitas e o coração precisa fazer mais força para bombear o sangue até os pulmões. Tanto a ambrisentana como a bosentana fazem com que as artérias pulmonares se dilatem diminuindo a pressão sanguínea e trazendo alívio dos sintomas. Dois em cada três pacientes precisam do tratamento com estes medicamentos. No ano passado, foram registradas 1.181 internações e 633 mortes pela doença.

Os dois medicamentos para câncer de pulmão (Erlotinibe e Gefinibe), inibem o crescimento, a multiplicação e a sobrevida das células com tumor “Uma novidade importante deste tipo de medicamento é o fato de possibilitar que o tratamento ocorra dentro de casa, melhorando a qualidade de vida do paciente e da família”, observa o ministro da Saúde Alexandre Padilha.

No ano passado, 18.154 pessoas com a doença foram internadas. O câncer de pulmão é o segundo mais comum e o de maior letalidade no Brasil. “Segundo estimativas, estes medicamentos devem atender a cerca de 20% dos pacientes que, atualmente, são portadores de câncer de pulmão. São medicamentos extremamente caros, e muitas pessoas, não poderiam ter acesso a eles se não fosse pelo SUS”, explicou o ministro.

A compra acontecerá nos hospitais e serviços de saúde com tratamento para câncer, mediante financiamento via APAC (autorização de procedimento de alto custo). Não implicará em aumento de custos para o SUS. A decisão atende ainda aos anseios de entidades como a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologi em Oncologia. Com esta iniciativa, o SUS também atenderá aos pedidos de usuários que buscam os medicamentos por meio judicial. De 2011 até este ano, 160 processos estão em andamento no SUS, no valor total de R$ 2,9 milhões, relativos aos quatro medicamentos.

A inclusão dos medicamentos obedece às regras da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), que garantem a proteção do cidadão quanto ao uso e eficácia desses medicamentos.

No ano de 2012, o Ministério da Saúde incluiu 45 medicamentos e procedimentos no SUS, o que equivale ao dobro da média de incorporações feitas nos últimos seis anos, antes da criação da Conitec, em 2011.

Formada por sete órgãos de saúde, incluindo o Ministério da Saúde, a Conitec já analisou quatro vezes mais tecnologias do que a média entre 2006 e 2011.  Para aprovar uma nova tecnologia, a Comissão exige documentos e estudos que comprovem evidência clínica consolidada, eficácia, segurança e custo-efetividade dos produtos. O processo conta ainda com a participação da sociedade por meio de consultas públicas. Tais exigências criam a cultura nas empresas de apresentarem propostas a partir de estudos científicos que justifiquem seus produtos.

A criação da comissão também garante economia orçamentária para o governo. Apesar da incorporação de um maior número de procedimentos e medicamentos, o percentual do gasto do Ministério com assistência farmacêutica se mantém na mesma média dos últimos 10 anos.

Prazos

Após a recomendação favorável pela incorporação e publicação em portaria, o SUS tem mais 180 dias para garantir e disponibilizar a tecnologia à população. Esse prazo permite que o Ministério da Saúde defina a forma de compra do produto, que pode ser centralizada (sob responsabilidade do governo federal) ou descentralizada (com subsídios de estados e municípios).

Nesta fase também é elaborado, ou atualizado, o protocolo clínico  -que orienta os profissionais de saúde quanto ao uso do medicamento – e, ainda, realizada a distribuição do produto às secretarias estaduais de saúde. Atualmente, outras 115 tecnologias estão em análise pela Conitec para possíveis incorporações mediante a elaboração ou a atualização de protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas.

Casos

Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, só em 2012 foram registrados mais de 54 mil novos casos de câncer de pulmão no País. Segundo a comunidade médica, a principal causa da doença continua sendo o tabagismo.

Já a HAP é uma doença de incidência rara, com entre 30 e 50 casos registrados a cada um milhão de pessoas, embora afete particularmente determinados grupos de risco como portadores do vírus HIV (0,5%) e pacientes de anemia falciforme (entre 20% e 40% dos pacientes).



