O tratamento de pacientes portadores de tumores malignos
abrange uma gama muito grande de modalidades: cirurgia, radioterapia
(tratamento com radiação para destruir o tumor), quimioterapia convencional
(tratamento com medicamentos para controlar os tumores e matar as células
malignas), imunoterapia (tratamento que induz uma reação do sistema de defesa
do organismo contra as células tumorais) ou uma associação dessas terapias.
Muitos pacientes obtêm resultados positivos. Entre 50% e 60% vivem mais de três
ou cinco anos após o término dos tratamentos, sem evidência de doença maligna
detectável.
Os médicos oncologistas, especialistas no tratamento dos
tumores, se esforçam para oferecer o tratamento mais adequado para cada
paciente. Mas o que os pacientes poderiam fazer para melhorar suas chances de
cura e controle da doença? Para responder a esta pergunta, um grupo de
pesquisadores e especialistas, liderados pela professora Kathryn Schmitz, da Universidade
da Pensilvânia, se reuniu a fim de encontrar evidências científicas que
sugerissem ações eficientes. Após alguns anos de estudos e discussões, os
especialistas publicaram recentemente, na revista médica Medicine and Science
in Sports and Exercise, as suas indicações.
Em resumo, a recomendação é para que os pacientes com câncer
evitem o sedentarismo, mesmo durante o tratamento da doença. Se o oncologista
não se opuser, os pacientes devem manter suas atividades físicas. Os estudos
avaliados nesta pesquisa mostram que a atividade esportiva oferece vantagens
tão claras para os pacientes com câncer quanto para aqueles que se curaram e
receberam de seus médicos a recomendação do exercício físico como absoluta. Por
outro lado, ficou claro nesta publicação que pouco se sabe sobre os mecanismos
exatos responsáveis pelos benefícios do exercício físico. Os esportistas com
câncer têm melhor qualidade de vida, respondem mais frequentemente aos
tratamentos e apresentam menor incidência de recidiva tumoral ou de
aparecimento de novos cânceres. Apesar disso, exercício regular deve ser
mantido ou iniciado por portadores de tumores malignos.
Fonte: ONCOMED
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