Desde 2009 o Supremo Tribunal Federal reconhece a obrigatoriedade do Estado garantir tratamento a pacientes de HAP, oferecido gratuitamente pelo estado de São Paulo desde decisão publicada no Diário Oficial do estado em 2007.

O relatório de recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) sobre o uso desses medicamentos está disponível para consulta na internet.



Fonte:
Diário Oficial da União

Ministério da Saúde  

Tomar refrigerante aumenta as chances de câncer de útero






De acordo com pesquisas, mulheres que tomam bebidas açucaradas têm mais de 78% de chances de desenvolver um tipo de câncer de útero. A doença atinge mulheres, em média, com 50 anos de idade, e é o quarto tipo de câncer mais comum no Reino Unido, matando mais de 2.000 mulheres todos os anos.

O estudo, que levou 14 anos para ser concluído, teve a participação de 25.000 mulheres entre 50 e 60 anos com câncer endometrial, que afeta o revestimento interno do útero.

Os participantes deram informações detalhadas sobre o que comeram e beberam. Mais de 50% das mulheres tomavam bebidas gaseificadas (refrigerantes) com açúcar. Quase 600 desenvolveram câncer de endométrio, a forma mais comum da doença, afetando gravemente o útero. No entanto, os pesquisadores não encontraram nenhum indício na versão diet (sem açúcar).

A Universidade de Minnesota disse que seus pesquisadores não podem descartar a possibilidade de que as mulheres que tomavam refrigerantes açucarados tivessem péssimos hábitos de saúde.

No entanto, os cientistas acreditam que o açúcar nos refrigerantes pode ser a chave, uma vez que pode fazer as mulheres aumentarem de peso. Isto é importante porque uma mulher obesa produz muito mais estrogênio que uma magra. Este hormônio induz a proliferação de várias células.

As mulheres com sobrepeso também tendem a produzir mais insulina, um hormônio ligado à doença. De acordo com o pesquisador Dr. Maki Inoue-Choi: "A investigação tem documentado a contribuição de bebidas adoçadas com açúcar na epidemia de obesidade”.

Ele prossegue: "Muito açúcar pode aumentar a ingestão total de calorias de uma pessoa e pode aumentar o risco de problemas de saúde como obesidade, diabetes, doenças cardíacas e câncer”.

O estudo, que foi publicado na revista Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention, é o mais recente a levantar a ingestão de refrigerantes sobre os efeitos da saúde.

Estudos anteriores ligaram o açúcar a uma série de problemas como ataques cardíacos, diabetes, obesidade, fragilidade óssea, câncer de pâncreas e próstata, fraqueza muscular e paralisia.

No entanto, de acordo com o portal DailyMail, a indústria de refrigerantes rebatem a pesquisa e afirmam que seus produtos são responsáveis por uma pequena quantidade da ingestão diária de calorias de uma pessoa.

Fonte: Zero Hora

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Por que o exemplo de Angelina Jolie é importante?






O New York Times publicou artigo da atriz Angelina Jolie, onde ela conta que se submeteu à mastectomia bilateral profilática, criando um furor mundial na discussão desse procedimento. Mas, afinal, esse é um tema importante? O Instituto Oncoguia considera que SIM.

Aproximadamente 10 a 15% das mulheres que desenvolvem câncer de mama têm esse câncer como consequência de uma predisposição genética hereditária. Isto quer dizer que elas herdaram, do pai ou da mãe, um gene com mutação, e esta mutação aumentou o risco de elas desenvolverem o câncer de mama. Embora estes 10 a 15% possam parecer pouco, para a mulher que de fato tem estas mutações predisponentes ao câncer, a probabilidade de desenvolver o câncer de mama ao longo da vida pode chegar a 85%. E mais que isso, na dependência do tipo de mutação presente, aumenta muito também o risco de desenvolver câncer de ovário, risco este que pode chegar a 55% ao longo da vida dessas mulheres.

Angelina é portadora de uma dessas mutações, no caso, do gene conhecido como BRCA1.

Uma mulher descobre que é portadora desta mutação predisponente ao câncer através de um teste genético, feito em amostra de sangue ou saliva. Mas a grande discussão não começa pelo teste, e sim por quem deve fazer o teste. Esse é o ponto chave. Saiba quem deve discutir a possibilidade de ter uma predisposição genética hereditária com seu médico. Ele é que determinará a necessidade de realizar o teste genético. Isto porque não são todas as pessoas com história familiar que devem fazer o teste, elas devem primeiro passar por avaliação médica antes de qualquer exame:

Mulheres saudáveis que tenham uma história familiar de câncer de mama, especialmente se ao diagnóstico esses parentes eram jovens;
Mulheres com parente sabidamente portador de mutação predisponente ao câncer;
 Mulheres saudáveis que tenham história de parentes com câncer de ovário ou de mama;
História de câncer de mama em homens na família.
Com base nessa história familiar, será feita uma avaliação oncogenética, sendo que o teste genético propriamente dito somente deve ser solicitado após a orientação de que fazer no caso de o teste ser positivo. Fazer um teste genético sem ter as orientações prévias pode ser uma receita de problemas, mais que de soluções. E via de regra, o teste genético é feito primeiramente no parente que já teve o câncer, e somente depois nas pessoas saudáveis da família.

Mas vamos lá, voltando ao caso de Angelina Jolie. Sabendo que ela tinha o teste positivo para mutação de BRCA1, e, portanto, um risco imenso de desenvolver tanto câncer de mama (até 85% ao longo da vida) quanto câncer de ovário (50% ao longo da vida), ela decidiu se adiantar e fazer a prevenção. A prevenção também poderia ser feita com:

Terapia hormonal.
Rastreamento com ressonância de mama e mamografia anuais (que detectariam precocemente um câncer, permitindo a cura).
Ela optou pela mastectomia profilática bilateral, na qual é retirada toda a glândula mamária, mas poupada a pele e mamilo, e colocada prótese bilateral. Com isso, o risco de ela desenvolver um câncer de mama diminui em mais de 90%. Sobra ainda o risco de câncer de ovário, para o qual ela terá a opção de retirada cirúrgica dos ovários. Normalmente, em casos como esse, recomenda-se que a retirada dos ovários ocorra somente depois que a mulher tenha tido seus filhos.

O que o artigo dela tem de fantástico é a abordagem por uma pessoa conhecida no mundo todo, sobre um tema que não pode ser tabu e que deve sim invadir nossas casas para que todos possam se informar e pensar sobre isso. Como ela mesma diz, ela continua se sentindo e sendo tão feminina quanto sempre foi, e, certamente continuará com uma vida ativa, produtiva e feliz.

Angelina Jolie deve ser parabenizada pela coragem e comprometimento com a saúde das mulheres do mundo!

Fonte:   Daqui pra frente/Mulher Consciente

Alimentação saudável + atividade física: Importantes aliados contra o câncer

Câncer de Mama Metastático





Câncer de mama metastático: Você sabe o que é?

Do ponto de vista científico:

Câncer de mama metastático ou recidivado: Após a realização da cirurgia existe o risco de que sobrem algumas células no local (recidiva local). Também podem permanecer células malignas nos vasos linfáticos e/ou nas veias, ocasionando uma recidiva regional ou à distância. Quando ocorre recidiva a distância, os focos de doença são chamados de metástases.
As metástases podem potencialmente ocorrer em qualquer lugar do corpo e, às vezes, em mais de um órgão. Os órgãos mais comumente atingidos são os ossos, fígado, pulmões, gânglios e cérebro.

E do seu ponto de vista, o que é?

Resolvi falar um pouquinho sobre esse tema após realizar recentemente um evento somente para pacientes que convivem com um câncer de mama metastático. O evento foi fantástico e muito especial, e pudemos também perceber algumas coisas bem importantes:

1. Nem toda paciente sabe o que é metástase;

2. Nem toda paciente sabe que tem metástase.

Confesso que fiquei bem assustada quando percebi isso. Afinal, como vocês sabem, eu sou super a favor e defensora da informação como uma excelente ferramenta de apoio no enfrentamento do câncer que pode sim ajudar e muito.  Sendo assim, me deparar com mulheres que desconhecem seu real estágio da doença me preocupa muito.
Sem conhecer seu real estágio da doença, como ela conversará sobre tratamentos com seu médico, sobre a melhor e mais nova opção para o seu caso? Como questionará sobre efeitos colaterais e sobre próximos passos para a sua vida como um todo?
Outro ponto que percebi conversando com mulheres enfrentando um câncer metastático foi que algumas preferem se afastar e negar esse momento, pois encaram como se estivessem numa fase terminal da doença. E isso não é verdade, certo? Viver bem com um câncer de mama metastático ou avançado é sim uma realidade hoje e o foco do tratamento pode continuar sendo a busca pela cura e/ou pela estabilização da doença, o que permite que a paciente leve sua vida normalmente, sempre dentro do possível, claro!



Fonte:  Mulher Consciente

sábado, 23 de novembro de 2013

Oncofitness: exercícios contra o câncer de mama




Oncofitness: exercícios contra o câncer de mama


Combinação de musculação e atividade aeróbia reduz os efeitos da quimioterapia e eleva a qualidade de vida das pacientes

Não são poucas as técnicas alternativas e tratamentos paliativos que buscam, de alguma forma, aliviar a dor e os efeitos colaterais da quimioterapia em pacientes com câncer. As opções, porém, nem sempre dependem exclusivamente do avanço da medicina.

A combinação de exercícios aeróbios e musculação – chamada por alguns especialistas de oncofitness – pode elever a qualidade de vida e ajudar a superar o coquetel de sentimentos que a doença provoca, especialmente em mulheres com câncer de mama.

Segundo Alexandre Evangelista, professor de educação física e instrutor de oncofitness do Hospital A.C Camargo, em São Paulo, a atividade física regular é capaz de reduzir em 20% os efeitos da quimioterapia.


Atividade física regular é capaz de reduzir os efeitos da quimioterapia
Na visão do personal, além de controlar a náusea e aliviar as dores crônicas, o exercício tem um resultado psicológico extremamente positivo.

“O câncer de mama, hoje, é altamente curável. O processo exige tratamentos, mas a maior dificuldade das mulheres é lidar com a mastectomia e com os danos à saúde mental provocados pela retirada da mama.”

Perder a imagem corporal é conseqüência imediata e quase inevitável para a maioria das pacientes. Raiva, depressão e desânimo são sintomas recorrentes. Dentro deste cenário, o papel da musculação e do exercício aeróbio é resgatar a autoestima e o humor.

Durante o treino, explica o educador, o organismo libera beta endorfinas, enzimas que provocam a sensação de bem-estar, e citocina,substância que ajuda a combater processos inflamatórios. “São essas reações fisiológicas do corpo, estimuladas pelo exercício, que contribuem para a qualidade de vida dos pacientes e melhoram a forma como eles encaram a doença.”

O exercício aeróbio, revela o instrutor, além de estimular a perda de calorias e ajudar no controle de peso, fundamental no tratamento da doença, oferece equilibrio psicológico durante o processo. “Reduz a ansiedade e trabalha o sentimento de raiva em relação ao problema.”

Em média, a modalidade estimula uma perda de 10 calorias por minuto, três a mais do que é possível conseguir através da musculação. “Engana-se quem pensa que atividade resistida não tem gasto calórico. A diferença é que trocamos sete calorias por massa muscular, um ganho extremamente positivo para o organismo.”

Alexandre Evangelista pontua que a quimioterapia tende a provocar um défict de massa óssea e muscular. O trabalho com carga e peso é, na visão do professor, preventivo. “A musculação diminui o risco de fraturas por queda, melhora o equilíbrio e a força, o que se reflete diretamente na qualidade de vida dos pacientes.”

Condicionamento ou oncofitness?

Embora não faça o uso do termo oncofitness, o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), tem, há um ano, um trabalho bem similar de condicionamento físico dos pacientes. Para Christina Brito, fisiatra da Instituição, o exercício melhora o sono, o humor e tem um impacto muito grande na qualidade de vida.

O diagnóstico de câncer provoca, na maioria dos casos, uma postura mais passiva, protetora nos pacientes, de cuidados muitas vezes excessivos, revela a médica. A função do treino é retirá-los na inatividade e combater a fadiga, pois os sintomas depressivos são prejudiciais ao quadro.

“Os resultados são expressivos em mulheres com câncer de mama. Elas desenvolvem um potencial que não sabiam que tinham, ficam mais ativas, menos dependentes, mais confiantes e seguras.”

De acordo com a especialista, há estudos americanos que relacionam a prática de exercícios com a queda na taxa de mortalidade da doença feminina. “Ainda não sabemos as causas diretas, mas alguns trabalhos mostram que a mortalidade do câncer em mulheres com atividade física regular é mais baixa.”

Cancerofobia, uma inimiga da prevenção
No Icesp, o acompanhamento é feito em três sessões semanais, durante três meses. Os cuidados são maiores nas pacientes com linfoendema (acúmulo de líquido linfático nos tecidos, mas comum nos braços). Nesses casos, a carga deve ser mais baixa e a evolução, gradual. O trabalho também tem o objetivo educativo. A idéia é que os pacientes possam, após esse período, desenvolver os treinos sozinhos, em casa ou academias.

Limites

Ricardo Marques, oncologista do hospital Sírio Libanês, examina com cautela a recomendação. Na avaliação do médico, o exercício tem muito resultado em mulheres jovens, que enfrentam um processo de quimioterapia leve.

“É preciso ter muito cuidado ao generalizar. Em pacientes com outros problemas de saúde como obesidade, diabetes e hipertensão, ou em sessões mais intensas de tratamento pode ser prejudicial. A recomendação depende de idade, perfil, e tipo de tratamento”, endossa.

O especialista, entretanto, defende o potencial do condicionamento físico após a terapia. Segundo ele, a obesidade provoca o acúmulo de substâncias parentes da insulina no organismo, responsáveis por estimular o receptor nas células de câncer de mama.


“Atividade física depois do câncer reduz a presença dessas substâncias, diminuindo, assim, o estímulo sobre a célula tumoral. O resultado é objetivo: a chance de desenvolver um novo tumor tende a ser menor.”

Fonte:  Saúde iG

Câncer de mama praticamente “erradicado” com níveis mais elevados de vitamina D






Câncer de mama praticamente “erradicado” com níveis mais elevados de vitamina D

Publicado em 27 de fevereiro de 2013 por Vitamina D - Brasil

Em um encontro de pesquisadores da vitamina D, recentemente realizado em Torontobreast_cancer, Dr. Cedric Garland fez um anúncio de grande sucesso: o câncer de mama pode ser praticamente “erradicado”, elevando-se os níveis de vitamina D.

A vitamina D é “a cura” para o câncer de mama que a indústria do câncer ridiculamente afirma estar procurando. A cura já existe! Mas a indústria do câncer de mama simplesmente se recusa a reconhecer qualquer “cura” que não envolva a mamografia, quimioterapia ou fármacos de alto rendimento.

Vitamina D finalmente está ganhando alguns dos reconhecimentos que merece como um nutriente milagroso anti-câncer. É a solução para a prevenção do câncer. Ela poderia salvar centenas de milhares de vidas por ano só nos EUA. Mesmo Dr. Andrew Weil recentemente elevou sua recomendação de vitamina D a 2.000 UI por dia.

Esta é a vitamina que poderia destruir a indústria de câncer e salvar milhões de mulheres do câncer degradante, “tratamentos” prejudiciais empurrados pela medicina convencional. Não admira que eles não queiram falar sobre isso! A indústria do câncer prefere manter as mulheres ignorantes sobre essa vitamina que poderia poupar seus seios e suas vidas.

Abaixo estou reimprimindo a declaração completa do Dr. Cedric Garland após a conferência da vitamina D realizada recentemente em Toronto (2009).

Declaração do Dr. Cedric Garland

O câncer de mama é uma doença tão diretamente relacionada à deficiência de vitamina D que o risco de uma mulher de contrair a doença pode ser “virtualmente erradicado”, elevando seu status de vitamina D ao que os cientistas da vitamina D consideram ser níveis sanguíneos naturais.

Essa é a mensagem que o Dr. Cedric Garland, pioneiro da vitamina D, entregou em Toronto terça-feira como parte da conferência ” Diagnóstico e Tratamento da Deficiência de Vitamina D ” da Faculdade de Medicina da Universidade de Toronto – o maior encontro de pesquisadores de vitamina D na América do Norte este ano . Mais de 170 pesquisadores, funcionários de saúde pública e profissionais de saúde se reuniram no clube da Faculdade da UT para este evento marco.

A apresentação do Dr. Garland destacou uma entrevista que analisou vários aspectos do campo emergente da pesquisa da vitamina D – uma disciplina em expansão que tem visto mais de 3.000 trabalhos acadêmicos apenas este ano, os organizadores da conferência, disseram. Isso faz com que a vitamina D, de longe, seja o tema mais prolífico em medicina este ano, com trabalhos conectando a redução do risco em duas dúzias de formas de câncer, doenças cardíacas, esclerose múltipla e muitas outras doenças.

Dr. Reinhold Vieth, Professor Associado do Departamento de Medicina Laboratorial e Patobiologia da Universidade de Toronto e diretor do Laboratório Osseo e Mineral e no Hospital Mount Sinai , organizou o evento em conjunto com GrassrootsHealth - um grupo de defesa internacional da vitamina D, fundada pela sobrevivente do câncer de mama Carole Baggerly.

Baggerly implorou ao grupo de pesquisa a agir e incentivar os canadenses a saberem mais sobre a vitamina D e para aumentarem seus níveis de vitamina D.

Estima-se que 22.700 mulheres serão diagnosticadas com câncer de mama em 2009, segundo os últimos dados da Canadian Cancer Society.

Cerca de 97 por cento dos canadenses são deficiente de vitamina D em algum momento no ano, de acordo com a pesquisa da Universidade de Calgary – em grande parte devido às latitudes do norte do Canadá e a fraca exposição solar. Luz solar é de longe a fonte mais abundante de vitamina D – chamada de “vitamina do sol” – com salmão e leite fortificado sendo as outras fontes. A suplementação de vitamina D ajuda a elevar os níveis para muitos também.

O painel “D-action” da GrassrootsHealth – 30 dos principais pesquisadores do mundo em vitamina D e muitos outros adeptos da vitamina D – recomenda 2.000 UI de vitamina D por dia e níveis de vitamina D no sangue de 40 a 60 nanoramas por mililitro conforme medido por um exame de sangue de vitamina D.

Vieth apontou que os níveis de vitamina D naturais dos mamíferos que vivem no exterior em climas quentes é superior – até 80 nanogramas por mililitro. E Garland , cuja apresentação foi intitulada “Câncer de mama como uma doença da deficiência de vitamina D” apresentou dados mostrando que elevando o status de vitamina D perto destes níveis reduziu o risco de câncer de mama por mais de 77 por cento.

“A vitamina da luz solar” já foi pensada apenas para a saúde óssea, ajudando o processo de cálcio do corpo. Mas os trabalhos mais recente tem mostrado que todas as células do corpo tem “receptores de vitamina D”, que ajudam a controlar o crescimento celular normal. Além disso, Garland apresentou novos elementos de provas de que baixos níveis de vitamina D comprometem a integridade da ligação celular à base de cálcio nos tecidos, que quando erodida permite que células do câncer se espalhem mais facilmente.

Grassroots Health está tentando aumentar consciência sobre a vitamina D entre os canadenses. Apesar do nível de epidemia de deficiência de vitamina D no Canadá, menos de 9 por cento dos canadenses já tiveram seus níveis de vitamina D verificados por um profissional e a maior parte dos que já testaram não sabe seu nível sanguíneo de vitamina D.

Fonte:  Vitamina D - Brasil

Dia do Combate ao Câncer Infantil




Hoje nossa homenagem vai para todas as crianças que estão lutando contra o câncer infantil.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Alterações no paladar durante o Tratamento de Quimioterapia





O tratamento do câncer tem por finalidade a cura ou alívio dos sintomas da doença. Os tratamentos com medicamentos (quimioterapia, terapia alvo, hormonioterapia), cirúrgicos e radioterápicos podem provocar efeitos colaterais que variam de paciente para paciente dependendo de múltiplos fatores, podendo ser diferentes quanto a intensidade e duração. Alguns pacientes poderão apresentar efeitos colaterais mais severos, outros mais leves ou mesmo não apresentar qualquer efeito colateral. Em caso de você apresentar algum efeito colateral devido ao tratamento que está realizando procure imediatamente seu médico para receber as orientações necessárias para seu caso.

Alterações do paladar provocam mudanças no gosto dos alimentos durante ou após o tratamento do câncer. Alguns alimentos podem tem sabor diferente, podem não ter muito gosto ou simplesmente tudo pode ter o mesmo gosto. Comidas amargas, doces, salgadas podem ter sabor diferente do que antes do tratamento, e algumas pessoas podem sentir um gosto metálico ou químico na boca, especialmente após comer carne ou outros alimentos com grandes quantidades de proteína. As alterações no paladar podem levar à aversão alimentar, perda de apetite e perda de peso.
Causas
A alteração do paladar é um efeito colateral comum da quimioterapia. Cerca de 50% das pessoas que recebem quimioterapia apresentam variações no paladar. Essas alterações geralmente cessam dentro de três ou quatro semanas após o término do tratamento.
O tratamento radioterápico da região da cabeça e pescoço pode causar alteração no paladar por danificar as células localizadas na língua. A radioterapia também pode causar alterações no olfato, visto que o cheiro e o gosto estão intimamente ligados, as mudanças no olfato podem afetar o sabor dos alimentos. As alterações do paladar provocadas pela radioterapia geralmente começam a melhorar a partir de três semanas a dois meses após o término do tratamento. No entanto essa melhora é gradativa e pode demorar até um ano, podendo não voltar a ser exatamente a mesma do que antes do tratamento.
Outras causas da alteração do paladar incluem a cirurgia de nariz, garganta ou boca, terapias biológicas, boca seca, infecções da boca e gengiva, problemas dentários, náuseas e vômitos.
Manejo
Não existem tratamentos específicos para problemas do paladar. Converse com o seu médico sobre qualquer alteração. O tratamento dentário pode ajudar a melhorar as mudanças causadas por infecções na boca, boca seca, ou problemas de gengiva. Dependendo da causa da alteração do paladar, algumas dicas podem funcionar melhor com alguns pacientes do que com outros:
Escolha alimentos que tenham bom cheiro e sabor.
Elimine o cheiro do preparo dos alimentos usando exaustor na cozinha.
Alimentos frios ou congelados podem ser mais saborosos que alimentos quentes.
Utilize utensílios de plástico ou vidro para diminuir o gosto metálico.
Use chiclete de menta sem açúcar ou doces duros para mascarar o sabor amargo ou metálico na boca.
Se as carnes vermelhas não têm sabor, tente outras fontes de proteína, como aves, ovos, peixe, amendoim, feijão ou produtos lácteos.
Tente marinar a carne em sucos de frutas ou vinhos doces.
Saboreie alimentos com ervas, especiarias, açúcar, limão, ou molhos.
Para evitar aversões alimentares causadas por náuseas e vômitos pós-quimioterapia, evite alimentar-se de uma a duas horas antes e até três horas após a quimioterapia.
Faça bochechos com bicarbonato de sódio antes das refeições para ajudar a neutralizar o gosto ruim na boca.
Mantenha a boca limpa e saudável, escovando os dentes com frequência.

Suplementos de sulfato de zinco podem ajudar a melhorar o paladar.

Fonte:  ONCOGUIA